2013/02/06

O Astrolábio no Museu Virtual da Educação


O Astrolábio no Museu Virtual da Educação


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O astrolábio é um instrumento naval, utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Física, para demonstrações. De forma muito simples, a sua função era medir a altura e a posição dos astros acima da linha do horizonte.
Este instrumento é o resultado prático da aplicação de várias teorias desenvolvidas na antiga Grécia, tendo-nos chegado através da influência árabe.
Existem vários tipos de astrolábios, como por exemplo, o astrolábio planisférico ou plano, um instrumento sofisticado de construção extremamente complexa. Permitia medir a altura das estrelas, calcular as horas através da posição do Sol, e prever a posição dos astros para determinado dia do ano e para determinada hora.



Apesar da grande variedade de modelos, é constituído essencialmente por uma peça de formato redondo, onde é colocada uma outra, também circular, onde se encontra a projeção da esfera celeste no plano equatorial. Em cima desta move-se uma “aranha”, que indica a posição das principais estrelas


Este instrumento era delicado, de difícil manuseamento e exigia grande complexidade de cálculos para ser utilizado. Desta forma, os navegadores portugueses construíram um tipo de astrolábio mais simples e que se vulgarizou na navegação: é o chamado astrolábio náutico.

Para ser utilizado no mar era mais sólido que o astrolábio plano e mantinha-se mais facilmente na posição vertical, mesmo em situações adversas.
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O seu formato pode variar mas a base da construção é um aro graduado, com um eixo no centro que se encontra seguro por uma armação em cruz. Neste eixo roda uma mira, designada por medeclina. Permitia medir a altura dos astros,como a Estrela Polar ou o Sol ao meio-dia, e assim determinar a latitude.

Bibliografia:  
Museu da Ciência (2013) [em linha].
[Consulta: 4 de Fevereiro de 2013]

Instituto Camões (2013) [em linha].
[Consulta: 4 de Fevereiro de 2013]

Universidade de Coimbra – Departamento de Matemática (2013) [em linha].
[Consulta: 4 de Fevereiro de 2013]



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