2020/08/06

Alguns dos melhores museus .... em Évora


“ÉVORA, cidade histórica no coração do Alentejo, é herdeira de um rico e variado património cultural, construído e preservado ao longo do tempo. Fundada (ou refundada) pelo povo romano e por este denominada Ebora Liberalitas Iulia, a cidade foi a praça-forte que alicerçou, no Além-Tejo, a formação do novo reino de Portugal durante a Reconquista cristã peninsular do séc. XII. Após a consolidação das fronteiras com Castela, vários reis aqui fixaram a sua corte, particularmente no período das descobertas marítimas. O património histórico e artístico que hoje se preserva na cidade resultou em boa medida dessa longa permanência da corte.” (site da Câmara Municipal de Évora)

Este espaço teve origem numa coleção setecentista de Frei Manuel do Cenáculo, arcebispo de Évora. Aqui se incluem peças de pintura, escultura, arqueologia, ourivesaria, cerâmica, têxteis, entre outros. Trata-se de um museu essencialmente didático, muito ligado à história da cidade. 

Vasco Maria Eugénio de Andrade (1913 – 1975) foi o fundador desta instituição de utilidade pública, em 1963. Através da sua ação foi recriado o Convento da Cartuxa, foi construído o Oratório de S. José e o Instituto Superior Económico e Social de Évora. Depois da década de 80, a Fundação criou uma exploração agropecuária, que em muito contribuiu para o desenvolvimento da região. 


Trata-se de uma das alas da Fundação Eugénio de Almeida, no antigo celeiro do Cabido da Sé de Évora. Aqui se encontram carruagens e utilitários de viagem que estiveram ao serviço do próprio Eugénio de Almeida a família, com acabamentos requintados e luxuosos, importadas de França, Inglaterra ou Antuérpia. A partir dos primeiros anos do século XX, a carruagem começou a ser progressivamente substituída pelo automóvel, mais rápido e cómodo. 

Este museu está instalado em três salas da ala Norte da Catedral. As suas coleções incluem escultura, pintura, paramentaria, mobiliário e ourivesaria que vão do século XIV a XVIII. Aqui se pode observar o mais importante núcleo de ourivesaria do Alentejo, incluindo o Dossel Persa da Ordem de Avis, a Cruz-relicário do Santo Lenho ou a Custódia-Calix. 

A empresa eborense Galerias de Móveis São Francisco criou o Museu do Marceneiro, localizado numa das suas lojas. É um espaço que pretende preservar e partilhar antigas ferramentas e procedimentos dos marceneiros, bem como peças de valor estético. 

O Centro de Artes tradicionais de Évora foi encerrado para dar origem ao novo Museu do Artesanato e do Design, fruto de uma parceria com o colecionador Paulo Parra. Trata-se do primeiro museu de design e artesanato da Península Ibérica, juntando a tradição e o modernismo. 

MJS




2020/08/03

Alguns dos melhores museus...em Coimbra


“Ao longo das décadas de 60, 70 e 80 a expansão do espaço urbano consolidou-se e apareceram os prédios residenciais nas novas zonas da cidade. Este crescimento foi acompanhado pela construção de novas vias de comunicação e infraestruturas. O núcleo primitivo da cidade, está atualmente ocupado sobretudo por comércio e serviços, tendo vindo a perder a sua função residencial. A Universidade está, também, a expandir-se para as novas zonas da cidade com a construção dos novos polos (Pólo II na Quinta da Boa-Vista e Pólo III em Celas), colaborando e impulsionando este movimento de crescimento urbano. Os habitantes de Coimbra adaptaram-se ao seu novo espaço e adotaram novas centralidades, como por exemplo, Celas, Solum e Vale das Flores.
A cidade acolhe um património com um valor arquitetónico, cultural e natural de grande interesse que reflete os grandes momentos da história, não só de Coimbra, como de Portugal.” Câmara Municipal de Coimbra 

Neste espaço encontram-se testemunhos históricos da vida académica, ligados à Universidade de Coimbra. Destaca-se o Núcleo da Canção de Coimbra, o Núcleo dos Troféus Desportivos da Associação Académica de Coimbra e o Núcleo Camoniano, entre outros.

Este museu situa-se num edifício que pertencia ao Mosteiro de Santa Cruz, datado de 1593. Com a extinção das ordens religiosas o mosteiro passou para a Santa Casa da Misericórdia. Tem inúmeras obras de arte e destaca-se a Capela ricamente decorada, com temas alusivos aos Descobrimentos Portugueses e um órgão de tubos do século XVIII.

Trata-se da residência do médico Adolfo Correia da Rocha entre 1953 e 1995, mais conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga. O espólio do museu inclui primeiras edições, manuscritos, objetos pessoais e peças de arte.

Aqui viveu o médico Fernando Baeta Bissaya Barreto Rosa, presidente da Junta da Província da beira Litoral durante 47 anos. A casa foi construída em 1925 e reúne inúmeras obras de arte como a uma coleção de azulejos portugueses, porcelanas da Companhia da Índias e várias pinturas. Bissaya Barrato tornou-se conhecido pela sua obra social ao nível da medicina.

Este museu deve o seu nome ao escultor régio de D. José I, D. Maria I e D. João VI, Machado de Castro, notável representante da escultura portuguesa do século XVIII. O museu tem várias coleções com cerca de dois mil anos de história, incluindo pintura, escultura, cerâmica, ourivesaria e têxteis.

Neste museu encontra-se o núcleo museológico mais antigo no que respeita à história natural e instrumentos científicos. Os objetos mais antigos datam da época das Luzes. O espólio foi bastante alargado com a incorporação do acervo do Colégio dos Nobres em Lisboa. Inclui o Laboratório Chimico.

MJS