“Entre
o Castelo e o rio Lis nasceu e cresceu Leiria. Enamorada por dois rios, o Lis e
o Lena, banhando-se nas areias douradas do Atlântico, povoada de belas matas, a
cidade de Leiria propicia a quem a visita locais inesquecíveis e de raro
encanto.
Capital
de distrito e localizada no centro litoral do país, a atração pelo concelho de
Leiria está à vista: rios, praia, pinhal, lagoas, salinas, abrigos rupestres,
arquitetura religiosa e civil, a monumentalidade das construções medievais,
museus, termas, tradições populares nas suas manifestações mais puras,
artesanato e muita, muita e rica gastronomia."
Este
museu foi criado em 1917 devido aos esforços de Tito Larcher (1865 – 1932),
como Museu Regional de Obras de Arte, Arqueologia e Numismática de Leiria. Em 2006,
o Convento de Santo Agostinho (1577) passou a alojar esta instituição. Tem dois
espaços expositivos, um permanente onde se conta a história de Leiria e outro,
temporário, que acolhe diversas temáticas
Este
museu reúne o maior núcleo das obras de José Malhoa (1855 – 1933), um dos mais
conhecidos pintores portugueses, e uma importante coleção de pintura e
escultura dos séculos XIX e XX. Aqui pode observar-se igualmente uma secção de
cerâmica típica das Caldas da Rainha com um conjunto de 60 esculturas de
terracota da autoria de Bordalo Pinheiro.
O
Museu do Vidro reúne uma coleção ligada à produção vidreira portuguesa da
Marinha Grande, incluindo peças desde o século XVII até aos dias de hoje. Para
além disso, possui uma grande quantidade de peças de vidro de artistas
nacionais e estrangeiros.
A
partir da exposição realizada para celebrar os 100 anos de cinema em Portugal,
surgiu a ideia de constituir um Museu da Imagem. Só em 2003 abriu ao público,
tendo-se instalado definitivamente nos Antigos Celeiros da Mitra, junto das
muralhas do Castelo de Leiria. Contem três áreas distintas: pré-cinema,
fotografia e cinema. Aqui pode observar teatros de sombras, lanternas mágicas,
fotografia, projetores, entre outros.
Criado
em 1983, o Museu da Cerâmica encontra-se na Quinta Visconde de Santarém, Caldas
da Rainha, próximo da antiga fábrica Bordalo Pinheiro. Inclui várias peças da
autoria de Rafael Bordalo Pinheiro representativa da Fábrica de Faianças das
Caldas da Rainha, num período entre 1884 e 1905. Tem um núcleo de peças da
Fábrica do Rato (1767 – 1779) e várias cerâmicas nacionais e estrangeiras, incluindo
Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro e Cecília de Sousa.
Este
museu dedica-se ao estudo, conservação e divulgação da Renda de Bilros de
Peniche. Remontando provavelmente ao século XVII, a renda era elaborada pelas
mulheres dos pescadores à porta das suas casas. A arte mantem-se viva devido
aos rendilheiros que continuam a tradição.
MJS