2025/07/03

As Bibliotecas e a História - A Casa da Sabedoria - Bagdade (atual, Iraque)

 

«Uma biblioteca, antes de o leitor exercer uma escolha, é como o caldo primordial de átomos do qual toda a vida emergiu. Está tudo ao alcance de uma pergunta: cada ideia, cada metáfora, cada história, a identidade de cada leitor individual.»

                                                           (Alberto Manguel, pág. 16)

 

A capital do Iraque, Bagdade*, desde sempre tem desempenhado um papel de grande relevo na vida cultural árabe, sendo o lar de escritores, músicos e artistas de todas as áreas. Se recuarmos ao século IX e percorrermos as artérias da atual capital do Iraque, deparamos com um verdadeiro caldo de culturas e uma miscelânea de línguas e de ideias. Na verdade, desde cedo, esta grande cidade tornou-se rapidamente um centro cultural mundial, acolhendo mais de um milhão de habitantes.

* Nota: Bagdá ou Bagdade ou Baguedade ou Bagdad; Fonte: https://pt.wikipedia.

 

Retrato de al-Mansur.
Fonte: https://pt.wikipedia

 

História e Fundação

Em meados do século IX, no coração deste fervilhar de diversidade, foi criada a Grande Biblioteca de Bagdade, também conhecida como Casa da Sabedoria (“Bayt al-Hikma”). Foi mandada erigir pelo segundo califa da dinastia abássida Abu Jafar al-Mansur, ou Almançor (reinou: 754 - 775), homem de elevado intelecto e amante das artes e da ciência, sendo mais tarde ampliada pelo seu filho Almamune (reinou: 813 - 833).

Muitos mestres eruditos muçulmanos fizeram parte deste centro educacional, partilhando informação, ideias e cultura. Como diríamos nos tempos de hoje, a Grande Biblioteca tornou-se um centro incubador do saber, atraindo estudiosos e académicos de todo o mundo, todos contribuindo para o progresso e o conhecimento do mundo. Durante a vigência de Almamune, foram construídos observatórios e a Casa da Sabedoria tornou-se o centro de estudo das humanidades e das ciências, agrupando a matemática, a astronomia, a medicina, a alquimia e a química, a zoologia, a geografia e a cartografia. Partindo de textos persas, indianos e gregos (ex.: Pitágoras, Aristóteles, Hipócrates, Euclides), os estudiosos acumularam uma grande coleção de saber sobre o qual desenvolveram as bases para novas descobertas. Bagdade tornou-se conhecida como a cidade mais rica do mundo e verdadeiro centro do desenvolvimento intelectual.

 

«À semelhança dos seus predecessores de Alexandria, os bibliotecários europeus procuraram Aristóteles e encontraram-no, meticulosamente editado e anotado por eruditos muçulmanos como Averróis e Avicena, seus principais intérpretes no Oriente e no Ocidente.

A adoção de Aristóteles pelos árabes começa por um sonho. Certa noite do início do século IX, o califa al-Ma’mun, filho do quase lendário Harune Arraxide, sonhou com uma conversa. O interlocutor do califa era um homem pálido, de olhos azuis, fronte ampla e cenho franzido, sentado num trono, como um rei. O homem (o califa reconheceu-o com a segurança que nos assiste a todos num sonho) era Aristóteles, e as palavras secretas que trocaram inspiraram o califa a recomendar aos eruditos da Academia de Bagdade que consagrassem os seus esforços, dessa noite em diante, à tradução do filósofo grego.»

 

(Alberto Manguel, págs. 254 - 255)

 

Atividade e Importância

As atividades da Biblioteca eram muito diversas e intensas. Nesta espécie de “academia”, tradutores, cientistas, escribas, autores, homens de letras e escritores costumavam reunir-se no final de cada dia a fim de traduzir, ler, escrever, debater e dialogar. O conceito de "catálogo de biblioteca" foi introduzido na Casa da Sabedoria e noutras bibliotecas medievais, nas quais os livros eram organizados por géneros e categorias específicas.  De referir que muitos manuscritos e livros sobre os mais variados assuntos científicos, e em diversos idiomas, foram traduzidos na Casa da Sabedoria. De facto, uma das facetas mais desenvolvidas pela biblioteca foi a da tradução. Como consequência, a Casa da Sabedoria ou Casa do Saber, para além das funções de biblioteca ganhou renome como centro de traduções à época. Foi, mesmo, uma instituição chave no denominado “movimento das traduções”.

