2024/05/17

Exposição "25 de abril em 12 acordes" na Biblioteca Palácio das Galveias

No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, a Rede para a Gestão da Informação e Conhecimento das Secretarias Gerais (Rede GIC) organizou a exposição “25 de abril em 12 acordes” que convida o cidadão a ressignificar o legado da Revolução dos Cravos, nas nossas vidas, reafirmando a necessidade de valorizar a liberdade, a justiça social e a dignidade humana.

Após permanência no Teatro Thalia, a exposição continuará a poder ser visitada no espaço da Biblioteca Palácio Galveias (Campo Pequeno, 1049-064 Lisboa), no normal horário de funcionamento, de 17 de maio a 28 de junho. 


(Apresentação em power point com imagens e textos relativamente a alguns objetos utilizados em contexto de sala de aula e a sua evolução desde o Estado Novo até ao pós 25 de abril de 1974)


2024/05/16

Exposição Virtual: "Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação"

 

(Cartaz para o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação para 17 de maio de 2024)


O Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação celebra-se a 17 de maio e foi instituído através da Resolução 60/252 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2006. Esta comemoração marca o aniversário da assinatura da primeira Convenção Internacional de Telegrafia organizada pela ITU – International Telecommunication Union – a 17 de maio de 1868 em Paris.

O objetivo desta data é a sensibilização para os benefícios e vantagens da Internet e das Tecnologias de Informação e Comunicação na sociedade e economia atuais. Nesse sentido, chama-se a atenção para a necessidade de esbater o fosso digital que se criou nos países em vias de desenvolvimento.

O tema central para 2024 é a “Inovação Digital para um desenvolvimento sustentável”, o que exige ações inovadoras para que se concretizem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. A conetividade universal e a transformação digital de países menos desenvolvidos é a chave para o desenvolvimento e prosperidade do planeta.

Desta exposição constam vários objetos que ilustram a evolução dos meios de comunicação como o telefone, o telégrafo e a estação de radiocomunicação. Antecessores das novas tecnologias, em muito contribuíram para uma comunicação à distância à escala mundial, alterando a sociedade.

 

Telefone

ME/402187/94

Escola Secundária Martins Sarmento

Instrumento utilizado em contexto pedagógico nas aulas de Física para demonstração do funcionamento do aparelho. Trata-se de um telefone, um parelho de comunicação que transmite sons através de sinais elétricos. É constituído por uma base, na qual se encaixa, através de uma estrutura metálica, um auscultador.


Auscultador de telefone

ME/401687/7

Escola Secundária de Felgueiras

Antigo auscultador de telefone, constituído por duas peças em madeira, de forma ligeiramente cónica: numa encontra-se o microfone e na outra o auscultador propriamente dito, que se deve encostar ao ouvido. O auscultador do telefone converte os impulsos elétricos em ondas sonoras, e possibilita a comunicação a longa distância.

 

Telégrafo de Morse

ME/402436/558

Escola Secundária de Passos Manuel

É constituído por duas bobinas (eletroímanes) dispostas lado a lado verticalmente, por um mecanismo de alavanca fixo ao centro e perto de uma das extremidades suporta um varão metálico transversal que é atraída pelo núcleo das bobinas e na outra extremidade contém uma plataforma onde se apoia a fita de papel que estabelecerá contacto com uma ponteira de tinta, suportada por um mecanismo de relojoaria. No topo da extremidade junta às bobinas, esta alavanca está inserida num mecanismo de regulação com parafuso de ajuste das vibrações reproduzidas pelo eletroíman. Quando é acionado o eletroíman, o mecanismo de relojoaria entra em funcionamento fazendo com que a ponteira registe os sinais convencionais. Por detrás dos eletroímanes situa-se uma bobine com fita de papel fixado numa haste vertical em latão. Todo este conjunto está apoiado numa base em madeira e dispostos sobre um dos lados da base, no lado oposto à direita situam-se dois terminais cilíndricos em latão para fixação de ligações elétricas. O telégrafo registador de Morse é baseado no princípio de funcionamento dos eletroímanes, que quando percorridos por uma corrente elétrica o seu núcleo de fero magnetiza-se atraindo um elemento metálico nas suas proximidades. A corrente elétrica é comandada por um interruptor (manipulador) de forma intermitente que combinados alternadamente em duração e número darão origem a séries de sinais convencionais, possibilitando assim a transmissão de dados à distância. Os eletroímanes são comandados pelo manipulador da estação contrária e quando ativados, fazem oscilar uma alavanca que aciona o mecanismo de relojoaria que controla o deslocamento da fita de papel e na qual é registado os sinais através de uma ponteira de tinta.

