O astrolábio é um instrumento naval,
utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Física, para
demonstrações. De forma muito simples, a sua função era medir a altura e a
posição dos astros acima da linha do horizonte.
Este instrumento é o resultado prático
da aplicação de várias teorias desenvolvidas na antiga Grécia, tendo-nos
chegado através da influência árabe.
Existem vários tipos de astrolábios,
como por exemplo, o astrolábio planisférico ou plano, um instrumento
sofisticado de construção extremamente complexa. Permitia medir a altura das
estrelas, calcular as horas através da posição do Sol, e prever a posição dos
astros para determinado dia do ano e para determinada hora.
Apesar da grande variedade de modelos, é
constituído essencialmente por uma peça de formato redondo, onde é colocada uma
outra, também circular, onde se encontra a projeção da esfera celeste no plano
equatorial. Em cima desta move-se uma “aranha”, que indica a posição das
principais estrelas.
Este instrumento era delicado, de difícil manuseamento e exigia grande complexidade de cálculos para ser utilizado. Desta forma, os navegadores portugueses construíram um tipo de astrolábio mais simples e que se vulgarizou na navegação: é o chamado astrolábio náutico.
Para ser utilizado no mar era mais
sólido que o astrolábio plano e mantinha-se mais facilmente na posição
vertical, mesmo em situações adversas.
O seu formato pode variar, mas a base da
construção é um aro graduado, com um eixo no centro que se encontra seguro por
uma armação em cruz. Neste eixo roda uma mira, designada por medeclina.
Permitia medir a altura dos astros, como a Estrela Polar ou o Sol ao meio-dia,
e assim determinar a latitude.
Bibliografia:
Museu da Ciência (2013) [em linha].
http://museudaciencia.inwebonline.net/default.aspx
[Consulta: 4 de Fevereiro de 2013]
Instituto Camões (2013) [em linha].
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e7.html
[Consulta: 4 de Fevereiro de 2013]
Universidade de Coimbra – Departamento de
Matemática (2013) [em linha].
http://www.mat.uc.pt/~helios/Mestre/Guia/G01astro.htm
[Consulta: 4 de Fevereiro de 2013]
MJS
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