 

O Movimento das Traduções

O “movimento de tradução” não era apenas um projeto; era uma cruzada empreendida pelo conhecimento. Foi iniciado pelo Califa Almamune, o responsável pela expansão da Casa da Sabedoria. Enviou estudiosos às bibliotecas do mundo inteiro para compulsar os seus textos mais antigos; textos que acumulavam o saber de milénios. Chegados a Bagdade, estes textos de autoria dos mais reputados sábios e filósofos não eram apenas traduzidos –  eram lidos, vertidos para o árabe, glosados com comentários e enriquecidos com ulteriores apontamentos. Este acumular de ideias despoletou novas correntes filosóficas e propalou o avanço das mais diversas disciplinas: matemática, medicina, engenharia, etc. A Casa da Sabedoria adquiriu reputação como centro de aprendizagem e em muito contribuiu para que Bagdade se tornasse o epicentro do mundo medieval.

 

Cerco de Bagdade (1258).
Fonte: https://pt.wikipedia

 

Invasão e Catástrofe

Em 1258 uma calamidade atingiu a Casa da Sabedoria. A geopolítica do Oriente e da Europa, viu-se ameaçada por um poder militar que não encontrava paralelo: o Império Mongol e a sua imparável vontade e poder expansionista. Bagdade, cidade onde tanta riqueza se havia acumulado, era um alvo cobiçado. Com a chegada e o assalto dos mongóis, séculos de tesouros e bens acumulados foram vandalizados e saqueados. Mesquitas e palácios, tudo foi destruído e incendiado. O mesmo fim teve a Casa da Sabedoria, meca para a comunidade mundial de estudiosos, reduzida a ruínas e cinzas. Segundo reza a lenda, foi atirado para o rio Tigre um número tão elevado de manuscritos que as suas águas ficaram tingidas do negro da tinta. A destruição do edifício e dos manuscritos que continha no seu interior representou a quase completa extinção de todo um vasto conjunto de conhecimento acumulado. Conhecimento tão vasto e importante que poderia ter alterado de modo radical o curso da história da humanidade. Trabalhos de investigação com caráter único e importância sem paralelo – por exemplo nas áreas da matemática e álgebra –, foram, simplesmente, dizimados.

Esta catástrofe significou a perda para o mundo, de um momento para o outro, da possibilidade de grandes descobertas e avanços. A perda de obras como a de Euclides “Elementos de Geometria”, por exemplo, não só apagou traços fundacionais da geometria e do cálculo, como também restringiu avanços que poderiam ter surgido mais cedo, por exemplo, na área da arquitetura. Se a Casa da Sabedoria não tem ardido não se teriam perdido, igualmente, avanços importantes efetuados no domínio da astronomia, há muito iniciados com Ptolomeu.

 

Em conclusão, a história da Casa da Sabedoria representou o esforço de um povo na preservação e disseminação do conhecimento; mas não só na preservação da sua própria história, como também da história de muitas civilizações antigas.

 

JMG


REFERÊNCIAS E SUGESTÕES DE LEITURA:

(BIBLIOGRAFIA, WEBGRAFIA e ILUSTRAÇÕES)

 

BARBIER, Frédéric (2018). De Alexandria às bibliotecas virtuais. São Paulo: EDUSP.

FÉBVRE, Lucien; MARTIN, Henri-Jean (2000). O aparecimento do livro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

LYONS, Jonathan (2011). A casa da sabedoria. Lisboa: Editorial Presença.

MANGUEL, Alberto (2010). Uma história da leitura. Lisboa: Editorial Presença.

THOMPSON, James Westfall (1940). Ancient libraries. Berkeley: University of California Press.

VALLEJO, Irene (2020). O infinito num junco. Lisboa: Bertrand Editora.

WIKIPEDIA (2025). Al-Mansur. [em linha]. [Consult. 22.04.2025]. Disponível: https://en.wikipedia.org/wiki/Al-Mansur

WIKIPEDIA (2024). Almançor (califa). [em linha]. [Consult. 06.05.2025]. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alman%C3%A7or_(califa)

WIKIPEDIA (2024). Bagdade. [em linha]. [Consult. 14.05.2025]. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bagd%C3%A1

WIKIPEDIA (2024). Casa da sabedoria. [em linha]. [Consult. 17.04.2025]. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Sabedoria

WIKIPEDIA (2023). Cerco de Bagdá. [em linha]. [Consult. 20.05.2025]. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerco_de_Bagd%C3%A1_%281258%29


2025/06/30

Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70 – Capítulo I – O Plano dos Centenários (Parte 2)

 

(Imagens do edifício Rogério de Azevedo - Tipo Douro (1935) e, em baixo, o mesmo edifício modificado pela DENN)


 

I – O Plano dos Centenários

3.    As Primeiras Escolas dos Centenários

 

Em 1941 a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais decidiu avançar com a construção de 200 edifícios que se distribuiriam da seguinte forma:

Região Norte – Braga, Porto e Viana do Castelo;


(Imagem da geminação de um edifício de 1 sala - Tipo Alto Minho - Alçado principal e planta)


Região Centro – Aveiro, Coimbra e Leiria;


(Imagem da geminação de um edifício de 1 sala - Tipo Beira Litoral - Alçado principal e planta)


Região Lisboa – Lisboa, Santarém e Setúbal;


(Imagem da geminação de um edifício Raul Lino de 1 sala - Tipo Alentejo e Ribatejo, 1942)


Região Sul – Beja e Faro.

