2023/12/28

EEE - Níveis de Ensino: Iniciativa Universidades Europeias

 

(Imagem retirada do site das Universidades Europeias)


O ensino superior deve assentar em valores partilhados, como a excelência e a inclusão. A Europa alberga perto de 5 000 instituições de ensino superior, 17,5 milhões de estudantes do ensino superior, 1,35 milhões de docentes do ensino superior e 1,17 milhões de investigadores.

O ensino superior ocupa uma posição única na educação, na investigação e na inovação, servindo a sociedade e a economia. Uma Universidade Europeia é uma aliança transnacional que conduzirá às universidades do futuro, promovendo a identidade e os valores europeus e revolucionando a qualidade e competitividade da Educação Superior Europeia.

A iniciativa Universidades Europeias estabelece o apoio a 60 Universidades Europeias, envolvendo mais de 500 instituições de ensino superior até meados de 2024.

Para apoiar a plena implantação das Universidades Europeias, foi lançado um novo convite à apresentação de propostas Erasmus+ para apoiar as universidades europeias em toda a Europa, com um orçamento total de 384 milhões de EUR. Após o convite à apresentação de propostas Erasmus+ de 2022, são agora 44 as Universidades Europeias, que reúnem, atualmente, 340 instituições de ensino superior em capitais e regiões remotas de 31 países, de todos os Estados-Membros da UE, bem como da Islândia, da Noruega, da Sérvia e da Turquia. Ao estabelecerem parcerias com cerca de 1 300 parceiros associados, desde organizações não governamentais (ONG), empresas, cidades e órgãos de poder local e regional, as Universidades Europeias podem aumentar substancialmente a qualidade e o âmbito do ensino superior na Europa.

A existência de procedimentos administrativos em linha simples e seguros e a divulgação de informações é essencial para fomentar a mobilidade dos estudantes em toda a Europa. É também crucial promover a participação dos estudantes em atividades educativas e culturais. Desta forma a Iniciativa Cartão Europeu de Estudante criará um balcão único em linha, através da aplicação móvel Erasmus+, para que os estudantes possam gerir todas as etapas administrativas relacionadas com o seu período de mobilidade — antes, durante e após a sua estadia. Esta aplicação vai permitir aos estudantes encontrarem todas as informações de que necessitam para aproveitarem ao máximo a sua experiência de mobilidade no estrangeiro.

Até 2025, todos os estudantes na Europa deverão poder usufruir dos benefícios da Iniciativa Cartão Europeu de Estudante. Este cartão garante o intercâmbio seguro de informações e facilitará a transição entre instituições de ensino superior. Além disso, graças ao cartão, os estudantes poderão ainda aceder a cursos e a serviços em linha prestados noutras instituições de ensino superior. Permitirá igualmente a escolha dos programas de estudo e usufruir de atividades culturais em toda a Europa a preços reduzidos.

Os estudantes não serão os únicos beneficiários da iniciativa, na medida em que esta simplificará os procedimentos administrativos e a carga administrativa dos estabelecimentos de ensino superior, fomentando assim a mobilidade de todos.

As vantagens da Iniciativa Cartão Europeu de Estudante são: 

- acesso fácil a materiais didáticos antes da mobilidade, matrículas eletrónicas e reconhecimento automático de créditos;

- acesso imediato aos serviços da universidade de acolhimento, tais como bibliotecas, transporte e alojamento;

- descontos em atividades culturais em toda a União Europeia;

- gestão simplificada de todo o processo de mobilidade por via eletrónica — da seleção dos estudantes ao reconhecimento de créditos;

- identificação dos estudantes e intercâmbio simplificado e seguro dos respetivos dados, incluindo os registos académicos, entre instituições de ensino superior, por via eletrónica;

- redução dos encargos administrativos associados à mobilidade de estudantes.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt

 

MJS


2023/12/25

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Superior


(Imagem retirada do site do EEE)

O ensino superior deve assentar em valores partilhados, como a excelência e a inclusão. A Europa alberga perto de 5 000 instituições de ensino superior, 17,5 milhões de estudantes do ensino superior, 1,35 milhões de docentes do ensino superior e 1,17 milhões de investigadores.