 

Chave de Morse

ME/401857/1170

Escola Secundária de Gil Vicente

O instrumento servia para ensaios de comunicação nas aulas de Física. É constituído por uma base paralelepipédica em madeira com quatro pés também em madeira. Na parte superior do suporte, ao comprido, existem três bornes para ligação de corrente elétrica. Ao centro, no mesmo sentido, com um suporte paralelepipédico em metal, está montada uma haste com dois parafusos de rosca, próximos da parte central da haste e que servem para retificar os contactos eletromagnéticos. Na extremidade da haste, uma maçaneta em material isolante serve para acionar o sistema de contacto (Morse).

 

Telégrafo de Bréguet

ME/400348/144

Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho

Instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas, no Laboratório de Física. Trata-se de um recetor de telégrafo de Breguet constituído por um mecanismo de relojoaria acionado por um conjunto de alavancas e hastes comandadas pela armadura de um eletroíman, que faz girar um ponteiro sobre um mostrador circular inserido numa das suas faces. O mostrador circular tem desenhado duas coroas circulares divididas em 26 sectores, estando na primeira coroa inscritos algarismos e na segunda coroa letras do alfabeto, dentro de cada sector, iniciando-se as inscrições no sentido dos ponteiros do relógio, com um símbolo de uma cruz em ambas as coroas e na vertical do eixo do mostrador. Este mostrador terá de ser igual ao do transmissor ou emissor. O ponteiro gira fixo a um eixo comum a duas rodas dentadas de 13 dentes cada e dispostas alternadamente entre si de modo que no conjunto constituem 26 espaços. Quando uma corrente elétrica, intermitente, emitida pela linha telegráfica proveniente do manipulador percorre o eletroíman, a armadura entra em oscilação e aciona o mecanismo de relógio; uma lâmina flexível faz então acionar as rodas dentadas fazendo girar o ponteiro do mostrador, reproduzindo os movimentos emitidos pelo manipulador e indicando qual a letra ou número correspondente emitido. Sempre que cada letra ou número é emitido pelo manipulador, o operador do recetor terá de colocar o ponteiro do mostrador no início, sobre a "cruz", após um pequeno intervalo de tempo, girando sempre o ponteiro no sentido dos ponteiros do relógio, e uma volta completa do ponteiro indica mudança de letras para números. O Telégrafo de Breguet é um telégrafo de mostrador empregado nas estações de caminhos-de-ferro, em que o código de Morse é traduzido por letras ou números, tendo, no entanto, o inconveniente de não ter o registo de fita dos telegramas. Também conhecido por telégrafo de quadrante, foi inventado por Luís-François Clément Breguet em 1845.

 

Aparelho emissor-recetor

ME/401780/53

Escola Secundária de Fontes Pereira de Melo

Aparelho utilizado no Laboratório de Física/ Eletrotecnia para apoio às atividades pedagógicas. Trata-se de uma estação de radiocomunicação utilizada no radioamadorismo. Para além do seu aspeto lúdico, tem uma grande utilidade auxiliando a Proteção Civil em situações de risco e calamidades naturais, permitindo um longo alcance nas comunicações. O transmissor Heathkit Cheyenne foi comercializado no final dos anos 50 /60 e o seu recetor de correspondência era o Commanche Heathkit (MR-1). O modelo tem a referência Heathkit MT-1 "Cheyenne" Mobile Ham Transmissor.


MJS



2024/05/13

Peça do mês de maio/2024

 


Raia

 

Espécime taxidermizado para estudo e observação nas aulas de Ciências Naturais. O exemplar está montado numa base de madeira, da qual se eleva uma haste metálica. A sua posição recria o aspeto natural quando se encontra no mar. Classificação Científica - Reino: Animalia; Filo: Chordata; Classe: Chondrichthyes; Subclasse: Elasmobranchii; Superordem: Bathoidea.

As raias, arraias ou peixes batóides são peixes cartilaginosos (Chondrichthyes) marinhos classificados na superordem Bathoidea (ou Rajomorphii) dos Elasmobranchii, que agrupa também os tubarões. As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça sendo essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos "verdadeiros" tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas sejam pelágicas.

Está inventariado com o número ME/402436/1532 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária Passos Manuel.


MJS