A propósito de “Portugal Maior – Livro de Leituras para o Ensino Técnico Profissional”, organizado por Augusto Reis Góis e Antonino Henriques, com colaboração do Dr. Virgílio Couto, que integra o património bibliográfico à guarda desta Secretaria-Geral, tece este texto algumas breves notas e considerações sobre o surgimento e importância, em Portugal, do ensino técnico profissional.
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2011/12/29
2011/12/22
Bibliografia de autor: Fernando Pessoa - Recompilação bibliográfica SIBME
A presente bibliografia de autor destina-se a divulgar os documentos de/ou Fernando Pessoa presentes no Catálogo SIBME (Sistema Integrado de Bibliotecas do Ministério da Educação). Dando, assim, uma visão holística dos conteúdos existentes na referida base de dados sobre o autor em questão. (Ler mais)
2011/12/20
Os manuais escolares da Biblioteca Histórica
“Que prazer para a vida! O século das crianças apareceu.”
Com esta exclamação, escrita por volta de 1910, se inicia o Prólogo da Cartilha Moderna da autoria de Manuel Antunes Amor, um dos mais divulgados manuais dos inícios do século XX. (ler mais)
Com esta exclamação, escrita por volta de 1910, se inicia o Prólogo da Cartilha Moderna da autoria de Manuel Antunes Amor, um dos mais divulgados manuais dos inícios do século XX. (ler mais)
2011/12/19
Peça do mês de Dezembro
Carimbos
didáticos
Conjunto de quatro carimbos didáticos, alusivos à
temática do Natal, inventariados com o número ME/IAACF/232, pertencentes ao
espólio museológico do extinto Instituto António Aurélio da Costa Ferreira,
ref. 10. 057 da marca Timbres Studia. Fazem parte de uma coleção de vários
carimbos temáticos.
Um carimbo é um instrumento elaborado em materiais
diversos, como o metal, a madeira ou borracha, constituído por com letras,
números ou desenhos. Podem ser utilizados para marcar ou datar documentos
(carimbo numerador ou datador) ou para fins lúdicos, recreativos ou didáticos
(carimbo didático).
A utilização dos carimbos de uma forma lúdica permite a
repetição de tarefas pedagógicas e o incremento da coordenação motora. Este
conjunto de quatro carimbos, subordinados ao tema do natal e da espera dos
presentes, eram impressos numa superfície plana. Podiam não só ser coloridos
pelos alunos, mas também exercitar o pensamento lógico e sequencial, através de
uma atividade lúdica.
O Instituto António Aurélio da Costa Ferreira teve na
origem da sua criação o Instituto Médico-Pedagógico, criado por António Aurélio
da Costa Ferreira, Diretor da Casa Pia de Lisboa. Em 1929 foi integrado no
Ministério da Instrução Pública, passando a ter a atual designação. A sua
missão centrava-se na assistência aos serviços escolares. Em 1935 foi suspenso,
tendo sido integrado na Direcção-Geral do Ensino Primário. Em 1941, integrado
na Secretaria-Geral do Ministério da Educação Nacional, o IAACF adquiriu novas
funções ao nível da seleção de crianças com problemas de aprendizagem e da
preparação de técnicos de apoio e de ensino, promovendo estudos de investigação
médico-pedagógica e de psiquiatria infantil. Em 1963, o Instituto foi integrado
na Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas, e extinto em 1989.
António Aurélio da Costa Ferreira (1879-1922)
licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra, em 1894 e em Medicina,
em 1905. Estagiou em várias capitais europeias e publicou diversos trabalhos
científicos. Foi vereador republicano na CML de 1908 a 1911. Participou
ativamente na vida política, sendo nomeado Ministro do Fomento, entre Junho de
1912 e Janeiro de 1913. A sua visão educativa apoiava-se no fomento de medidas
de assistência médica e social às crianças desfavorecidas e com necessidades
educativas especiais.
Em 1911 foi nomeado Diretor da Casa Pia de Lisboa,
norteando o seu pensamento pelos teóricos Édouard Claparède (1873-1940), Alfred
Binet (1857-1911), Ovide Decroly (1871-1932) e Maria Montessori (1870-1952).
Costa Ferreira acreditava na escola como meio para formar um indivíduo
completo, criando uma sociedade mais equilibrada. A integração social das
crianças com problemas educativos foi um dos seus grandes objetivos.
2011/12/02
Programas escolares
Encontram-se em fase de tratamento documental um conjunto significativo de programas do ensino secundário da década de 60, 70 e 80 que, a seu modo, espelham o desenvolvimento da história da educação em múltiplas áreas do saber. Ver artigo completo
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2011/11/25
Peça do Mês
Quadro didático representando uma máquina a vapor,
inventariado com o número ME/ESAD/100, pertencente ao espólio museológico da extinta
Escola Secundária Afonso Domingues. Este material era utilizado em contexto das
práticas pedagógicas de Física ou de Mecânica
Trata-se de um quadro de cartão, representando uma
máquina a vapor, em corte, com algumas zonas que se articulam entre si, dando a
sensação tridimensional. No verso existe um mecanismo em forma de círculo que
permite o movimento das diferentes peças da imagem. Assim, os alunos poderiam
mais facilmente compreender a transmissão de movimentos das áreas constitutivas
do motor e a sua articulação.
A máquina a vapor foi utilizada pela primeira
vez por Thomas Savery, nos finais do século XVII, aproveitando a energia produzida
pelo vapor. Nesta máquina o vapor era conduzido até uma câmara que, após o seu
fecho, era arrefecida, o que provocava a condensação do vapor no seu interior.
As alterações a este projeto inicial foram muitas até à criação da máquina a
vapor de James Watt em 1783 que contribuiu para a implantação da Revolução
Industrial. Charles Algernon Parsons, nos finais do século XIX, criou a turbina
a vapor, que melhorou consideravelmente os recursos energéticos.
2011/11/10
Exposição Virtual: 10 de Novembro - Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento
A presente exposição virtual associa-se à celebração do Dia Mundial da Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento.
Este Dia tem por objectivo congregar todos os Governos e Cidadãos na utilização correcta dos progressos científicos ao serviço da Humanidade, para a construção de um mundo sem conflitos.
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2011/10/27
Peça do Mês
Crânio de primata,
inventariado com o número ME/402217/117, pertencente à à Escola Secundária de
Mem Martins, Rio de Mouro.
Trata-se de um crânio
de gorila, utilizado em contexto das práticas pedagógicas, para visualização de
características anatómicas, nas aulas de Ciências da Natureza. Assenta numa
base de madeira retangular, da qual se eleva um pino metálico de apoio. Segundo
as indicações na peça, foi recolhido na Floresta do Maiombe/ Arredores de Bucozau
- Cabinda, Angola, 1946
O gorila, o maior
primata existente, é um mamífero do género Gorilla, originário da floresta tropical
africana, podendo habitar quer zonas de planície quer de montanha. No que
respeita às características físicas, o gorila macho adulto mede entre 1,40 e 2,00
metros de altura, variando entre 140 e 300 kg de peso.
O crânio deste animal
possui o que se denomina de "mandíbula
protuberante”. Os molares e os caninos apresentam grandes dimensões, em virtude
do seu tipo de alimentação. Nos machos, os ossos temporais unem-se na zona
média do topo do crânio, o que condiciona o formato da cabeça. As orelhas são
pequenas e as narinas estão rodeadas por pregas nasais, que se estendem até ao
lábio superior.
O período de gestação
de um gorila tem a duração de cerca de oito meses e meio, e a gestação seguinte
acontece somente 3 a 4 anos após o nascimento da cria. Este facto tem
contribuído para que a espécie tenha sido dizimada nos últimos anos. A esperança média de vida pode variar entre os
trinta e os cinquenta anos. Os hábitos alimentares desta espécie são
herbívoros, embora possam incluir insetos. No que respeita aos hábitos sociais,
os gorilas vivem em grupos que podem incluir de 5 a 30 indivíduos, com um macho
dominante.
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"Primata"
2011/10/04
2011/09/30
Exposição Virtual
Dia internacional da Música
Convidamos todos os interessados a visitar a exposição virtual do espólio museológico da Escola de Música do Conservatório Nacional.
2011/09/27
Peça do Mês
Pintura
Pintura mural, inventariada com o número ME/401754/146,
pertencente à Escola Secundária com 3.º ciclo de Ferreira Dias.
Trata-se de uma pintura mural executada por António
Soares em 1964, sobre um painel fixo à parede. Encontra-se profundamente
integrada na arquitetura da escola e no espírito da época.
Ao centro temos uma figura feminina, com vestes brancas e
uma criança sem roupa aos ombros. Esta criança segura uma placa onde se pode
ler "Escola Técnica/ Sintra Cacém". Ao lado desta, encontra-se uma
figura masculina, de mais idade, que tem nas mãos um livro.
Do lado esquerdo e direito estão, respetivamente, cinco
jovens do sexo masculino e do sexo feminino, que hasteiam bandeiras com
símbolos alusivos aos vários cursos técnicos lecionados na escola.
A Escola Secundária com 3.º Ciclo de Ferreira Dias teve a
sua origem na Escola Industrial e Comercial de Sintra, criada 1959. O edifício
inicial, onde se encontra a referida pintura, não sofreu grandes modificações desde
a sua criação.
O autor da obra, Mestre António Soares (1894 – 1978), viveu
numa época em que se começam a afirmar em Portugal novas correntes estéticas, ligadas
ao modernismo, a par do naturalismo. Não teve qualquer tipo de formação
académica e iniciou-se na vida artística através da ilustração. Destacou-se
igualmente nas áreas da arquitetura, decoração e cenografia. No âmbito da
pintura mural, podemos destacar as pinturas no café lisboeta, A Brasileira.
Caracteriza-se por um estilo que lembra Columbano, com
grande interesse pela figura e pela sensibilidade e emoção que consegue
transmitir. Participou em várias exposições internacionais, entre 1959 e 1967.
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Pintura
2011/09/23
Jornadas Europeias do Património 2011
A Secretaria-Geral associa-se às Jornadas Europeias do Património 2011 com a apresentação de um artigo.
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2011/09/16
Projetos de construções universitárias nos fundos históricos
A Universidade de Lisboa está a comemorar o seu centenário. Os edifícios da Reitoria, e das Faculdades de Letras e de Direito constituem o trio emblemático da Cidade Universitária que se ergueu nos anos 50 com o traço característico do arquitecto Pardal Monteiro.
Mas o espaço que entre estes edifícios ficou, hoje parque de estacionamento e relvado, foi objecto, também ele, de um projecto de intervenção urbanística que, a ser construído, lhe teria dado feição bem diferente.
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Mas o espaço que entre estes edifícios ficou, hoje parque de estacionamento e relvado, foi objecto, também ele, de um projecto de intervenção urbanística que, a ser construído, lhe teria dado feição bem diferente.
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"Arquitetura",
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"Projetos"
2011/08/29
Peça do Mês
Quadro
didático de insetos
Quadro didático de uma borboleta, inventariado com o
número ME/400841/48, pertencente à Escola Secundária com 3.º ciclo de Anadia.
Trata-se de um quadro didático que servia para estudo e
observação nas aulas de Ciências Naturais. É constituído por uma caixa de
madeira e vidro onde o espécime foi colocado com pequenos alfinetes, de modo a
serem visíveis as suas características anatómicas.
As borboletas, ou lepidópteros, constituem um dos grupos
de insetos mais evoluídos, conhecendo-se cerca de 150 000 espécies espalhadas
pelo mundo. Em Portugal existem mais de 2.400 espécies, noturnas e diurnas.
As características mais relevantes da espécie são olhos
de forma hemisférica e tórax composto por tês segmentos, cada um com um par de
patas. Dos segmentos posteriores saem dois pares de asas cobertas por escamas coloridas
que criam padrões e cores brilhantes. Possuem uma armadura bucal sugadora,
constituída por mandíbulas alongadas e unidas, formando uma tromba enrolada em
espiral na posição de descanso e distendida quando absorve os néctares das
flores ou outras substâncias líquidas.
As borboletas desenvolvem-se através de quatro fases de metamorfose:
ovo, lagarta, crisálida e adulto. O seu contributo para o equilibro ecológico é
fundamental, quer para a polinização, quer como elemento fundamental na cadeia
alimentar. É uma espécie que se encontra bastante ameaçada devido à poluição
excessiva, às alterações climáticas e à frequente captura.
2011/08/24
Um Manual Escolar Ilustrado: o livro enquanto objecto museológico
A Secretaria-Geral tem à sua guarda diversos fundos documentais que – quer pela natureza, especificidade, ou proveniência – assumem contornos próprios que conduzem à sua “autonomia”. Este património é tecnicamente tratado dentro de uma lógica integrada, reconhecendo e valorizando as idiossincrasias subjacentes a cada coleção mas perspetivando a sua importância.
Os manuais escolares – pela sua natureza e tipologia – constituem uma coleção autónoma e permitem múltiplos olhares e hipóteses de estudo. Uma possível abordagem poderá ser feita olhando ao amplo universo de desenhos e gravuras que caracterizam os livros de cariz didático do denominado período do Estado Novo, em cuja coleção se encontram inúmeros exemplares.
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Os manuais escolares – pela sua natureza e tipologia – constituem uma coleção autónoma e permitem múltiplos olhares e hipóteses de estudo. Uma possível abordagem poderá ser feita olhando ao amplo universo de desenhos e gravuras que caracterizam os livros de cariz didático do denominado período do Estado Novo, em cuja coleção se encontram inúmeros exemplares.