O ensino superior ocupa uma posição única na educação, na investigação e na inovação, servindo a sociedade e a economia. Desempenha um papel fundamental ao contribuir para:

- a realização do Espaço Europeu da Educação (EEE) e do Espaço Europeu da Investigação (EEI), em sinergia com o Espaço Europeu do Ensino Superior;

- o desenvolvimento de economias sustentáveis e resilientes e para tornar a nossa sociedade mais ecológica, mais inclusiva e mais digital;

- proporcionar excelentes perspetivas de emprego aos europeus qualificados.

Uma vez que a Europa necessita de mais pessoas com competências de alto nível, os Estados-Membros da UE fixaram o objetivo de, até 2030, pelo menos 45 % dos jovens entre os 25 e os 34 anos obterem uma qualificação superior.

A Estratégia Europeia para as Universidades propõe centrar a atenção na consecução de quatro objetivos fundamentais: 

- reforçar a dimensão europeia do ensino superior e da investigação através de um conjunto de iniciativas que visem tornar-se a expressão visível de uma abordagem europeia, com um apoio financeiro adequado, a fim de ajudar as universidades a construir pontes e de levar a cooperação transnacional a um nível superior;

 - apoiar as universidades enquanto faróis do nosso modo de vida europeu, provendo competências de qualidade, relevantes e adaptadas ao futuro, a diversidade e a inclusão, e a proteção das práticas democráticas, dos direitos fundamentais e dos valores académicos;

- dotar as universidades dos meios necessários para agirem enquanto agentes de mudança na dupla transição ecológica e digital;

- reforçar as universidades enquanto motores da liderança da Europa e do seu papel a nível mundial, aprofundando a cooperação internacional dentro e fora da Europa e ajudando as universidades a tornarem-se mais viradas para o exterior e mais competitivas na cena mundial.

O apoio à execução estratégica baseia-se em quatro iniciativas, a saber:

 - continuar a implementar a iniciativa das Universidades Europeias em 60 Universidades Europeias, alcançando a meta de mais de 500 universidades até meados de 2024;

- trabalhar no sentido da criação de um estatuto jurídico para as alianças de instituições de ensino superior até meados de 2024;

- analisar as opções e as medidas necessárias para a obtenção de um diploma europeu conjunto (um diploma conjunto baseado em critérios europeus comuns) até meados de 2024;

- expandir a iniciativa do Cartão Europeu de Estudante, com a implantação de um identificador europeu único de estudante disponível para todos os estudantes em mobilidade em 2022 e para todos os estudantes das universidades europeias até meados de 2024.

A Proposta de recomendação do Conselho sobre a construção de pontes para uma cooperação europeia eficaz no domínio do ensino superior visa permitir uma cooperação transnacional mais profunda e sustentável entre as instituições de ensino superior, dar resposta aos atuais desafios e assegurar uma execução mais eficaz dos programas e atividades educativas conjuntas, congregar capacidades e recursos ou atribuir diplomas conjuntos.

 

Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS


 

2023/12/21

Exposição Virtual: "Retratos no Museu Virtual da Educação"

 

Um retrato é uma representação de uma pessoa através da pintura, desenho, fotografia ou mesmo através da escrita e da oralidade. Não deve apenas reproduzir a fisionomia, mas também o caráter e a personalidade. No que se refere à pintura, podem ser utilizados diversos materiais e técnicas pelos artistas. Geralmente inicia-se com um esboço a lápis, tinta, carvão ou óleo. O rosto é a primeira coisa a ser completada, seguindo-se o resto: corpo, paisagem, etc. O retrato pictórico perdeu alguma importância com a descoberta da fotografia.

Nesta exposição encontram-se retratos de alguns pintores de destaque no panorama nacional. É o caso de Leopoldo Battistini (1865 – 1936) pintor e ceramista italiano que se estabeleceu em Portugal em 1889. Foi professor de Desenho e Pintura na Escola Industrial de Brotero, em Coimbra e posteriormente, em 1903, na Escola Marquês de Pombal, em Lisboa. Renovou a indústria da cerâmica tendo fundado a “Fábrica de Cerâmica Constância” igualmente em Lisboa.

António Tomás da Conceição Silva (1869 – 1958) foi igualmente pintor e ceramista. Foi diretor do Grémio Artístico e estudou em Paris. Em 1901 foi um dos fundadores da Sociedade Promotora e exerceu o cargo de professor de Pintura e Desenho na Escola de Belas-Artes de Lisboa, na Escola Industrial Rodrigues Sampaio (1916) e na Escola Marquês de Pombal (1924). Abel Cardoso (1877 – 1964) também aqui surge representado, tendo estudado Belas Artes no Porto e em Paris.