(Imagem do projeto especial para a Escola primária de Monte Branco, vendas Novas do Arq. Alberto de Sousa)


Cada uma destas regiões contaria com um total de 50 escolas:

30 de 1 sala de aula;

10 de 2 salas de aula;

6 de 3 salas de aula;

4 de 4 salas de aula.

No que respeitava ao tipo de projetos ficou decidido que o Norte iria adotar os tipos Rogério de Azevedo, com modificação da porta do tipo Douro. No Centro vigoraria o tipo Beira Litoral de Rogério de Azevedo (Aveiro e Coimbra) e o tipo Estremadura – Cantaria de Raúl Lino (Leiria).

Nos casos em que a falta de instalações obrigasse à frequência de alunos de ambos os sexos, determinou-se em 1939, que essa frequência fosse feita por dois turnos, evitando a coeducação. Existiam igualmente as Escolas Duplas, edifícios geminados, totalmente independentes.

A execução das primeiras escolas do Plano dos Centenários foi difícil, uma vez que os materiais escasseavam, em virtude do eclodir da Segunda Guerra Mundial.

O balanço das 200 escolas que se pretendiam construir foi, em 1945, o seguinte:

Direção dos Edifícios do Norte – 44 edifícios com 94 salas;

Direção dos Edifícios do Centro – 25 edifícios com 48 salas;

Direção dos Edifícios do Sul – 1 edifício com 2 salas;

Direção dos Edifícios Lisboa – 0 edifícios.

 

 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70. Lisboa, Ministério da Educação – Departamento de Gestão de Recursos Educativos, 1996.


MJS


2025/06/26

Educadores Portugueses dos séculos XIX e XX: Jaime Cortesão (1884 – 1960)

 

 

(Fotografia do autor retirada da internet)


Jaime Zuzarte Cortesão nasceu a 29 de abril de 1884 em Ançã, Cantanhede, filho de António Augusto da Silva Cortesão, médico e professor e de Norberta Cândida Zuzarte.

Realizou os seus estudos liceais em Coimbra e decidiu cursar Medicina, tendo frequentado as Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra onde concluiu o curso em 1910. A sua tese final versou sobre A Arte e a Medicina (Antero de Quental e Sousa Martins). Ainda durante o curso fundou em 1907, juntamente com outros intelectuais, a revista Nova Silva e em 1910, A Águia. Impulsionou a Renascença Portuguesa e dirigiu o seu periódico, A Vida Portuguesa, iniciado em 1912, ano em que casou com Carolina Ferreira Cortesão.

Este movimento da Renascença Portuguesa pretendia divulgar publicações de pedagogia cívica e de consciência moral, colocando em primeiro lugar a importância da educação popular como motor do progresso. A educação do povo era a solução para a sua precaridade financeira e cultural.

Fixou residência no Porto lecionando no Liceu Rodrigues de Freitas entre 1911 e 1915, altura em que foi eleito deputado. Defensor da participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, integrou o Corpo Expedicionário Português como capitão-médico.

Em 1916 publicou a Cartilha do Povo que obteve grande divulgação. No ano de 1919 foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1921 foi um dos fundadores da Seara Nova, colaborando em várias obras.

Participou na tentativa de golpe de estado contra a ditadura, motivo pelo qual teve de abandonar o cargo na Biblioteca Nacional, em 1927, e exilou-se no estrangeiro, onde continuou a atividade política. Em 1940, em virtude da invasão da França no deflagrar da Segunda Guerra Mundial, voltou a Portugal onde esteve preso. Foi-lhe permitida a saída para o Brasil, onde viveu até 1955 desempenhando funções como professor e historiador, especializando-se na época dos Descobrimentos.

Regressou a Portugal em 1957 onde se envolveu na campanha de Humberto Delgado. Esteve preso, mais uma vez e em 1958 foi eleito presidente da Sociedade Portuguesa Escritores.

 

 

Fonte principal: Dicionário de educadores portugueses / dir. António Nóvoa. - Porto : ASA, 2003.


 MJS

 

2025/06/23

Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70 – Capítulo I – O Plano dos Centenários (Parte I)

 

I – O Plano dos Centenários

        1     As Comemorações

        2     Uma Nova Rede Escolar

 

Em 1938, as disposições governamentais denotaram uma prioridade clara na educação política do povo e só depois na instrução das crianças. Era necessário estabelecer uma rede de escolas, mas de malha pouco densa evitando gastos supérfluos, na construção de edifícios e na colocação de professores.


