2022/07/28

Agrupamento de Escolas da Batalha

 


Em abril de 2010 foi constituído o Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB). Em outubro de 2013, celebrou-se o contrato de autonomia do novo agrupamento com o Ministério da Educação e Ciência, no qual foi reforçada a vontade de melhorar as aprendizagens dos alunos. Em 2015, no âmbito do Programa aproximar [1], celebrou-se o contrato interadministrativo de delegação de competências n.º 551/2015, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 145 de 28 de julho, entre o Estado e o Município da Batalha, sendo um dos agrupamentos de escolas incluído no projeto-piloto.

Atualmente, o AEB engloba todos os jardins de infância e todas as escolas públicas dos 1.º, 2.º e 3.º CEB e do ensino secundário do concelho, incluindo ainda um programa vocacionado para a formação e qualificação de adultos (Programa qualifica [2]). É uma escola com currículos diversificados e pluralidade de oferta formativa vocacionada para a educação básica e secundária, incluindo o ensino profissional, mas também para dar resposta à formação de adultos, sendo, pois, uma instituição escolar aberta às necessidades da comunidade.



O AEB insere-se na região Centro, mais precisamente no distrito de Leiria, e tem sede na Escola Básica e Secundária da Batalha. Serve preferencialmente a população das quatro freguesias que constituem o concelho - Batalha, Reguengo do Fetal, Golpilheira e S. Mamede, numa área de 103,56 km2, sendo a última a mais distanciada da vila da Batalha (cerca de quinze quilómetros) e a penúltima a mais próxima (cerca de três quilómetros) -, alargando a sua zona de influência até aos concelhos limítrofes (Leiria, Marinha Grande, Ourém e Porto de Mós). Descriminando, o AEB conta com as seguintes unidade de ensino:

§  Escola Básica e Secundária da Batalha (1.º, 2.º, 3.º CEB e Secundário) - Escola Sede;

§  Escola Básica da Batalha - Centro Escolar da Batalha (Pré-Escolar e 1.º CEB);

§  Escola Básica de São Mamede - Centro Escolar de São Mamede (Pré-Escolar e 1.º CEB);

§  Escola Básica do Reguengo do Fetal – Centro Escolar (1.º CEB);

§  Básica da Faniqueira (Pré-Escolar e 1.º CEB);

§  Escola Básica de Casais dos Ledos (Pré-Escolar e 1.º CEB);

§  Escola Básica da Rebolaria (Pré-Escolar e 1.º CEB);

§  Escola Básica da Quinta do Sobrado (Pré-Escolar e 1.º CEB);

§  Escola Básica de Brancas (1.º CEB);

§  Escola Básica da Golpilheira (1.º CEB);

§  Jardim de Infância da Torre (Pré-escolar);

§  Jardim de Infância da Golpilheira (Pré-escolar).


Para amenizar procedimentos, o Regulamento interno do agrupamento, decreta que todos os estabelecimentos de ensino que compõem o agrupamento devem reger-se por uma ética de gestão participativa, donde:

 

“[…] todos os estabelecimentos de ensino que compõem o agrupamento, definindo a configuração específica dos órgãos de direção, administração e gestão e das estruturas intermédias de orientação educativa, bem como o conjunto de normas de convivência que permitam a participação de todos e de cada um na comunidade educativa.” (AEB, 2021a:5)

 

A participação regular da comunidade envolvente na vida do agrupamento marca o quotidiano desta instituição, traduzindo-se na celebração de protocolos, acordos, apoios e colaboração mútua. Equipamentos culturais, sociais e desportivos do concelho têm sido utilizados em diversas atividades escolares. Cedência de espaços, patrocínios, subsídios, intercâmbios, formação, inovação, promoção da saúde e da segurança têm sido, igualmente, suportes efetivos por parte dos órgãos autárquicos e de outros organismos, nomeadamente do sistema científico e tecnológico. Registamos importantes parcerias que potenciam o desenvolvimento do nosso Plano de Atividades celebradas com diferentes entidades.

Segundo o Código de conduta deste agrupamento, para se prevenir as situações de indisciplina e de conflitualidade, criou-se um código de ética para mobilizar toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários não docentes):

 

“Um bom serviço público de educação só é possível num ambiente pacífico e de respeito pelos valores fundamentais que regem as relações humanas e que estão consignados no projeto educativo deste agrupamento.” (AEB, s.d.)

 

P.M.

 

WEBOGRAFIA:

 

AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA BATALHA (2020). Plano de ação estratégico 2020-2023: a nossa escola é um espaço vital! [em linha]. Batalha: AEB [Consult. 17 de maio de 2022]. Disponível: http://agbatalha.pt/aeb/images/pdf/pdfs_novos/02_PLANO_DE_ACAO_ESTRATEGICA_2020_2023.pdf

 

AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA BATALHA (2020a). Projeto educativo 2020-2023: a nossa escola é um espaço vital! [em linha]. Batalha: AEB [Consult. 17 de maio de 2022]. Disponível: http://agbatalha.pt/aeb/images/pdf/pdfs_novos/01_PROJETO_EDUCATIVO_2020_2023.pdf

 

AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA BATALHA (2021). Plano de organização do ano letivo 2021/2022 [em linha]. Batalha: AEB [Consult. 17 de maio de 2022]. Disponível: PLANO DE CONTIGÊNCIA (agbatalha.pt)

 

AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA BATALHA (2021a). Regulamento interno: agrupamento de escolas da batalha [em linha]. Batalha: AEB [Consult. 17 de maio de 2022]. Disponível:

http://agbatalha.pt/aeb/images/pdf/01_REGULAMENTO_INTERNO_AEB.pdf

 

AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DA BATALHA (s.d.). Código de conduta [em linha]. Batalha: AEB [Consult. 17 de maio de 2022]. Disponível:

http://agbatalha.pt/aeb/images/pdf/codigo-conduta4_outubro_201


[1] Programa Aproximar - estratégia para a reorganização dos serviços de atendimento da administração pública. Este Programa concebe um novo modelo de organização dos serviços públicos, cuja distribuição pelo território privilegia a proximidade da Administração Pública aos cidadãos e às empresas. Procura-se aproximar o Estado daqueles para quem o Estado existe. A implementação do Programa Aproximar contou com o envolvimento e o empenho de todos os ministérios e entidades sectorialmente competentes, mas também com os parceiros locais, privilegiando, de entre estes, a Administração Local. Trata-se de uma reforma dos serviços do Estado central, feita em conjunto com quem melhor conhece as populações, as suas necessidades e o seu território.

 

[2] O Programa Qualifica é um programa vocacionado para a qualificação de adultos que tem por objetivo melhorar os níveis de educação e formação dos adultos, contribuindo para a melhoria dos níveis de qualificação da população e a melhoria da empregabilidade dos indivíduos.

2022/07/25

Invenções que mudaram o mundo: o comboio

 

Postal

ME/ESDJC/554

Escola Secundária D. João de Castro

Postal a preto e branco da Estação dos Caminhos de Ferro de Grândola. Na imagem vê-se o edifício da estação e um comboio a vapor a chegar. Em baixo, identificação do local. No verso, carimbo da "Escola Secundária D. João de Castro". O postal integra um conjunto de materiais audiovisuais da antiga Escola D. João de Castro, utilizados no contexto das atividades pedagógicas, nomeadamente nas disciplinas de História/Geografia.


O comboio ou locomotiva é um veículo ferroviário automotor que utiliza várias formas de energia como o vapor, a eletricidade ou o combustível. Desloca-se sobre carris e reboca carruagens. As grandes vantagens do comboio dizem respeito à facilidade de manutenção, à segurança e à eficiência energética.

Um dos primeiros precursores do comboio foi criado em Pequim pelo jesuíta Ferdinand Verbiest em 1681. Mais tarde, em 1769, Joseph Cugnot concebeu um veículo movido a vapor para o transporte de munições.

Em 1804 Richard Trevithick construiu o primeiro comboio a vapor que circulava em linhas férreas. Conseguiu puxar cinco carruagens com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade de 8 km por hora. A via férrea foi construída em ferro fundido. O grande problema era conseguir uma proporção entre o peso da locomotiva e a sua carga, de forma a que as rodas não “patinassem” sobre as linhas.

Em 1812 John Blenkinsop lançou o projeto de uma locomotiva que se deslocava sobre caris de ferro e que dispunha de dois cilindros, unidos a uma roda dentada que acionava uma cremalheira.

Em 1814 George Stephenson, mecânico de minas, construiu uma locomotiva a vapor para o estabelecimento onde trabalhava, em Killingworth. A Blucher, puxava trinta toneladas a 6 km/hora. Em 1825 Stephenson foi o responsável pela construção de uma linha férrea entre Stockton e Darlington com 61 km. A grande inovação ao nível da aderência foi unir as rodas través de correntes, fazendo com que todos os eixos participassem na tração.

Em 1830 construiu-se uma linha férrea de Liverpool a Manchester. Utilizou-se a Rocket, que incorporava uma caldeira tubular inventada por Marc Séguin. A velocidade atingida foi 32 km/hora. Em 1846, Stephenson inventou um tipo de locomotiva que constituiu a base conceptual e mecânica do comboio até pleno século XX.

Em 1879, Werner von Siemens apresentou a primeira locomotiva elétrica na Exposição Mundial de Berlim. No entanto, seriam necessários vários anos até ser implementada.


Imagem parietal de atividades humanas

ME/400270/805

ME/Escola Secundária Jácome Ratton

O quadro representa um terminal ferroviário em arquitetura de ferro. Do lado direito, está a plataforma principal de acesso e 4 plataformas de embarque, que se situam perpendicularmente àquela. Dois comboios estão estacionados, estando um deles em trabalhos de manutenção/reparação. Por toda a estação circulam pessoas: umas embarcam, outras esperam e outras despedem-se de quem parte. Na plataforma principal, observam-se carregadores que transportam bagagens à mão e com um trator de mercadorias, enquanto algumas pessoas fazem compras nos dois quiosques de venda de alimentos e bebidas e num terceiro de venda de livros. Na plataforma de topo, e ao seu lado direito, no edifício da estação, encontramos respetivamente a bilheteira, o restaurante, a sala de espera e o gabinete do chefe da estação.


Na última década do século XIX, Rudolf Diesel introduziu o motor de injeção que, a partir de 1920, começou a substituir a locomotiva a vapor.

Em Portugal, a 28 de outubro de 1856, ocorreu a primeira viagem de comboio, numa linha de 26 km construída entre Lisboa e o Carregado. Em 1865 foi fundada a companhia de Caminhos de Ferro Portugueses (CP). Em 1877, a linha férrea já chegava ao norte de Portugal. No final do século XIX, o país tinha cerca de 2 070 km de linha férrea. Em 1947 surgiram as primeiras locomotivas a diesel e em 1957, as elétricas.


MJS