Tomaz Pelayo (1898 – 1968) completou o Curso Especial de Pintura em 1925 e estudou em Paris entre 1925 e 1932. Foi professor na antiga Escola Industrial e Comercial de Santo Tirso, que adotará posteriormente o seu nome como patrono.


Pintura/Retrato

ME/401778/284

Escola Secundária de Fonseca Benevides

Pintura de autoria de José I. Ferreira Lobo (1883-1938) que retrata um homem de bigode com casaco, a óleo, lembrando a pintura naturalista. Será, supostamente, o Sr. José, o caseiro da prima Rita de Matos. 1911.


Pintura/Retrato

ME/402163/1

Escola Secundária Marquês de Pombal

Autorretrato de Leopoldo Battistini. Rosto fechado de cabelo grisalho, com óculos, trajando casaco vermelho com gravata do mesmo tom e camisa branca. Década de 30.


Pintura/Retrato

ME/402163/11

Escola Secundária Marquês de Pombal

Tia Tomásia, retrata a fácies das gentes da campina ribatejana, figurando com lenço roxo na cabeça e em que se pode observar toda uma angústia estampada no rosto, reveladora da vida dura que levou. 1916. Autoria: Leopoldo Battistini.


Pintura/Retrato

ME/402163/78

Escola Secundária Marquês de Pombal

Retrato de um antigo professor de Português, realizado por António Tomás Conceição Silva, enquanto professor de Desenho da Escola Industrial Marquês de Pombal. Em fundo escuro surge, em primeiro plano, o retrato do professor a meio corpo e a três quartos virado para a direita. Rosto comprido, testa larga, cabelo e bigode grisalho com um ligeiro sorriso nos lábios. Traja casaco preto, camisa de colarinho branca e gravata preta. Em segundo plano visualiza-se o tampo de uma mesa onde se encontra um lápis, um compasso, uma régua e vários livros e ao fundo uma estante. Faz parte de um conjunto de quadros a óleo, que homenageiam os mestres da 1.ª fase da Escola e que se encontram a decorar a Sala do Conselho Pedagógico. 1930


Pintura/Retrato

ME/402187/187

Escola Secundária Martins Sarmento

Pintura a óleo do primeiro Reitor do Liceu, o Dr. Manuel Jesus de Pimenta, da autoria de Abel Cardozo. A pintura está montada em moldura de madeira amarela. 1929


Pintura/Retrato

ME/402916/58

Escola Secundária de Tomaz Pelayo

Autorretrato de Tomaz Pelayo (1898 - 1968), patrono da escola. A pintura está montada em moldura de madeira pintada e foi realizada em óleo sobre tela. 1962


MJS




 

2023/12/18

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Escolar – A Garantia da Qualidade

 

(Imagem retirada do site do EEE)

 

A garantia da qualidade implica a revisão sistemática da prestação do ensino para manter e melhorar a sua qualidade, equidade e eficiência, englobando a autoavaliação das escolas, a avaliação externa (incluindo a inspeção), a avaliação dos professores e dos dirigentes escolares, bem como a avaliação dos alunos.

A Comissão ajuda os países da UE a desenvolverem os seus sistemas de garantia da qualidade. O grupo de trabalho que se dedica a esta área examina aspetos específicos das políticas relacionadas com a garantia da qualidade na educação, debate desafios comuns, partilha boas práticas e formula orientações sobre a garantia da qualidade para o desenvolvimento das escolas.

A qualidade também passa pelo multilinguismo nas escolas, uma vez que alunos migrantes trazem para a sala de aula as suas competências linguísticas e uma multiplicidade de novas línguas. No conjunto da UE, quase 10 % dos alunos aprendem numa língua que não é a sua língua materna.

É decisivo aproveitar este potencial e as escolas devem, portanto, adaptar os métodos de ensino de modo a atender de forma positiva aos contextos culturais e linguísticos dos alunos, criando as condições para que possam ter bons resultados escolares.

A Comissão colabora com as autoridades nacionais para identificar as estratégias mais eficazes para a aprendizagem de línguas em contextos multilingues e facilitar o intercâmbio das melhores práticas neste domínio.