(Imagem do Pavilhão do Recreio Infantil do Jardim do Campo Pequeno, 1949)


No que respeitava à escolaridade dos adultos, o governo previa que o analfabetismo fosse suprido através da emigração, do serviço militar e de outras condicionantes legais.


(Imagem do Recreio Infantil do Campo Pequeno, 1949)



Como tal, embora a educação do povo não fosse a prioridade, era necessário construir edifícios escolares que tivessem impacto social e político. Em 1940 o governo anuncia a execução de um plano geral da rede escolar que viria a ser denominado como as “Escolas dos Centenários”, no seguimento da celebração da fundação de Portugal e da Restauração (1140 – 1940).


(Imagem do Parque Infantil do Jardim de S. Pedro de Alcântara, 1932)


Foram várias as iniciativas que melhoraram ou criaram vários jardins-infantis em diversas cidades. Data de 1931 a legalização da Associação Nacional de Parques Infantis, seguindo-se a criação do primeiro parque no Jardim de S. Pedro de Alcântara em 1932 e o do Campo Grande em 1934.


(Imagem do original manuscrito do Plano dos Centenários, 1939)


Quanto à definição da Rede Escolar, o processo foi mais demorado até à publicação da Rede de Escolas do ensino primário elementar e dos postos escolares. Aqui se encontravam mapas de estimativas de despesas, distribuição de verbas e o número de escolas e salas de aula a construir por concelho.

 

 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70. Lisboa, Ministério da Educação – Departamento de Gestão de Recursos Educativos, 1996.


MJS


2025/06/19

Educadores Portugueses dos séculos XIX e XX: Jaime Carvalhão Duarte (1897 – 1972)

 

(Imagem do autor retirada da internet)

Jaime Carvalhão Duarte nasceu em Tinalhas, Castelo Branco, a 9 de junho de 1897. Frequentou o ensino primário nesta localidade e ingressou na Escola Normal de Castelo Branco onde concluiu o magistério primário em 1915.

O exercício da docência fez com que tivesse lecionado em várias escolas até ter sido colocado em Vila Moreira, Alcanena, entre 1919 e 1927.

Entre 1927 e 1931 foi professor na escola primária do Instituto do Professorado Primário em Lisboa. Durante 1928 e 1935 acumulou este cargo com o de professor de ginástica pedagógica no Refúgio da Tutoria Central da Infância, de onde foi afastado por motivos políticos.

Carvalhão Duarte foi inspirado pelas teorias da Escola Nova e do ensino ativo. Teve uma importante atividade ao nível do sindicalismo na direção da União do Professorado, ilegalizada em 1930. Neste ano entrou para o jornal República e tornou-se seu diretor entre 1941 e 1972, fomentando a oposição ao regime e acompanhando as atividades do MUD.

No que respeita ao seu pensamento pedagógico, o educador privilegiou os seguintes temas:

- a existência de uma escola pública, assente no principio de igualdade e gratuidade;

- a coeducação;

- a instituição da escolaridade obrigatória;

- a utilização de meios de ação educativa inspirados pelas teorias da Escola Nova;

- a democratização do acesso à escola e novos princípios básicos de estruturação curricular;

- a formação de professores.

 

 

Fonte principal: Dicionário de educadores portugueses / dir. António Nóvoa. - Porto : ASA, 2003.

 

 

2025/06/16

Peça do mês de junho/2025

 



Imagem parietal de espécie animal/Estrela-do-mar

 

Quadro parietal com a representação da anatomia de uma estrela-do-mar para ilustração das matérias de zoologia e biologia. O quadro encontra-se dividido em duas partes: a parte superior ocupa cerca de um terço do espaço total e é preenchida por uma ilustração de duas estrelas-do-mar no seu habitat natural; a parte inferior ocupa os restantes dois terços do espaço e apresenta uma ilustração sobre fundo preto com cortes do corpo de uma estrela-do-mar no qual é possível ver alguns dos seus órgãos.

Está inventariado com o número ME/401250/1944 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária D. Dinis.


MJS

 

2025/06/12

Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70 - Apresentação

 

Da autoria de Filomena Beja, Júlia Serra, Estella Machás e Isabel Saldanha, a obra Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70, tem como propósito contribuir para um conhecimento mais amplo dos projetos-tipo escolares construídos dos anos 40 aos anos 70. Abarca não apenas o contexto arquitetónico, mas também as ocorrências políticas, sociais e conceções de ensino.

Os artigos que se seguirão dão a conhecer um pouco desta obra, seguindo a lógica interna da subdivisão por capítulos (p. 7):

 

(Imagem do Índice da obra)

 

Fonte: BEJA, Filomena, et al. Muitos Anos de Escolas – Volume II – Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70. Lisboa, Ministério da Educação – Departamento de Gestão de Recursos Educativos, 1996.


MJS