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didático,
Leituras,
Secretaria-Geral
2011/08/17
Interculturalidade - Fundo documental doado pela Dra. Helena Seabra
Encontra-se em fase de tratamento o fundo documental doado à Secretaria-Geral pela Dr.ª Helena Seabra. A singularidade deste acervo que, doravante, complementará a área de literatura do fundo geral da referida Secretaria, inclui documentos que denotam uma preocupação intercultural – a língua portuguesa como mediação entre realidades culturais e vivencias.
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"Património Bibliográfico",
Dr.ª Helena Seabra,
Secretaria-Geral
2011/08/10
Plano de Preservação Digital: projeto de elaboração
Plano de Preservação
Digital: projeto de elaboração
A preservação da informação
digital é complexa. Exige o desempenho ativo das organizações, a elaboração de
políticas e planos pertinentes e a implementação de boas práticas. Atualmente
estão a decorrer atividades, coordenadas pela Secretaria-Geral, que têm como
objetivo a definição de estratégias e procedimentos que garantam a preservação
das plataformas, bases de dados e documentos eletrónicos produzidos e mantidos
por 19 organismos do Ministério, bem como o acesso continuado aos mesmos. Estas
estratégias e procedimentos deverão ser reunidos num produto final designado
por Plano de Preservação Digital, instrumento fundamental para a abordagem das
séries documentais em suporte digital.
1. Âmbito do projeto
Os organismos que integram o
projeto atrás referido são:
- Agência Nacional para a Qualificação;
- Agência Nacional PROALV – Programa Aprendizagem ao longo da Vida;
- Conselho Nacional de Educação;
- Direção-Geral dos Recursos Humanos da Educação;
- Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Escolar (incluindo a Rede das Bibliotecas Escolares);
- Direção Regional de Educação do Alentejo;
- Direção Regional de Educação do Algarve;
- Direção Regional de Educação do Centro;
- Direção Regional da Educação de Lisboa e Vale do
Tejo;
- Direção Regional de Educação do Norte;
- Editorial do Ministério da Educação;
- Gabinete de Avaliação Educacional;
- Gabinete Coordenador de segurança Escolar;
- Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do Ministério da
Educação;
- Gabinete de Estatística e Planeamento Educativo;
- Gabinete de Gestão Financeira;
- Inspeção Geral da Educação;
- Parque Escolar;
- Secretaria-Geral.
2. Metodologia
O desenvolvimento do projeto tem
por base a adoção do “referencial” elaborado pela Direcção-Geral de Arquivos e
intitulado Recomendações para a produção
de planos de preservação digital. De acordo com o documento atrás referido,
a realização do projeto assenta em 5
fases e recorre aos anexos (modelos das folhas de recolha de dados) como
instrumentos de trabalho.
Fases do projeto
1. Apresentação;
2. Identificação
dos sistemas de informação (FRD Fase 2);
3. Avaliação
arquivística dos sistemas de informação (FRD Fase 3 A e FRD Fase 3 B);
4. Caracterização
tecnológica dos sistemas de informação identificados nas fases anteriores (FRD
Fase 4);
5. Planeamento
e estratégia de preservação a partir da síntese das análises da avaliação
arquivística e da caracterização tecnológica.
Organização
do projeto
v
Equipa de assessoria da Direcção-Geral de
Arquivos que acompanha o projeto com as seguintes atividades:
- Reuniões de supervisão e validação no final de cada
uma das fases do projeto;
- Emissão de recomendações através de reuniões de
análise técnica,
- Emissão do parecer final.
v
Grupo de trabalho, criado na Secretaria-Geral,
constituído por um núcleo coordenador e por um núcleo de acompanhamento do
projeto, com perfil multidisciplinar (integram o grupo funcionários com
formação nas áreas da Informação e Documentação, das Tecnologias de Informação
e Comunicação, da Formação e do Planeamento). Cabe a este grupo de trabalho
coordenar e liderar o projeto através do desempenho das seguintes atividades:
- Definição da metodologia de trabalho;
- Planeamento, monitorização e controlo
do projeto (ficha de projeto; cronograma e reuniões de controlo de progresso);
- Preparação e coordenação das sessões
de formação;
- Normalização de procedimentos e
uniformização dos elementos de informação;
- Centralização da informação recolhida,
validação da mesma e elaboração da documentação final do projeto – Plano de
Preservação Digital (reuniões de análise técnica).
v
Rede de interlocutores nomeados pelos organismos
participantes. São Interlocutores designados pela direção dos organismos a que
pertencem, dotados dos conhecimentos técnicos que lhes permita responder às
questões colocadas com o preenchimento das folhas de recolha de dados com vista
à elaboração do Plano de Preservação Digital
v
Equipas de colaboradores locais com conhecimento
das bases de dados e outros sistemas de informação utilizados nas unidades
orgânicas e unidades flexíveis dos organismos participantes e com conhecimento
dos processos de negócios. Reportam à rede dos interlocutores acima referida.
Abordagem
ao projeto
v
Sessões de formação especializada organizadas em
duas fases:
·
Fase 1 – Formação teórica para a rede de
interlocutores nomeados pelos organismos participantes (agendadas nos dias 27,
28 e 29 de Junho do corrente ano).
·
Fase 2 – Formação prática (esclarecimento de
dúvidas, validação e correção de dados) para a rede de interlocutores nomeados
pelos organismos participantes (agendadas nos dias 12 e 13 de Setembro do
corrente ano).
v
Tutoria
Designação de 3 tutores (elementos do Grupo de
Trabalho da Secretaria-Geral); atribuição a cada um dos representantes dos
organismos participantes de um tutor, elemento chave no esclarecimento de
dúvidas, na comunicação de instruções e ferramentas de trabalho e na recolha
dos produtos (folhas de recolha de dados das Fases 2, 3 e 4 preenchidas).
v
Reuniões de análise técnica
Realização de reuniões de análise técnica pelo Grupo de
Trabalho da Secretaria-Geral e realização de sessões de trabalho colaborativas
com os representantes dos organismos que aderem ao projeto.
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Plano de Preservação Digital,
séries documentais,
suporte digital
2011/08/05
Exposição virtual - O Dia Internacional da Educação: Espólio Professora Maria Margarida Lucas Leal
A Secretaria-Geral assinala o Dia Internacional da Educação (7 de Agosto) com a realização da referida exposição virtual que inclui uma seleção de objetos pertencentes ao espólio da Professora Primária Maria Margarida Lucas Leal.
2011/08/01
Museu Virtual da Educação: 30.000 registos disponíveis na base de dados
O Museu Virtual da Educação é uma base de dados que disponibiliza e divulga peças do
património museológico da educação que integram as coleções pertencentes a 144 estabelecimentos
de ensino e outras entidades, sob a tutela do Ministério da Educação e Ciência.