No âmbito da estratégia geral da Comissão para as profissões docentes, serão criados recursos e material de apoio para os professores que trabalham com alunos de várias nacionalidades na sala de aula.

O bem-estar dos alunos nas escolas permite-lhes aprender e desenvolver o seu potencial. Isto significa sentirem-se seguros, valorizados, respeitados, integrados e ativos na vida académica. Passa também pelo relacionamento positivo com os professores e colegas, criando um sentimento de pertença.

Atualmente, os alunos sentem-se menos ligados à escola e assiste-se a um aumento do (cyber)bullying, com consequências extremamente negativas. Cerca de 20% das crianças em idade escolar têm ou tiveram, problemas de saúde mental, nomeadamente ansiedade e depressão, que se agravou durante o período pandémico.

O bem-estar dos professores e dos alunos está relacionado: os professores precisam de se sentir bem para contribuírem para o bem-estar físico e mental dos seus alunos.

As escolas são o ponto de partida para a valorização da saúde mental, uma vez que são o espaço onde as crianças permanecem por mais tempo durante o seu dia. Tem de haver um equilíbrio entre as competências cognitivas, sociais e emocionais para que a aprendizagem seja feita de forma positiva.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS



2023/12/14

Peça do mês de dezembro/2023

 


Transmissor de micro-ondas

Transmissor de micro-ondas utilizado no Laboratório de Física. O transmissor e recetor de micro-ondas permitem transmitir energia pela atmosfera sem recorrer a cabos. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda maiores que os dos raios infravermelhos, mas menores que o comprimento de onda das ondas de rádio. Estes modelos de transmissor e recetor permitem testar essa transferência de energia.

A peça está inventariada com o número ME/401250/283 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária de D. Dinis.


MJS

2023/12/11

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Escolar – O Abandono Escolar

 

(Imagem retirada do site do EEE)

 

O abandono escolar está associado ao desemprego, exclusão social, pobreza e problemas de saúde. As causas desta situação são variadas: problemas pessoais ou familiares, dificuldades de aprendizagem, situação socioeconómica precária, a forma como o sistema de ensino está organizado, o ambiente escolar e as relações entre professores e alunos.

As políticas para reduzir o abandono escolar precoce devem abordar uma série de questões e combinar políticas sociais e educativas. Os estudos feitos mostram que o impacto dos instrumentos políticos da UE é positivo: em média, a taxa de abandono escolar precoce diminuiu de 13,4 % em 2011 para 10,2 % em 2019 em toda a Europa.

No entanto, continua a haver diferenças consideráveis entre países e grupos demográficos. As pessoas de origem migrante, os jovens do sexo masculino e os residentes em zonas rurais têm maiores probabilidades de terminar o seu percurso escolar antes da conclusão da escolaridade obrigatória.

O conjunto de ferramentas europeias para as escolas proporciona aos decisores políticos e aos profissionais do ensino recursos e exemplos de práticas eficazes para promover o sucesso escolar e evitar o abandono escolar precoce.

O conjunto de ferramentas está organizado em torno de cinco áreas temáticas que são condições essenciais para uma abordagem do abandono escolar precoce que envolva toda a comunidade escolar. Cada área temática é descrita de forma mais pormenorizada no conjunto de ferramentas e complementada com medidas e exemplos práticos.

 

Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS


2023/12/07

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Escolar


 

(Imagem retirada do site do EEE)

A Comissão Europeia apoia este nível de ensino no âmbito nacional através da colaboração com os responsáveis políticos para desenvolver políticas e sistemas de ensino escolar e também através do programa Erasmus+.

As áreas prioritárias identificadas para o ensino escolar foram as seguintes:

- desenvolvimento de competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida;

- generalização de uma aprendizagem de elevada qualidade;

- apoio a alunos com necessidades educativas especiais, migrantes e redução do abandono escolar,

- apoio aos professores e dirigentes escolares

- ensino escolar equitativo e eficiente.

É imprescindível garantir o acesso de todos a uma educação inclusiva de qualidade de modo a promover o potencial de jovens e crianças, contribuindo para o desenvolvimento de competências essenciais. O domínio de áreas como a leitura, a matemática e as ciências são fundamentais para a progressão académica.

