2024/01/11

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Superior – Rede Europeia de Instituições de Ensino Superior Inovadoras (ENIHEI)

 

(Logotipo do Heinnovate retirado do site)

Esta rede de instituições de ensino superior desenvolve uma reflexão coletiva inovadora sobre a forma como o ensino superior pode impulsionar a inovação. A rede foi anunciada pela primeira vez na primeira Cimeira Europeia da Educação e da Inovação, em junho de 2022.

Os membros da ENIHEI constituem um fórum para o intercâmbio de conhecimentos, ideias e experiências sobre a forma como o ensino superior pode promover uma cultura de inovação e viabilizar a criatividade, o empreendedorismo e o talento. As suas atribuições são:

- ajudar o sistema de ensino superior europeu a enfrentar o desafio de estabelecer a Europa como líder mundial na próxima vaga de inovação;

- desenvolver ideias e formular recomendações sobre a forma de fazer avançar as ações relevantes em matéria de inovação, quer no âmbito da estratégia europeia para as universidades, quer no âmbito do pilar «talentos» da Nova Agenda Europeia de Inovação;

- elaborar um relatório de recomendações a apresentar na Cimeira da Educação de dezembro de 2022, que servirá de base para a prossecução dos trabalhos da Comissão Europeia, dos Estados-Membros da UE e de outras partes.

As instituições de ensino, como as escolas e as universidades, têm de saber evoluir e adaptar-se para poderem cumprir a sua missão principal: educar os jovens para serem bem-sucedidos num mundo complexo e interligado, confrontado com mudanças tecnológicas, culturais, económicas e demográficas que se sucedem a um ritmo acelerado.

A Comissão apoia a inovação na educação através das seguintes iniciativas:

Cooperação entre universidades e empresas e Fórum Europeu para o Diálogo Universidades-Empresas

HEInnovate

Apoio ao empreendedorismo e à inovação no ensino superior

- Relatórios HEInnovate;

Alianças do Conhecimento;

Projeto HESS (Ensino Superior para a Especialização Inteligente):

Plano de Ação para a Educação Digital;

Grupo de trabalho sobre educação digital: aprendizagem, ensino e avaliação;

Educação para o empreendedorismo;

Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) criado para apoiar a inovação a nível sistémico, da educação ao mercado. Reúne organizações que trabalham no domínio da educação, investigação e inovação (o chamado triângulo do conhecimento) para formar parcerias transfronteiras dinâmicas e criar ambientes que promovam a inovação.

O Instituto promove e apoia uma nova geração de empresários e incentiva a criação de empresas inovadoras, nomeadamente pequenas e médias empresas (PME).

A inovação passa também por uma cooperação mais estreita entre as universidades e as empresas, o que permite:

- incentivar o intercâmbio e a partilha de conhecimentos;

- criar parcerias e oportunidades a longo prazo;

- impulsionar a inovação, o empreendedorismo e a criatividade.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS


2024/01/08

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Superior – Reconhecimento Mútuo Automático de Qualificações de Ensino

 



(Imagem de vários jovens a estudar sentados numa mesa retirada do site do EEE)


É fundamental promover o reconhecimento mútuo automático de qualificações de ensino superior, de ensino e formação secundários, e de resultados obtidos durante períodos de aprendizagem no estrangeiro. Com a recomendação do Conselho, os Estados-Membros da UE assumem um compromisso político no sentido de tomar medidas para introduzir o reconhecimento automático até 2025.

O Processo de Bolonha procura conferir mais coerência aos sistemas de ensino superior em toda a Europa. Estabeleceu o Espaço Europeu do Ensino Superior para facilitar a mobilidade dos estudantes e do pessoal, fazer com que o ensino superior seja mais inclusivo e acessível e tornar o ensino superior na Europa mais atrativo e competitivo a nível mundial.

No âmbito do Espaço Europeu do Ensino Superior, todos os países participantes se comprometeram a:

- introduzir um sistema de ensino superior de três ciclos, que consiste em estudos de licenciatura, mestrado e doutoramento;

- assegurar o reconhecimento mútuo das qualificações e dos períodos de aprendizagem no estrangeiro concluídos noutras universidades;

- aplicar um sistema de garantia da qualidade, a fim de reforçar a qualidade e a relevância da aprendizagem e do ensino.

A reforma de Bolonha é fundamental para criar a confiança necessária para a mobilidade para fins de aprendizagem bem sucedida, a cooperação académica transfronteiras e o reconhecimento mútuo dos períodos de estudo e das qualificações adquiridas no estrangeiro. Reforçar a qualidade e a relevância da aprendizagem e do ensino é também uma missão fundamental do Processo de Bolonha.

A Comissão, juntamente com as autoridades nacionais, as instituições de ensino superior, os estudantes e outras partes interessadas, desencadeou uma cooperação mais intensa e estruturada entre as instituições de ensino superior europeias. O Processo de Bolonha, foi a resposta dos governos nacionais aos desafios decorrentes da mobilidade dos estudantes e licenciados europeus.

Os Ministros da Educação adotaram também o Comunicado de Paris, cuja visão preconiza:

- uma abordagem inclusiva e inovadora da aprendizagem e do ensino;

- uma cooperação transnacional integrada no domínio do ensino superior, da investigação e da inovação;

- a garantia de um futuro sustentável através do ensino superior.

O Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos (ECTS) é um instrumento do Espaço Europeu do Ensino Superior para tornar os estudos e os cursos mais transparentes. O ECTS ajuda os estudantes a deslocar-se entre países e a obter o reconhecimento das suas qualificações académicas e dos períodos de estudo no estrangeiro.

O sistema permite que os créditos adquiridos numa instituição de ensino superior sejam contabilizados para a obtenção de uma qualificação noutro estabelecimento. Os créditos ECTS representam uma aprendizagem com base em resultados de aprendizagem concretos e no respetivo volume de trabalho. 

A Comissão também financia projetos e divulga boas práticas no domínio da educação para migrantes e refugiados. Entre as numerosas iniciativas que coordena, os aspetos das competências linguísticas e do reconhecimento das qualificações, nomeadamente das qualificações obtidas fora da UE, são fundamentais.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS