“ÉVORA,
cidade histórica no coração do Alentejo, é herdeira de um rico e variado
património cultural, construído e preservado ao longo do tempo. Fundada (ou
refundada) pelo povo romano e por este denominada Ebora Liberalitas Iulia, a
cidade foi a praça-forte que alicerçou, no Além-Tejo, a formação do novo reino
de Portugal durante a Reconquista cristã peninsular do séc. XII. Após a
consolidação das fronteiras com Castela, vários reis aqui fixaram a sua corte,
particularmente no período das descobertas marítimas. O património histórico e
artístico que hoje se preserva na cidade resultou em boa medida dessa longa
permanência da corte.” (site da Câmara Municipal de Évora)
Este
espaço teve origem numa coleção setecentista de Frei Manuel do Cenáculo,
arcebispo de Évora. Aqui se incluem peças de pintura, escultura, arqueologia,
ourivesaria, cerâmica, têxteis, entre outros. Trata-se de um museu
essencialmente didático, muito ligado à história da cidade.
Vasco
Maria Eugénio de Andrade (1913 – 1975) foi o fundador desta instituição de
utilidade pública, em 1963. Através da sua ação foi recriado o Convento da
Cartuxa, foi construído o Oratório de S. José e o Instituto Superior Económico
e Social de Évora. Depois da década de 80, a Fundação criou uma exploração
agropecuária, que em muito contribuiu para o desenvolvimento da região.
Trata-se
de uma das alas da Fundação Eugénio de Almeida, no antigo celeiro do Cabido da
Sé de Évora. Aqui se encontram carruagens e utilitários de viagem que estiveram
ao serviço do próprio Eugénio de Almeida a família, com acabamentos requintados
e luxuosos, importadas de França, Inglaterra ou Antuérpia. A partir dos
primeiros anos do século XX, a carruagem começou a ser progressivamente
substituída pelo automóvel, mais rápido e cómodo.
Este
museu está instalado em três salas da ala Norte da Catedral. As suas coleções
incluem escultura, pintura, paramentaria, mobiliário e ourivesaria que vão do século
XIV a XVIII. Aqui se pode observar o mais importante núcleo de ourivesaria do
Alentejo, incluindo o Dossel Persa da Ordem de Avis, a Cruz-relicário do Santo
Lenho ou a Custódia-Calix.
A
empresa eborense Galerias de Móveis São Francisco criou o Museu do Marceneiro,
localizado numa das suas lojas. É um espaço que pretende preservar e partilhar
antigas ferramentas e procedimentos dos marceneiros, bem como peças de valor estético.
O
Centro de Artes tradicionais de Évora foi encerrado para dar origem ao novo
Museu do Artesanato e do Design, fruto de uma parceria com o colecionador Paulo
Parra. Trata-se do primeiro museu de design e artesanato da Península Ibérica,
juntando a tradição e o modernismo.
MJS