Atualmente os dados de que a União Europeia dispõe permite afirmar que um em cada 5 jovens de 15 anos de idade não possui competências suficientes de leitura, matemática e ciências. 10% dos jovens abandonaram precocemente a educação e apenas 84.3% dos jovens entre os 20 e os 24 anos de idade concluíram o ensino secundário. As causas desta situação apontam para os contextos socio económicos e culturais. Para além disso, o bem-estar dos alunos e o sentimento de pertença à escola estão a diminuir.

A União Europeia criou a iniciativa Percursos para o Sucesso Escolar no intuito de fazer face a estes desafios. As recomendações do Conselho do Espaço Europeu da Educação focam-se nos seguintes aspetos:

- gestão e governação das escolas, incluindo as questões relativas à garantia da qualidade;

- modalidades de aprendizagem — currículos e programas de estudos, métodos de avaliação, apoios e meios pedagógicos específicos, transição entre níveis de ensino;

- apoio aos alunos, ambiente de aprendizagem propício ao bem-estar dos alunos e interação positiva respeitadora da diversidade e promotora do bem-estar dos alunos na escola;

- reforço do papel dos professores na eliminação das desvantagens que afetam o desempenho escolar;

- participação dos pais e famílias na tomada de decisões e nas atividades escolares;

- colaboração dentro das escolas e fora das escolas com as partes interessadas e a comunidade em geral.

Foi igualmente criado o Prémio Europeu do Ensino Inovador que tem como objetivos celebrar os êxitos dos professores e das escolas e valorizar o seu trabalho; promover práticas de ensino e aprendizagem excecionais; proporcionar meios para a aprendizagem mútua; e salientar o valor do Programa Erasmus+ para a colaboração dos professores europeus e a criação do Espaço Europeu da Educação.

 

Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS


 

2023/12/04

EEE - Níveis de Ensino: Educação e Acolhimento na Primeira Infância



(Imagem retirada do site do EEE)


Este nível de ensino refere-se a crianças desde o nascimento até ao primeiro ano do ensino básico, cuja idade pode variar em cada Estado Membro.

As iniciativas neste nível de ensino incluem centros de dia e o ensino pré-escolar. Um elevado nível da educação nesta fase da vida da criança é um garante do sucesso educativo, bem-estar, empregabilidade e integração social. Como tal, é especialmente importante em casos de crianças que provêm de meios mais desfavorecidos.

A Comissão Europeia apoia os diversos estados e facilita a cooperação entre todos fornecendo dados e análises sobre esta área que está identificada como prioritária.

O Conselho da União Europeia identificou 5 componentes chave para um ensino de qualidade:

- acesso à educação e acolhimento na primeira infância;

- formação de profissionais especializados; 

definição de currículos apropriados

- administração e financiamento;

- monitorização e avaliação dos sistemas.

O objetivo é conseguir que pelo menos 96% das crianças entre os 3 anos e a idade de início do ensino básico tenham acesso à educação na primeira infância.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS


  

2023/11/30

Temas centrais do EEE: Diálogo Político


(Imagem retirada do site do EEE)

A União Europeia organizou uma série de fóruns de diálogo sobre a política em matéria de ensino superior, com vários países e regiões fora da Europa.

Parceria Oriental - iniciativa política conjunta que visa aprofundar e reforçar as relações entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, por um lado, e seis países parceiros do Leste, por outro: a Arménia, o Azerbaijão, a Bielorrússia, a Geórgia, a República da Moldávia e a Ucrânia. 

São debatidas questões políticas em quatro plataformas temáticas:

 - Reforço das instituições e boa governação;

- Desenvolvimento económico e oportunidades de mercado;

- Conectividade, eficiência energética, ambiente e alterações climáticas;

- Mobilidade e contactos entre as pessoas.

São privilegiadas as seguintes prioridades:

- Apoiar e capacitar os jovens, contribuindo para a elaboração de uma política de juventude inclusiva e baseada em dados concretos; 

- Apoiar a educação, a formação e a transição dos jovens para o mundo do trabalho através de um diálogo entre pares sobre as políticas e as instituições.

 

Cooperação UE-Sul do Mediterrâneo - A Comissão Europeia está empenhada em:

- Apoiar a modernização dos sistemas de ensino superior;

- Reforçar o apoio ao ensino e à mobilidade para fins de aprendizagem de estudantes, professores, pessoal universitário e jovens dos países do Sul do Mediterrâneo.

