2023/04/13

Exposição Virtual "Imanes no Museu Virtual da Educação"

 

Um íman é um tipo de material que cria à sua volta um campo magnético. Um campo magnético é criado por ação de correntes elétricas que variam em intensidade e direção.

São essencialmente de dois tipos: ímanes naturais, que são constituídos pelo mineral designado por magnetite; ou artificiais, constituídos por materiais ferromagnéticos como o ferro, o níquel ou o cobalto. Estes últimos podem ser magnetizados através da corrente elétrica. Existem ainda ímanes permanentes, em aço magnetizado, que perdem as suas propriedades quando aquecidos e os ímanes temporais que são temporariamente magnetizados por ondas eletromagnéticas.

Existem alguns ímanes que são chamados de corretores e que se destinam a neutralizar o campo magnético terrestre. Utilizam-se em instrumentos de medida que necessitam nesta neutralização de efeitos perturbadores.

Os ímanes têm dois polos magnéticos, norte e sul, que os levam a orientar-se na direção sul-norte. No centro do íman estabelece-se uma linha em que as forças de atração são iguais e se anulam. O campo magnético de um íman é manifestado através da atração do ferro e de materiais que o contenham.

Uma das características dos ímanes é a inseparabilidade dos polos, ou seja, quando se divide um íman em partes menores, estas terão sempre um polo norte e um polo sul.

Existe uma interação entre ímanes, o que faz com que reajam de forma diferente: dois polos magnéticos diferentes, quando aproximados, serão atraídos; dois polos magnéticos iguais, despertarão uma repulsa entre os dois. Isto acontece devido à existência do campo magnético.

A sua forma é variável, podendo apresentar-se como uma barra, uma ferradura ou um círculo. O conjunto de ímanes apresentados nesta exposição, destinam-se a experiências no âmbito da Física.


Íman

ME/400610/42

Escola Secundária de José Afonso

Íman em forma de U, utilizado no Laboratório de Física para diversos fins. Um íman é um objeto feito de um material ferromagnético que é capaz de gerar um campo magnético à sua volta. Esse magnetismo é causado pelo spin dos eletrões que se encontram no interior da matéria.

 

Íman

ME/401250/377

Escola Secundária D. Dinis

Íman utilizado no Laboratório de Física para diversos fins. Um íman é um objeto feito de um material ferromagnético que é capaz de gerar um campo magnético à sua volta. Esse magnetismo é causado pelo spin dos eletrões que se encontram no interior da matéria.


Íman

ME/401109/574

Escola Secundária de Camões

Conjunto de dois imanes compridos e uma barra, utilizados no Laboratório de Física para diversos fins. Um íman é um objeto feito de um material ferromagnético que é capaz de gerar um campo magnético à sua volta. Esse magnetismo é causado pelo spin dos eletrões que se encontram no interior da matéria.


Íman

ME/805548/408

Escola Secundária João de Deus

Íman em forma de U fechado, com 5 lâminas, utilizado no Laboratório de Física para diversos fins. Um íman é um objeto feito de um material ferromagnético que é capaz de gerar um campo magnético à sua volta. Esse magnetismo é causado pelo spin dos eletrões que se encontram no interior da matéria.


Íman

ME/805548/409

Escola Secundária João de Deus

Íman em forma de U fechado, com 20 lâminas, utilizado no Laboratório de Física para diversos fins. Um íman é um objeto feito de um material ferromagnético que é capaz de gerar um campo magnético à sua volta. Esse magnetismo é causado pelo spin dos eletrões que se encontram no interior da matéria.


Íman

ME/ESAD/187

Escola Secundária Afonso Domingues

Instrumento utilizado nas aulas de Física para as práticas pedagógicas. Trata-se de um conjunto de dois ímanes, um verde e um vermelho, que se encontram num suporte de base circular, em material não condutor. Um íman é um objeto feito de um material ferromagnético que é capaz de gerar um campo magnético à sua volta. Através deste instrumento é possível efetuar demonstrações de eletromagnetismo.