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"património museológico"
2011/07/29
Espólio museológico da Professora Maria Margarida Lucas Leal
Encontra-se em fase de tratamento uma selecção do espólio museológico da Professora Maria Margarida Lucas Leal, doado à Secretaria-Geral do Ministério da Educação.
2011/07/22
Espólio Faria de Vasconcelos
O Prof. Doutor J. Ferreira de Marques ofereceu à Secretaria-Geral dois volumes das Obras Completas de Faria de Vasconcelos - estes abrangem a produção literária de Faria de Vasconcelos de 1925 a 1936. J. Ferreira Marques no prefácio do volume 5 refere-se à importância da parte do espólio de Faria de Vasconcelos existente na Secretaria-Geral: "nas Obras Completas decorrem de ter encontrado um exemplar do referido número da Ágora no seu espólio de publicações existente na Secretaria-Geral do Ministério da Educação quando nele realizava consultas". Ler artigo completo.
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"Obras Completas"
2011/07/15
Peça do Mês
Modelo de corpo
humano, inventariado com o número ME/403556/99, pertencente à Escola Básica e
Secundária de Carcavelos.
Trata-se de um modelo
didáctico que servia para estudo e observação do corpo humano nas aulas de
Ciências Naturais. Permite estudar os músculos e o sistema nervoso, mas também
os principais órgãos internos, através da abertura na zona torácica.
O uso de modelos
anatómicos tem uma longa tradição em contexto das práticas pedagógicas, quer no
ensino básico, quer no ensino universitário. Os séculos XVIII e XIX foram os
mais significativos ao nível da produção de modelo didácticos, não só pelo
rigor científico que apresentam, mas também, pela sua função eminentemente
didáctica e pelo valor artístico.
A compreensão da
estrutura e das funções internas do corpo humano foram, desde sempre, uma
necessidade sentida pela maior parte dos investigadores e estudantes desta área.
Antes da descoberta do raio X (1895), a única forma de conhecer o corpo era
através de operações ou da dissecação de cadáveres. Esta prática, no entanto,
colocava alguns problemas morais, para além de que os cadáveres eram difíceis
de obter, e mais ainda, de conservar. Assim, o uso de modelos aproximados da
realidade tornou-se um imperativo.
A colecção de modelos
anatómicos do Museu Virtual da Educação reflecte a sua importância para
história do ensino das Ciências Naturais. A vantagem destes modelos sobre as
imagens parietais deve-se ao seu carácter tridimensional e à representação mais
aproximada da realidade. Muitos exemplares
permitem a remoção dos órgãos internos, para um conhecimento mais profundo da
anatomia e da localização dos mesmos.
Os materiais e as
técnicas utilizadas no seu fabrico são variadas, podendo referir-se a cera com
pigmentos, o gesso e mais recentemente o plástico.
2011/07/11
Dia Mundial da População - 11 de julho"
A Secretaria-Geral do Ministério da Educação assinala o Dia Mundial da População com a realização da presente Exposição Virtual.
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"População"
2011/07/07
2011/06/28
Peça do Mês
Ninho e conjunto de
ovos
Ninho
e conjunto de ovos pertencentes à Escola Secundária Martins Sarmento,
inventariados respectivamente com os números ME/402187/175, ME/402187/176 e
ME/402187/182.
A
escola dispõe de uma colecção de ovos de várias espécies de aves, utilizados no
estudo e observação em contexto pedagógico nas aulas de Ciências Naturais.
Estão colocados em caixas de madeira de formato rectangular.
O
ninho, também utilizado no estudo e observação de espécies animais, é
constituído por um conjunto de pequenos ramos e encontra-se colocado sobre um galho
em forma de poleiro, fixo a uma base de madeira quadrada.
Um
ninho é uma estrutura construída por aves, neste caso, ou outro tipo de
animais, onde são colocados os ovos. Elaborados com ramos de árvores, ervas ou penas,
fornecem protecção às crias, onde são alimentadas até poderem encontrar os seus
próprios alimentos.
A
maior parte das aves constrói ninhos em árvores ou arbustos, mas podem também
optar por zonas rochosas, dependendo da espécie. Cada pássaro tem um padrão de
construção do seu ninho.
Os
ovos, de diferentes formatos e cores, variam segundo a espécie e o local do
ninho. Na colecção pertencente à escola existem vários ovos de espécies
portuguesas, permitindo um conhecimento mais profundo das suas diferentes
tipologias.
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"Ninhos"
2011/06/15
3.º COLÓQUIO INTERNACIONAL MANUAIS ESCOLARES: PARTICIPAÇÃO DA SG-ME
Vai realizar-se nos próximos dias 30 de Junho e 1 de Julho de 2011, na Universidade Lusófona, em Lisboa, o 3º Colóquio Internacional sobre Manuais Escolares, subordinado ao tema «Manuais e Novas Práticas».
Este evento conta com a participação de especialistas internacionais, nomeadamente os investigadores ligados aos dois grandes projectos nesta área: o projecto MANES, com sede na Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED) de Madrid, focalizado na investigação sobre manuais escolares da Europa e América Latinas, de 1820 à actualidade; e o projecto Eckert, coordenado a partir do Institute for International Textbook Research, na Alemanha.
A Secretaria-Geral do Ministério da Educação irá estar representada neste Colóquio, com a apresentação de uma comunicação intitulada «Contributos para um Roteiro dos Manuais Escolares: Metodologias e Etapas de Projectos em Património da Educação». Nesta ocasião serão apresentadas as estratégias e acções relacionadas com manuais escolares que têm sido desenvolvidas no âmbito da política de preservação e divulgação do Património Cultural da Educação, designadamente o projecto BAME (Bibliotecas, Arquivos e Museus da Educação) e o Repositório de História da Educação, que se encontra em curso.
A Secretaria-Geral do Ministério da Educação possui um riquíssimo espólio bibliográfico de manuais escolares dos mais variados autores, épocas e âmbitos disciplinares, que inclui obras desde o século XVIII até à actualidade, e ainda projectos de manuais que não chegaram a ser editados, apresentados a concurso durante o Estado Novo, como é o caso de exemplares manuscritos por autores como Rómulo de Carvalho. Podemos, portanto, falar dos manuais escolares sob diversos pontos de vista: não apenas bibliográfico, mas também arquivístico e museológico.
Instrumento pedagógico central do processo de escolarização, o manual é um dos objectos mais ricos para a compreensão da prática pedagógica. Nele são espelhados os saberes consagrados em cada época, os valores dominantes transmitidos a par com as matérias, e as concepções pedagógicas e orientações práticas defendidas pelos educadores e especialistas nas diversas áreas curriculares.