São vários os Programas que a União Europeia disponibiliza: Erasmus+, Ações Marie Skłodowska Curie ou a Fundação Europeia para a Formação.

 

Plataforma dos Balcãs Ocidentais para a Educação e a Formação - Esta cooperação inclui a Albânia, a Bósnia e Herzegovina, a Macedónia do Norte, o Kosovo, o Montenegro e a Sérvia.

O objetivo de longo prazo deste diálogo consiste em prestar assistência aos Balcãs Ocidentais com os seus esforços de reforma e prepará-los para as responsabilidades decorrentes da futura adesão à União Europeia, incluindo a plena participação nos programas da UE no setor do ensino.

 

África - A Parceria Estratégica África- UE, que envolve 107 universidades em 41 países africanos, bem como organismos regionais e estudantes. O diálogo resultou nas seguintes iniciativas: Tuning Africa (processo de colaboração que passa em revista as competências e aptidões necessárias para uma determinada disciplina) e a Harmonização dos sistemas de garantia da qualidade e de acreditação do ensino superior em África (HAQAA) que apoia o quadro pan-africano de garantia da qualidade e de acreditação.

África participa também ativamente no programa Erasmus+ e os investigadores africanos beneficiam de apoio através das Ações Marie Skłodowska Curie. O Programa de Mobilidade Académica Intra-África financia parcerias e ações de mobilidade entre universidades africanas.

 

Brasil - A UE e o Brasil assinaram uma Declaração conjunta sobre a cooperação no domínio da educação e da formação. A Comissão e as autoridades brasileiras responsáveis pela educação e a formação realizaram dois diálogos políticos a nível governamental e um simpósio.

 

Japão - O Acordo de Parceria Estratégica entre a UE e o Japão inclui uma série de diálogos políticos sobre educação, cultura e desporto. A cooperação com o Japão no âmbito de programas da UE, principalmente o Erasmus+, é bem reconhecida e as partes chegaram a acordo sobre uma nova cooperação para a mobilidade dos investigadores.

 

China - Na última década, a União Europeia e a China cooperaram estreitamente nos domínios da educação e formação, da cultura, do multilinguismo e da juventude. A cooperação consistiu em diálogos políticos regulares a nível governamental, bem como em realizações concretas em termos de projetos e eventos conjuntos. O HPPD é o mecanismo abrangente que congrega todas as iniciativas conjuntas UE-China no domínio dos intercâmbios entre pessoas. Estas iniciativas decorrem das conclusões dos diálogos entre dirigentes e altos funcionários, nas quais se definem os objetivos a longo prazo, se trocam boas práticas e se exploram os eventuais domínios da futura cooperação. O HPPD visa contribuir para reforçar a confiança mútua e para consolidar a compreensão intercultural entre a UE e a China.

 

Índia - A União Europeia e a Índia cooperam numa série de questões no domínio da educação, nomeadamente:

- A modernização do ensino superior;

- A excelência académica;

- A mobilidade dos docentes e dos estudantes;

- O ensino e a formação profissionais;

- A aprendizagem ao longo da vida;

- A transparência;

- A qualidade e a equidade na educação;

- O reconhecimento mútuo das qualificações.

 

México - Desde 2010, a Comissão Europeia e as autoridades mexicanas responsáveis pela educação e a formação realizaram dois diálogos políticos a nível governamental. O objetivo destes diálogos consistiu em debater, a alto nível, temas de interesse comum, a fim de proceder ao intercâmbio de boas práticas e de identificar áreas concretas para futura cooperação.

 

África do Sul - a União Europeia e a República da África do Sul reconheceram o contributo fundamental da educação e da formação para o desenvolvimento das sociedades e economias baseadas no conhecimento, bem como o papel crucial que desempenham na promoção do crescimento e do emprego.

 

Coreia do Sul - A União Europeia (UE) e a República da Coreia (RC) cooperam, em especial no domínio do ensino superior, reconhecendo ambas o contributo fundamental deste domínio para o desenvolvimento de uma economia globalmente competitiva e baseada no conhecimento, promovendo assim o crescimento económico e o emprego.

