2020/01/22

Exposição Virtual: "A Bússola no Museu Virtual da Educação"


A bússola é um instrumento científico utilizado na navegação para orientação relativamente à direção a seguir. Na sua maior parte as bússolas são constituídas por uma agulha magnetizada suspensa pelo seu centro de gravidade e colocada numa zona plana. Aponta sempre para o eixo norte-sul, alinhando-se de maneira precisa com o campo magnético da Terra. Para utilizar corretamente este aparelho é necessário o auxílio de um mapa cartográfico para que se possa corrigir a leitura, uma vez que os pólos magnéticos e geográficos não são coincidentes. Existem outros tipos de bússolas com funções mais amplas como é o caso da bússola de inclinação e declinação, topográfica, de Oersted, de tangentes ou de marear.



Bússola de marear
ME/ESMC/313
Escola Secundária Machado de Castro

O instrumento era usado para realizar experiências nas aulas de Física. É composto por uma agulha magnética na horizontal suspensa pelo centro de gravidade, e aponta sempre para o eixo norte-sul, pois segue a direcção do norte magnético da Terra. Fornece a uma direcção de referência conhecida, que é de grande ajuda na navegação, permitindo a identificação dos pontos cardeais (norte, sul, este e oeste). Uma bússola pode ser usada com um relógio e um sextante para fornecer uma capacidade de navegação bem precisa. Contudo, uma bússola a bordo de uma embarcação não é chamada de bússola, mas sim agulha de marear, ou simplesmente agulha.



Bússola de Oersted
ME/400129/41
Escola Secundária D. Sancho II

A bússola magnética de declinação e inclinação apresenta um anel graduado, dividido em quatro quadrantes de 90º cada, tendo ao centro uma agulha magnética móvel. Este tipo de bússola permite avaliar a intensidade e a direcção do campo magnético terrestre, em cada ponto do globo. Estando o anel na posição horizontal, o ângulo indicado pela agulha assinalará o valor da declinação magnética. Estando o anel na posição vertical, a leitura do ângulo que a agulha magnética faz com a barra (desvio vertical) indica a inclinação do campo magnético terrestre que é variável de lugar para lugar.



Bússola das tangentes de Kolbe
ME/400270/212
Escola Secundária Jácome Ratton

Instrumento utilizado para medir correntes eléctricas. A bússola de tangentes, tal como a bússola de senos, foi inicialmente desenvolvida, em 1837, pelo físico francês Claude Servais Mathias Pouillet (1790-1868), que mais tarde a utilizou como galvanómetro para verificar a lei de Ohm. O instrumento é formado por uma agulha magnética colocada no centro de um disco metálico graduado (bússola), que se encontra dentro de um enrolamento, de forma oval, em fio de cobre, com 26 espiras, dispostas verticalmente (bobina). O conjunto assenta numa base rectangular de ebonite onde existem, ainda, dois parafusos de contacto, com rosca em ebonite. Alinha-se o plano da bobina com o meridiano magnético e a agulha. Fazendo passar uma corrente pela bobina, esta cria um campo magnético, perpendicular ao seu plano, e directamente proporcional à intensidade da corrente, provocando um desvio na agulha. Deste modo, a intensidade da corrente, é calculada pela tangente do ângulo de deflexão da agulha magnética.


  
Bússola topográfica
ME/402321/473
Escola Secundária Nuno Álvares

O instrumento era usado para nas aulas de Física no contexto das práticas pedagógicas. A bússola topográfica é um aparelho que serve para medir ângulos verticais e horizontais (directamente) e distâncias (indirectamente). Atendendo que mede ângulos horizontais referentes ao norte magnético e não ao norte cartográfico, torna-se necessário conhecer o valor da declinação magnética cartográfica do local. Este tipo de bússola é constituído por caixa circular com um limbo interior graduado, possuindo no seu centro um fulcro que serve de apoio à agulha magnética. Esta pode ser imobilizada através de uma alavanca, ficando assim protegida de eventuais danos causados por movimentos bruscos.



 Bússola
ME/402047/32
Escola Secundária Latino Coelho

Instrumento utilizado para estudo e observação nas aulas de Física ou Geografia. Trata-se de uma bússola, constituída por um cilindro metálico e um mostrador em vidro com uma agulha magnética na horizontal ao centro. Este dispositivo magnético usa uma agulha para indicar a direção do norte. Esta bússola encontra-se embutida numa caixa de madeira.



Bússola de declinação
ME/401754/73
Escola Secundária com 3.º ciclo de Ferreira Dias

Instrumento utilizado em contexto pedagógico nas aulas de Física. A bússola magnética de declinação e inclinação apresenta um anel graduado, dividido em quatro quadrantes de 90.º cada, tendo ao centro uma agulha magnética móvel. Este tipo de bússola permite avaliar a intensidade e a direcção do campo magnético terrestre, em cada ponto do globo. Estando o anel na posição horizontal, o ângulo indicado pela agulha assinalará o valor da declinação magnética. Estando o anel na posição vertical, a leitura do ângulo que a agulha magnética faz com a barra (desvio vertical) indica a inclinação do campo magnético terrestre que é variável de lugar para lugar.