Nesta comunicação pretende-se contribuir para a divulgação do importante espólio de manuais escolares da SG-ME e realçar as suas potencialidades para o estudo da evolução das práticas pedagógicas e dos saberes curriculares, abordando a temática dos manuais nas suas vertentes bibliográfica, arquivística e museológica.
O contacto com especialistas e representantes de projectos de dimensão internacional será, para a Secretaria-Geral do Ministério da Educação, uma mais-valia e uma oportunidade de aferição e discussão sobre os projectos em curso, numa lógica de melhoria contínua e de aperfeiçoamento das metodologias e estratégias de trabalho.
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2011/06/14
PUPILOS DO EXÉRCITO: 100 ANOS DE ENSINO E DE CIDADANIA
No
Palácio Valadares, ao Chiado, está patente ao público uma exposição que evoca o
centenário da criação do Instituto dos Pupilos do Exército. Esta iniciativa
conta com o apoio da Secretaria-Geral, que emprestou, para o efeito, alguns
livros pertencentes à Biblioteca Histórica do Ministério da Educação.
Esta
exposição foi instalada num espaço contíguo àquele em que se encontra a
exposição «EDUCAR: Educação para todos. O Ensino na Primeira República». Esta
proximidade justifica-se pelo facto deste Instituto, criado em Maio de 1911,
ser um expressivo exemplo do investimento dos republicanos na Educação e do seu
empenhamento na criação de instituições escolares que traduzissem, na prática,
o ideário e os valores da República.
Uma das áreas
governativas que mereceu maior preocupação por parte dos republicanos, na sequência
da Revolução de 1910, foi, como é sabido, a Educação. De facto, 1911 foi um ano
muito fértil em trabalho legislativo, tendo sido promulgados vários documentos
legais que reorganizam praticamente todo o sistema de ensino português.
As reformas do Ensino
Superior e do Ensino Primário, dois sectores prioritários do sistema educativo,
são estabelecidas em março desse ano. E pouco depois, no mês de maio, será a
vez das áreas mais técnicas. São então criados o Instituto Superior Técnico e o
Instituto Superior do Comércio (atual ISEG) por decreto de 23 de maio, a que se
segue a reforma de todo o ensino agrícola e da investigação agronómica, consignada
em decreto de 26 de maio.
Por estes dias, entre
estas duas reformas, é criado, a 25 de maio, o «Instituto Profissional dos Pupilos
do Exército». O contexto cronológico desta criação dá bem conta do
enquadramento e dos objetivos com que é fundado este Instituto, que mais tarde
perderá a designação de «Profissional» e fixará definitivamente o seu nome em
«Instituto Militar dos Pupilos do Exército».
De facto, os Pupilos do
Exército nascem como um instrumento modelar para a concretização dos ideais
republicanos. O propósito consignado no decreto fundador de nele se formarem «cidadãos
úteis à pátria» traduz bem a intenção de praticar, nesta escola, um ensino profissionalizante,
de forte pendor prático, orientado para a promoção da autonomia dos alunos,
através da aquisição de competências e conhecimentos em áreas técnicas
estratégicas e de vanguarda.
O fundador dos Pupilos
é o General António Xavier Correia Barreto, um militar com forte intervenção
política, que virá a ser Presidente do Senado entre 1915 e 1918 e entre 1919 e 1926,
além de ser, por duas vezes, candidato à Presidência da República. Mas este
militar e político é também um homem de ciência, especializado na área da
Química. Com um importante currículo ligado à invenção e produção de um tipo
especial de pólvora, que tão importante virá a ser para o conflito Mundial de
1914/18, ele é um dos fundadores, em 1911, da Sociedade portuguesa de Química.
O espírito e a marca do
fundador estão ligados à criação, nos Pupilos, de «Aulas de Indústria» e «Aulas
de Comércio». O Instituto é, desde cedo, apetrechado com instalações
laboratoriais e equipamento técnico que permite um ensino prático nestas áreas.
Mas há também, uma preocupação muito forte em proporcionar aos alunos uma
‘educação integral’, com uma componente cultural e artística muito expressiva
desde os primeiros anos. Muito importante, neste contexto, é a presença, no
Instituto, de professores que virão a constar entre os mais importantes
pedagogos da História da Educação portuguesa. Destaque, acima de tudo, para
Álvaro Viana de Lemos (1881-1972) uma das figuras mais marcantes da Educação
Nova, movimento pedagógico inovador que valorizava a autonomia dos alunos e preconizava
um modelo de ensino assente em ‘métodos ativos’, entendendo a escola como um
local de trabalho e experimentação prática. Outro pedagogo que deixou forte
marca como professor dos Pupilos foi João Soares (1878-1970) que viria, mais
tarde, a fundar o Colégio Moderno, e deixaria diversos materiais didáticos na
área da História e da Geografia, como um monumental Novo Atlas Escolar Português
adotado oficialmente para o ensino, em cuja capa figura como «Professor dos Pupilos
do Exército» ou os Quadros da História de Portugal, com ilustrações de Roque
Gameiro e Alberto de Sousa, recentemente reeditados pela Gradiva.
A orientação patente
desde os primeiros tempos irá manter-se e revelar-se, por vezes com alguns
constrangimentos, ao longo das décadas seguintes. A escolha, em 1936, de D.
João de Castro como Patrono da escola corresponde ao mesmo simbolismo de
assumir por referência uma figura da ciência e do saber, movido pela
curiosidade e espírito de descoberta.
A segunda Guerra
Mundial virá a acentuar a investimento no ensino técnico e tecnológico. O desenvolvimento
industrial do pós-guerra incentiva a formação de quadros especializados, sendo
dada especial atenção às tecnologias de ponta, como é o caso da indústria dos
moldes, em que Portugal virá a ser líder.
A partir dos anos 1960
assiste-se a uma preocupação mais forte com a instrução física. Todo o contexto
de guerra colonial faz redobrar o investimento nas atividades gímnicas e desportivas.
O ideal de «serviço à pátria», que vem desde a fundação do Instituto, orienta muitos
ex-alunos a seguir a carreira das armas e o carácter profissional do ensino
praticado permite a preparação de quadros militares com formação técnica
especializada. Mas esse mesmo ideal fará com que um grupo largo, de várias
dezenas de ex-alunos militares, venha a participar nas conspirações conducentes
à Revolução de 1974: primeiro na revolta de Beja, depois na Intentona das
Caldas e finalmente no 25 de Abril.
Os novos ventos dos
anos 1970 chegam aos Pupilos do Exército por diversas vias. Em 1977 o Instituto
dá um salto qualitativo importante que é abrir-se ao Ensino Superior. Os cursos
então criados, mais uma vez, são fiéis à linha da formação Técnica e
Tecnológica e os seus nomes são disso a melhor expressão: Engenharia de Eletrónica
e Telecomunicações; Engenharia de Energias e Sistemas de Potência; Engenharia de
Máquinas; e Contabilidade e Administração. Esta é uma iniciativa de vanguarda
no âmbito das escolas militares de ensino. A saída dos primeiros bacharéis para
o mercado de trabalho, neste final dos anos 1970, reflete a mesma preocupação
de sempre com uma educação orientada para habilitar os alunos a um desempenho
profissional autónomo, mas agora subindo o nível de qualificações.
Outro aspeto não menos
relevador da abertura a novos tempos é o facto de, no contexto da criação do
Ensino Superior - naturalmente em regime de frequência externa e não de
internato– o Instituto passar a ter uma frequência mista, sendo então admitidas
as primeiras alunas. Ao mesmo tempo, é por esta altura que as primeiras
professoras integram o quadro docente dos Pupilos, até então reservado, como os
alunos, ao universo masculino.
Este processo tem a sua
extensão natural já nos dias de hoje com a decisão de tornar, igualmente, o
Ensino Básico e Secundário, de frequência mista, sendo as primeiras alunas destas
faixas etárias admitidas em 2009. Entretanto, a orientação profissional dos
cursos superiores avançou para áreas relacionadas com ecologia, com novas
energias e sustentabilidade, sendo atualmente oferecidos os cursos de Técnico
de Gestão; Técnico de Manutenção Industrial (vertentes Mecatrónica e Eletromecânica);
Técnico de Gestão do Ambiente; Técnico de Energias Renováveis (vertentes: Sistemas
Solares e Sistemas Eólicos). Estando neste momento aberto à frequência externa,
o Instituto conserva ainda a possibilidade de internato, que vem da sua
fundação. Mais do que uma escola, esta acaba por ser uma Casa para os alunos
que nela vivem, regularmente, entre domingo à noite e sexta-feira à tarde. Por
outro lado, o regime de internato e as instalações que foi necessário erigir para
lhe corresponder, permitem facultar aos alunos uma oferta diversificada para
além do tempo letivo, desde um apoio ao estudo com maior proximidade, até às atividades
extracurriculares, designadamente algumas práticas desportivas pouco frequentes
em estabelecimentos de ensino, como equitação, esgrima ou remo.
A orientação e os objetivos
que nortearam a criação deste Instituto são característicos de uma época sendo,
a esse nível, um caso de estudo interessante. Mas parecem, também, ter sido
suficientemente válidos para lhe garantir continuidade e mérito. O espírito de
coesão e de camaradagem que é apanágio das instituições com regime de
internato, tem vindo, neste caso, a ser articulado com uma permeabilidade ao
ambiente exterior e uma capacidade de adaptação às mudanças, essenciais nas
instituições de ensino dos tempos que vivemos.
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2011/06/09
Exposição virtual: Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades - 10 de Junho de 2011
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebra-se a 10 de Junho, assinalando a data da morte de Camões e lembrando a importância de Portugal. O património da educação reflecte a importância destas celebrações, associadas na sua grande maioria à época dos Descobrimentos e às figuras que lhe são inerentes.
Pode aceder a esta exposição, aqui.
Pode aceder a esta exposição, aqui.
A exposição integra representações de figuras históricas como Luís de Camões ou o Infante D. Henrique e de símbolos emblemáticos dos Descobrimentos como o Padrão, as caravelas, as naus e os mapas.
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2011/05/30
Peça do mês
Traje de cena
Traje de cena, criado por alunos e professores, utilizado na peça de teatro
"Pedro e Inês".
O traje pertence à Escola Secundária Quinta do Marquês, com o número de
inventário ME/ 402606/88
O traje de cena é o tipo de indumentária utilizada nas artes cénicas, dança,
mímica, circo, entre outros. O exemplo apresentado, constituído por um vestido
longo de cor vermelha e um toucado, integra um núcleo notável, variado e rico
de trajes de cena, que tentam reproduzir com exactidão os trajes da época da
personagem a que se destinam
As representações teatrais promovidas por alunos e professores têm sido uma
presença constante nesta escola, como forma de aprofundar e interiorizar os
conhecimentos adquiridos nas aulas. Os temas são variados, consoante os
conteúdos programáticos.
Este
tipo de trajes tem como base o figurino, um desenho a cores ou a preto e
branco, que constitui o modelo da indumentária e que caracteriza a personagem a
que se destina. O traje de cena, “a verdadeira pele do actor”, contém em si
mesmo um pouco da história da arte dramática. Até ao início do século XX era
utilizado como um simples disfarce, com elementos que permitiam identificar as
personagens. A partir de então assume uma verdadeira função cénica e
dinamizadora da peça teatral, influenciado pela moda e pelo design.
Um
dos nomes importantes no traje de cena em Portugal é António Francisco, criador
deste tipo de vestes em finais do século XVIII. Cerca de 1850, com o impulso
criativo de Almeida Garrett, figuras como Manuel Bordalo Pinheiro e Braz
Martins destacam-se no panorama teatral português. Em 1880, a cenografia e o
guarda-roupa ganham um novo fôlego com a criação da Companhia Rosas &
Brasão. Carlos Cohen, Manuel Castelo Branco e Augusto Pina introduzem uma
corrente “naturalista” em que se pretende reproduzir os ambientes de época de
forma tão rigorosa e fiel quanto possível.
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2011/05/20
Dia Internacional da Diversidade Biológica - 22 de maio
Associando-nos a esta celebração sugerimos uma visita à nossa Exposição:
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2011/05/18
Seminários do Património Científico Português, no Museu da Ciência!
No dia 19 de Maio, pelas 17h00, no Museu da Ciência na Rua da Escola Politécnica, 56, em Lisboa, realizou-se um Seminário sobre " O Projecto do Museu Virtual do Ministério da Educação" apresentado pela Dra. Paula Telo, do Ministério da Educação.
Dia Internacional dos Museus
No início do corrente mês de maio tiveram lugar, em Lisboa, dois
eventos importantes para a gestão do património cultural. Assinalando-se hoje,
18 de maio, o Dia Internacional dos Museus, e realizando-se, amanhã, uma
apresentação do projeto do Museu Virtual da Educação, justifica-se trazer a
este espaço uma síntese das tendências atuais ao nível da gestão do património cultural
que as diversas intervenções nesses dois eventos revelaram.
No dia
2 de maio, teve lugar no Cinema S. Jorge, um seminário sobre ‘Políticas de Património
Cultural’, uma organização conjunta do ICOM e do ICOMOS cujos diretores, Luís
Raposo e José Aguiar, moderaram as duas mesas de oradores. O objetivo era
promover um debate sobre as recentes políticas na área do património, ouvindo
um leque bastante vasto de personalidades como, por exemplo, Luís Campos e
Cunha, Luís Calado, Nuno Vassalo e Silva, Raquel Henriques da Silva, Fernando
António Baptista Pereira, ou Walter Rossa. Foi pedido a cada interveniente uma
breve opinião sobre os pontos mais críticos das atuais políticas culturais e a
apresentação de sugestões para o ciclo político que se avizinha.