 

Estados Unidos da América - A cooperação com os Estados Unidos da América é apoiada através de programas da União Europeia para a cooperação universitária abertos a todo o mundo, sendo fomentada por outras iniciativas complementares, incluindo uma vertente bilateral do Programa Fulbright-Schuman que financia licenciaturas e pós-graduações, bem como investigação e conferências no domínio das relações UE-EUA. O Seminário de jovens dirigentes da UE e dos EUA é uma plataforma que visa promover os contactos interpessoais entre a UE e os Estados Unidos.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt

 

 MJS


2023/11/27

Temas centrais do EEE: o Espaço Europeu da Educação no mundo



(Imagem retirada do site do EEE)


A cooperação internacional ao nível da educação é fundamental para solucionar os desafios globais existentes e emergentes. A partilha de conhecimentos, políticas e práticas nestes domínios ajuda também a atingir as prioridades geopolíticas da União Europeia.

Para solucionar estes desafios, a União Europeia está a tomar as seguintes medidas:

- expandir a dimensão internacional do Programa Erasmus+ (2021-2027), através de projetos de cooperação e de intercâmbio de pessoas;

- promover a atratividade do ensino superior europeu através do projeto Study in Europe;

- participar em diálogos políticos sobre educação e outros temas conexos com inúmeros países e regiões do mundo inteiro.

No que respeita às instituições de ensino superior é necessário estabelecer relações com o mundo exterior além-fronteiras, para realizar o seu objetivo de dotar os profissionais e os decisores do futuro das competências relevantes. Dar uma dimensão internacional às políticas de ensino superior da UE contribui para a realização dos objetivos políticos internos da UE em matéria de educação e formação. A cooperação internacional neste domínio apoia igualmente a inovação e a criação de emprego na UE através da mobilidade de competências entre países. Um período de estudo ou de ensino no estrangeiro é reconhecido por todos como um fator que melhora a empregabilidade individual.

Para além disso, é uma ferramenta eficaz para apoiar os esforços da diplomacia pública da UE em todo o mundo, incentivando o apoio às políticas da União Europeia além das suas fronteiras. Muitos projetos de cooperação no domínio do ensino superior estão a desenvolver competências que são necessárias para realizar progressos efetivos também relativamente a outros objetivos, por exemplo, para melhorar a eficiência energética, proteger o ambiente marinho ou garantir a segurança alimentar.

O programa Erasmus+ apoia a modernização dos programas de ensino, contribui para melhorar a qualidade do ensino e da educação, apoia uma governação mais transparente da educação e a cooperação entre os setores público e privado neste domínio.

É importante promover o ensino superior europeu a estudantes e investigadores de países que não pertencem à União Europeia. A iniciativa da Comissão Estudar na Europa disponibiliza uma plataforma que permite promover e facultar informações sobre os sistemas e as instituições de ensino superior dos países europeus. A plataforma e as suas atividades nas redes sociais ajudam os estudantes a fazer uma escolha fundamentada sobre destinos e programas de estudo na Europa, informando-os também sobre aqueles que podem ser menos conhecidos no estrangeiro.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS


 

2023/11/23

Temas centrais do EEE: Educação Ecológica

 

(Imagem retirada do site do EEE)


A União Europeia pretende encorajar o ensino a contribuir para a transição ecológica e para a sustentabilidade. Os estudantes de todas as idades têm de ser capazes de desenvolver os conhecimentos, as competências e as atitudes para viver de forma mais sustentável, mudar os padrões de consumo e contribuir para um futuro mais ecológico. A educação e a formação são essenciais para ajudar as pessoas a passar da tomada de consciência à ação individual e coletiva em favor do ambiente.

No entanto, apesar de existirem cada vez mais iniciativas, a educação para a sustentabilidade ambiental ainda não faz parte das práticas educativas na UE.

A Comissão Europeia está a combater estes problemas através de um conjunto de ações:

- a Educação ao Serviço da Proteção do Clima, uma comunidade em crescimento de estudantes e professores que tomam uma posição ativa em questões relacionadas com as alterações climáticas e a sustentabilidade;

- uma proposta de recomendação do Conselho sobre a aprendizagem direcionada para os objetivos da sustentabilidade ambiental;

- o novo Quadro Europeu de Competências em Matéria de Sustentabilidade estabelece conhecimentos, competências e atitudes que todos os estudantes necessitarão para a transição ecológica;

- a iniciativa Investigadores nas Escolas dá aos jovens investigadores a oportunidade de dialogarem com professores e estudantes sobre as alterações climáticas e o desenvolvimento sustentável;

- colaboração com o Banco Europeu de Investimento (BEI), que permite aos Estados-Membros acederem ao financiamento para infraestruturas educativas sustentáveis e o desenvolvimento de capacidades e pedagogias

- os programas Erasmus+ (2021-2027) e Corpo Europeu de Solidariedade tornaram-se mais verdes e mais digitais.