MJS

2023/04/10

Educação e Monarquia: D Manuel I (1469 - 1521)

D. Manuel I, "o Venturoso" (1469 – 1521) era filho do infante D. Fernando e de D. Brites, cunhado do anterior monarca. Casou com D. Isabel de Castela (1497), D. Maria de Castela (1500), mãe do futuro D. João III e com D. Leonor (1518).

Subiu ao trono em 1495 e continuou a política de centralização do poder real, mas de forma menos violenta que o seu antecessor. Realizaram-se Cortes em Montemor-o-Novo no início do seu reinado, onde se ordenaram Confirmações de doações e reformas dos tribunais superiores. Foram reunidas Cortes mais três vezes, em 1498, 1499 e 1502.

Em 1496, D. Manuel obrigou todos os judeus e mouros a serem batizados sob pena de serem forçados a deixar o país, vendo os seus bens confiscados ou arriscar uma pena de morte. Criou-se forma a distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos.

Entre 1512 e 1531 foram publicadas as Ordenações Manuelinas com o objetivo de substituírem as Ordenações Afonsinas, entretanto desatualizadas. Foram feitas reformas nos forais, na sisa e nos direitos alfandegários.


(Imagem retirada da Internet)

A política ultramarina segue a linha traçada por D. João II. D. Manuel deu continuidade à viagem à Índia preparada pelo seu antecessor: a armada chefiada por vasco da Gama saiu de Lisboa em 1497 e chegou à Índia em 1498. Em 1500, Pedro Álvares Cabral faz a descoberta oficial do Brasil.

Todos os anos era enviada uma armada à Índia com o objetivo de consolidar o domínio português. Em 1505 D. Francisco de Almeida foi nomeado o primeiro Vice-Rei, controlando o monopólio da navegação e do comércio naquela região. Seguiu-se Afonso de Albuquerque que conquistou Goa.

Foram feitas variadas viagens a destinos diversos como Timor, Gronelândia e Labrador. No Norte de África conquistou-se Safim e Azamor.

No que respeita à política externa, D. Manuel optou por uma postura de neutralidade e diplomacia.

Ao nível cultural foi uma época de grande desenvolvimento, integrando-se no contexto europeu do Renascimento. As descobertas portuguesas e a nova visão do mundo, em muito contribuíram para o questionamento e do desafio artístico, científico e filosófico. Foi um período de grande renovação e criação artística, bem como de desenvolvimento científico, com a vinda de vários mestres para Portugal. Surgiu o estilo manuelino, inspirado nas viagens de além-mar e destacam-se vários nomes de grande relevo.

Ao nível artístico, a escultura não se desenvolveu como uma arte independente em virtude do contexto político e religioso. A pintura manteve-se no ensino particular e individual, sem a existência de escolas para o efeito.

No contexto educativo, até 1513, a Universidade dispersou a sua atenção nos estudos de Teologia, Direito Canónico, Direito Civil e Medicina. No entanto, com os Descobrimentos, D. Manuel criou novos planos de estudo, nomeadamente a Cátedra de Astrologia. A Matemática foi nunca teve uma grande implementação nos Estudos Gerais. Foram concedidas várias bolsas de estudo.

A partir do século XVI iniciou-se uma nova fase no ensino em Portugal com o surgimento de instituições vocacionadas para crianças e jovens, divididos por idade, grupo e espaço. Pela primeira vez começaram a surgir preocupações pedagógicas relativamente ao sucesso na aprendizagem.

A educação da criança torna-se extremamente relevante, na medida em que é encarada como uma tábua rasa, ou seja, apta para receber todo o tipo de conhecimentos. Como tal, a idade em que começa este processo deve ser o mais precoce possível para que comecem a interiorizar a disciplina e as regras.


MJS