Entre
as muitas questões levantadas na sessão foram especialmente ressaltadas as
seguintes preocupações:
• A
questão da viabilidade financeira dos projetos culturais e a necessidade de dar
visibilidade aos seus resultados. Para qualquer projeto na área do património
cultural, é cada vez menos admissível ignorar a ponderação da sua
sustentabilidade económica e aferir os seus benefícios e resultados. Os
investimentos na cultura têm de ser justificados em função dos seus produtos e
dos efeitos educativos que estes produzem sobre os públicos a que se destinam.
• A
necessidade de repensar as instituições museológicas, não apenas ao nível da
rede e distribuição dos equipamentos, mas a sua estrutura e modos de
funcionamento. Foram salientadas as vantagens das estruturas museológicas
‘leves’, que não assumam como principal missão a concentração de avolumadas
reservas patrimoniais, mas privilegiem, sobretudo, o seu papel educativo e de
divulgação.
• A
importância do conhecimento dos públicos e da orientação dos projetos culturais
em função dos seus interesses, necessidades e enriquecimento cultural. Os
museus e as suas atividades não devem ser pensados a partir dos espólios que
possuem, mas em função dos seus visitantes. Há que inventar novas narrativas
expositivas que tenham eco junto daqueles a quem se destinam.
• A
ponderação da existência de um número crescente de cidadãos anónimos empenhados
na defesa de um património que sentem como seu. A voz da ‘opinião pública’ tem
cada vez mais peso e impacto, até porque existem, hoje em dia, inúmeros
instrumentos (internet, blogues, petições...) que permitem exprimir opiniões,
contestar opções e pressionar as instituições na tomada das suas decisões.
Dois
dias depois, a 4 de maio, teve lugar no Museu Nacional de Arte Antiga uma sessão
de apresentação do Plano Nacional de Conservação e Restauro.
A
cerimónia foi aberta pelo diretor do IMC, João Brigola, mas foi a António
Candeias, Diretor do Laboratório de Conservação e Restauro José de Figueiredo,
que coube a explicitação detalhada do Plano. O Secretário de Estado da Cultura,
Elísio Summavielle, encerrou a sessão.
Segundo
os oradores, o Plano então apresentado justifica-se pela necessidade de regular
a atividade da Conservação e Restauro e de tornar operacional a aplicação da
Lei do Património (lei 140 /2009). Para atingir tais objetivos, várias ações
concretas foram enunciadas:
• A
criação de um «Conselho Regulador» desta atividade, que reunirá representantes
do IMC, do IGESPAR, da BN, da DGARQ, das Direções Regionais de Cultura e das
associações profissionais;
• A
reestruturação interna dos serviços do Instituto José de Figueiredo, através da
fusão do «Departamento de Conservação e Restauro» com o «Laboratório de
Conservação e Restauro» numa estrutura única, um «Centro de Conservação e
Restauro José de Figueiredo»;
• Um
conjunto diversificado de parcerias e protocolos com a Fundação para a Ciência
e Tecnologia (FCT) na área da Conservação e Restauro;
• A
apresentação de candidaturas aos mecanismos internacionais de financiamento, designadamente
o EEA Grants, no âmbito do qual Portugal apresentou o Projeto SAPPHIRE -
Saphegard Actions for de Preservation of Portuguese Heritage: Inovation, Reabilitation
and Education.
No
quadro das ações concretas, mereceu especial destaque o anúncio de criação da RENACOR
- Rede Nacional de Conservação e Restauro (RENACOR), que reunirá vários departamentos
do IMC, e IGESPAR, Direções Regionais de Cultura, e outras instituições.
Esta
rede terá como funções, entre outras, a promoção de sessões de sensibilização
sobre prevenção e restauro, a organização de cursos de atualização para
profissionais no ativo; a realização de Intervenções ao nível da gestão de
risco e da prevenção; o apoio à atividade desenvolvida no terreno,
designadamente na regulação de concursos e adjudicação de empreitadas ou na
monitorização e acompanhamento de intervenções em curso por meio de inspeções
de equipas técnicas.
Do
conjunto destas duas iniciativas sobressai, como tendência comum, a necessidade
de tornar a gestão do património mais eficaz e, simultaneamente, mais
transparente, dando visibilidade aos produtos e aos resultados das iniciativas
culturais. Naturalmente, os efeitos dos projetos culturais não podem ser
medidos através de uma contabilidade estreita, mas avaliando o retorno que
produzem ao nível do enriquecimento educativo dos públicos a que se destinam. Não
se pode subjugar a cultura às lógicas da gestão financeira, mas deve pensar-se
a cultura como um território de criação de valor, com efeitos indiretos, mas
expressivos, sobre o perfil
económico
do país. Em época de crise, mais que nunca, há que ter presente o poder de atração
de investimentos e de visitantes que o prestígio cultural exerce, e ser capaz
de reconhecer os benefícios que advêm da imagem de Portugal enquanto país
culturalmente interessante.
Dia Internacional dos Museus
No dia internacional dos museus propomos-lhe que visite a nossa exposição
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2011/05/09
Galeria de Ministros
"A vida e a história de uma instituição pública pode ser conhecida, e dar-se a conhecer, através daqueles que, ao longo dos tempos, exercem as responsabilidades de serem o seu primeiro e principal responsável."
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2011/04/29
Peça do mês de abril
Pintura
Aguarela da autoria de Seomara da Costa Primo,
representando um elemento de botânica, Impaticus, datado de 1977.
A pintura pertence à Escola Secundária Seomara da
Costa Primo, com o número de inventário ME/402760/04
Seomara da Costa Primo (1895 – 1986) nasceu em
Lisboa, filha de Maria Luísa Buttuler e Manuel da Costa Primo
Estudou no Liceu Passos Manuel, onde terminou o
Curso Complementar de Ciências em 1913. Posteriormente ingressou na Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa tendo concluído o Curso de Ciências
Histórico-Naturais em 1919. Frequentou o Curso do Magistério Liceal e concluiu
o Exame de Estado em 1922. No período decorrente entre 1921 e 1942 foi
professora do ensino liceal, a par da docência universitária, tendo leccionado
no antigo Liceu Almeida Garrett e no Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho.
A sua actividade desenvolveu-se ao nível do
ensino liceal, tendo sido autora de numerosos compêndios de Ciências Naturais,
ilustrados com as suas aguarelas
e carvões.
Seomara da Costa Primo esteve igualmente ligada à
Federação das Associações dos Professores dos Liceus Portugueses (1926), tendo
feito parte dos corpos dirigentes.
A sua visão da educação foi verdadeiramente
inovadora. Promoveu o cinema educativo que se estreou em 1929 no Liceu Maria
Amália, a par de um artigo publicado n’”O Século”, da sua autoria, chamando a
atenção para as vantagens do cinema na tarefa educativa. Para Seomara da Costa
Primo a educação deve não só preparar o aluno para a vida, mas também adoptar
novas metodologias mais activas. Em relação à mulher defende que a sua educação
e nível cultural “é pedra de toque de um país verdadeiramente civilizado".
Em 1942 defendeu a sua tese de doutoramento,
sendo a primeira mulher a obter este grau na área das Ciências. Foi autora de vários
artigos de natureza científica, publicados na imprensa da especialidade, tendo
efectuado diversas viagens de estudo a países europeus.
A aguarela que apresentamos faz parte do “Núcleo
Seomara da Costa Primo”, existente na Escola Secundária Seomara da Costa Primo,
antiga Escola Secundária da Venteira, na Amadora. Em 1989, a escola tornou-se
um pólo agregador do espólio de Seomara, a partir de doações feitas por
diversas entidades e particulares (Escola Secundária Maria Amália Vaz de
Carvalho, Museu-Escola Jardim Botânico ou pela Drª. Maria Luísa Azevedo Neves).
O espólio é constituído por cerca de 600 peças, entre as quais publicações,
apontamentos, fotografias, objectos pessoais e parte da sua biblioteca pessoal.
2011/04/27
Escola Básica 2,3 Marquesa de Alorna
Breve historial sobre a Escola Básica 2,3 Marquesa de Alorna, ao nível museológico,arquitectónico e bibliográfico
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Dia Mundial do Livro
Dia 23 de Abril comemorou-se o Dia Mundial do Livro – data assinalada desde 1996 por iniciativa da Unesco e escolhida para honrar a velha tradição catalã.
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2011/04/21
2011/03/30
Peça do mês
Almofada de Bilros
Almofada utilizada em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de
Lavores. A almofada de renda de bilros, denominada de rebolo, assenta sobre um
suporte de madeira, ajustável, com conjunto de pequenas peças de madeira
torneada, os bilros. A almofada consiste num cilindro de pano grosso, cheio de
algodão.
O modelo pertence à Escola Secundária com 3.º Ciclo Clara de Resende, com o
número de inventário ME/346779/13
A renda de bilros é realizada sobre
uma almofada cilíndrica de grande espessura, o rebolo, tal como é possível
observar na imagem. Elaborada em pano grosso, tem no seu interior palha ou
algodão, e possui dimensões variáveis, dependendo do tipo de peça que se
pretende realizar. A almofada é colocada num suporte de madeira ajustável que
deve ser colocado à altura da artesã– a rendilheira.
Para realizar a peça, é colocado um
cartão perfurado no rebolo – o pique – onde está o desenho, feito com pequenos
furos, onde são espetados diversos alfinetes à medida que o trabalho vai sendo
desenvolvido. Para dispor os fios, a rendilheira utiliza os bilros, uma pequena
peça com forma de pêra ou esfera, em madeira ou outro material, através de um
movimento alternado e rotativo, com o auxílio dos alfinetes, em que os fios são
cruzados sucessivamente. O número de bilros utilizados também pode variar,
dependendo da complexidade do desenho executado. A temática presente nestes
desenhos diz respeito aos elementos naturais estilizados, como a fauna e a
flora locais.
A origem da renda de bilros não é consensual, mas as primeiras
referências a esta arte, em Portugal, datam do reinado de D. Sebastião. Testemunha
da arte popular, a renda de bilros é executada em várias regiões, com
particular relevo para a zona litoral do país, nomeadamente Peniche e Vila do
Conde, devido à sua originalidade, qualidade e perfeição.
A renda de bilros de Peniche pode ser dividida em duas categorias, as
rendas eruditas (desenho e técnica) e as rendas populares (renda antiga). As
rendas desta localidade destacam-se pela técnica de urdidura e pelo facto de
não se distinguir o direito do avesso das peças executadas. Em meados do século
XIX, pensa-se que existiriam cerca de mil rendilheiras e oito oficinas em
Peniche. Numa tentativa de impulsionar a produção nacional foi criada em 1887 a
Escola Industrial D. Maria Pia com uma secção de rendeira, permitindo o
apuramento das técnicas utilizadas e aumentando a qualidade do trabalho
produzido.
Em Vila do Conde existe actualmente
uma escola que dá continuidade a esta arte e o “Museu das Rendas”, onde podem
ser admirados os trabalhos realizados com esta técnica, conhecendo um pouco
mais da história, das diferentes formas de execução e dos instrumentos
utilizados.
2011/03/23
23 de Março: Dia Metereológico Mundial
A exposição virtual "O clima para si" A meteorologia através do património museológico escolar associa-se à celebração do "Dia Metereológico Mundial" que tem lugar a 23 de Março.
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2011/03/07
As representações da mulher no património museológico escolar
Esta exposição virtual associa-se à celebração do "Dia Internacional da Mulher" que tem lugar a 8 de Março.
2011/03/02
Exposição Virtual
"A Colecção Brendel na Escola Secundária de Camões"
A presente exposição é uma mostra de modelos anatómicos de plantas e flores.
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2011/03/01
«MUITOS ANOS DE ESCOLAS.»
Na passada terça-feira, dia 22/2, a Secretaria-Geral do Ministério da Educação organizou, na recém-intervencionada Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, a apresentação pública do terceiro livro da série "Muitos anos de escolas". Saber mais.
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Peça do Mês
Modelo anatómico de espécie vegetal
O modelo pertence à Escola Secundária de Camões, com o número de inventário
ME/401109/56
Este modelo pertence à colecção Brendel, companhia produtora
de modelos de botânica e zoologia, fundada em Breslau, Alemanha, por Robert
Brendel (ca. 1860-1898). Transferida para Berlim em 1896 e posteriormente, em
1902, para Grunewald por Reinhold Brendel (c. 1861-1927) esta fábrica produziu modelos,
muito aumentados e desmontáveis, em papier-maché, madeira, algodão, rattan,
contas de vidro, penas ou gelatina. Ao nível científico, os Brendel contaram
com alguns colaboradores e especialistas, como é o caso dos professores Cohn,
Eduard Eidam, Alexander Tschirch (1856–1939), Leopold Kny (1841-1916), Carl
Müller (1855-1907) ou Emerich Ratháy (1845-1900). Aliando beleza e rigor
científico, estes modelos não tinham uma função meramente educativa, sendo
verdadeiras obras de arte, muito ao estilo do conceito de ciência e de arte do
século XIX, reflectindo o entusiasmo pelo conhecimento e o apelo da perfeição
artística.
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