Os europeus consideram as alterações climáticas um dos problemas mais graves com que o mundo se depara nos dias de hoje. O setor da educação e formação, como todos os setores, deve tomar medidas para dar resposta a esta crise planetária:

- dotar os discentes e os educadores dos conhecimentos, competências e atitudes necessárias para uma economia e uma sociedade mais ecológicas e sustentáveis;

- ajudar as instituições de ensino e formação a integrar a sustentabilidade no ensino e na aprendizagem e em todos os aspetos do seu funcionamento;

- criar um entendimento comum sobre as mudanças profundas e transformadoras necessárias na educação e na formação para a sustentabilidade e a transição ecológica.

O Conselho da União Europeia adotou uma Recomendação sobre a aprendizagem em prol da transição ecológica e o desenvolvimento sustentável que pode ser integrada em todos os aspetos da educação e da formação. Apela aos Estados-Membros que:

- tornem a aprendizagem para a transição ecológica e o desenvolvimento sustentável uma prioridade nas políticas e nos programas de educação e formação;

- proporcionem a todos os alunos oportunidades para estudar a crise climática e a sustentabilidade no ensino formal e no não formal;

- mobilizem fundos nacionais e da UE para investir em equipamentos, infraestruturas e recursos ecológicos e sustentáveis;

- apoiem os educadores para que estes desenvolvam os conhecimentos e as competências necessárias para dar aulas sobre a crise climática e a sustentabilidade e para aprender a lidar com a eco ansiedade dos seus alunos

- criem ambientes de aprendizagem propícios à sustentabilidade que abranjam todas as atividades e áreas de funcionamento de um estabelecimento de ensino e permitam um ensino e uma aprendizagem práticos, interdisciplinares e pertinentes para os contextos locais;

- envolvam ativamente os estudantes e o pessoal, as autoridades locais, as organizações de juventude e a comunidade de investigação e inovação na aprendizagem para a sustentabilidade.

A Comissão Europeia apoia a aplicação da recomendação através de um grupo de trabalho específico sobre a sustentabilidade na educação, Aprendizagem para a Sustentabilidade. O grupo publicou uma série de documentos informativos e mensagens políticas fundamentais sobre temas como a sustentabilidade de toda a escola, os planos curriculares e as competências, a conceção de políticas eficazes e a formação de professores.

O Quadro Europeu de Competências em matéria de Sustentabilidade («GreenComp»), foi publicado em janeiro de 2022 e pode ser utilizado em programas e políticas de educação e formação em contextos formais, não formais e informais. O quadro define os quatro grupos de competências relacionados com a sustentabilidade que devem ser adquiridos pelos aprendentes de todas as idades. Cada competência tem três subpartes, a saber:

1. Incorporar valores de sustentabilidade

    - valorizar a sustentabilidade;

    - apoiar a equidade;

    - promover a natureza.

2. Integrar a complexidade na sustentabilidade

    - pensamento sistémico;

    - pensamento crítico;

    - enquadramento de problemas.

3. Agir em prol da sustentabilidade

    - agência política;

    - ação coletiva;

    - iniciativa individual.

4. Prever futuros sustentáveis

    - literacia sobre o futuro;

    - adaptabilidade;

    - pensamento exploratório.

5. Financiamento

Três das academias, iniciadas em 2022 e com uma duração de três anos, centram-se especificamente na sustentabilidade:

- A EduSTA (Academy for Sustainable Future Educators) criará percursos de aprendizagem em que os professores possam desenvolver e demonstrar as suas competências em matéria de educação para a sustentabilidade através de emblemas digitais. 

- O projeto TAP-TS (Teacher Academy Projects) produzirá, testará e validará pacotes de recursos relacionados com a sustentabilidade destinados às escolas e à formação de professores. 

- A CLIMADEMY centra-se em ajudar os professores a compreender melhor as causas, o impacto e as possibilidades de atenuação das alterações climáticas e criará uma rede de professores com formação no domínio das alterações climáticas. 


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS