Barbara
McClintock, nasceu no Connecticut, Estados Unidos em 1902, terceira filha de Thomas
Henry McClintock, médico e de Sara Handy McClintock. Foi uma citogeneticista,
vencedora do prémio Nobel da Medicina em 1983 pela descoberta de elementos
genéticos móveis.
Frequentou
a escola desde os três anos de idade, em Brooklyn, Nova Iorque, ficando em casa
dos seus tios. Era descrita como uma criança independente e solitária, com uma
relação difícil com a mãe.
Em
1908 os McClintock mudaram-se para Brooklyn e Barbara prosseguiu os seus
estudos no Erasmus Hall High School, concluídos em 1919. Ingressou na Faculdade
de Agricultura da Universidade Cornell, com bastante oposição por parte da mãe.
Estudou botânica e concluiu o grau de Bachelor of Science em 1923. Durante a
faculdade interessou-se por genética e acabou mesmo por frequentar a
pós-graduação nessa área.
Como
monitora de botânica, Barbara criou um grupo de estudo na área da citogenética
do milho. O seu trabalho focava-se na forma de visualizar e caracterizar os
cromossomas desta planta. As estudar a morfologia dos cromossomas do milho, a
investigadora conseguiu perceber a ligação de grupos cromossomáticos
específicos que eram herdados em conjunto. A informação genética, segundo os
seus estudos, não era imóvel e os genes podiam ligar-se ou desligar-se de
certos fenótipos. Alguns dos seus trabalhos foram publicados em 1929 na revista
Genetics.
Toda a
sua investigação abriu portas aos complexos processos que ocorrem no ADN das
plantas e animais. No entanto, ignorada pela comunidade científica, McClintock
parou de publicar os resultados da sua investigação e de dar palestras, embora
continuasse a trabalhar na área. O reconhecimento chegou com a atribuição do
Prémio Nobel concedido pela primeira vez a uma única mulher.
Os
seus últimos dias foram passados como pesquisadora no Cold Spring Harbor
Laboratory em Long Island. Barbara morreu a 2 de setembro de 1992.
ME/401470/127
Escola Secundária com 3.º Ciclo Dr. Joaquim de
Carvalho
Quadro parietal com a representação da planta
do milho para ilustração das matérias de botânica. O quadro apresenta sobre um
fundo negro várias imagens do caule, raízes e sementes.
MJS