2020/07/02

Alguns dos melhores museus… no Porto


O Porto é a segunda maior cidade portuguesa e o quarto município mais populoso, classificada como Património Mundial pela UNESCO. A sua oferta cultural é diversificada, desde as livrarias aos cafés, passando por museus e galerias de arte. Apresentamos 6 dos muitos museus que pode visitar na Cidade Invicta.

É um dos mais emblemáticos museus do Porto com uma variedade de peças que incluem a pintura, escultura, joalharia, têxteis e vidro, entre outros. Podemos destacar as obras da autoria de Aurélia de Sousa, António Carneiro, Silva Porto e Henrique Pousão.

Desenhado por Siza Vieira, o Museu destaca-se pelas exposições de arte contemporânea. A par deste existem os jardins de grande beleza e variedade, passadiços, a casa Art Deco e ainda o edifício que alberga parte do espólio do realizador Manoel de Oliveira.


Como o nome indica, trata-se de um museu que aborda a imprensa ao longo do tempo, através de documentação e de equipamentos.

Este museu dá-nos a conhecer uma perspetiva histórica e evolutiva das ciências farmacêuticas ao longo do tempo. Inclui peças com quatro milhões de anos e a recriação de duas farmácias antigas.

Sendo uma cidade conhecida pelo tão tradicional e característico vinho do Porto, faz todo o sentido a existência de um museu onde se podem observar maquetes de barcos, aparelhos de metrologia, pinturas e mobiliário.

O edifício e o espólio museológico do autor foram doados à Càmara Municipal do Porto pela sua filha, Tem uma das melhores coleções de artes decorativas do país.

MJS



2020/07/01

Dia Mundial das Bibliotecas



Hoje, 1 de julho, celebra-se o Dia Mundial das Bibliotecas. Esta efeméride visa enaltecer a importância da leitura na educação e formação das pessoas. O Manifesto da UNESCO, organização responsável pelo assinalar deste dia, refere-se à biblioteca pública como “uma porta de acesso local ao conhecimento. Um lugar crucial para o desenvolvimento cultural do indivíduo e de todos os grupos sociais.”

As bibliotecas são espaços fundamentais para trabalharmos a nossa identidade cultural, para aperfeiçoarmos o nosso olhar sobre o mundo e desenvolvermos o nosso espírito crítico, alargarmos o nosso vocabulário e despertarmos e mantermos viva a nossa inteligência. As bibliotecas não são meros depósitos de livros – são locais de cultura, de estudo e aprendizagem, onde se realizam exposições, apresentações, encontros com escritores, leituras, conferências e colóquios e muitas mais actividades. As bibliotecas modernas afastaram o estereótipo da “biblioteca-túmulo”, local soturno e inóspito, que afugenta e onde só se entra com relutância e sacrifício. Enquanto local dinâmico e aberto a toda a comunidade, a biblioteca nasce e vive para todos acolher no seu espaço, tornando-se uma fonte viva de conhecimento e de partilha, onde todos encontram meios e instrumentos de informação, formas de interacção, de estudo e estímulo intelectual.

A biblioteca atual e contemporânea – concebida, organizada e estruturada segundo normas e parâmetros específicos – conta, entre a sua missão e objectivos, prestar informação esclarecedora e servir os propósitos daqueles que a procuram; sejam eles leitores e investigadores experientes, simples curiosos, ou leitores principiantes e pouco experimentados. Na biblioteca, todos deverão encontrar variedade de livros para consulta, obras antigas e outras mais recentes, e a possibilidade de recorrerem a um profissional especializado (o bibliotecário) habilitado, e qualificado, para auxiliar e oferecer sugestões.
Em Portugal, a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas não esqueceu o papel que as bibliotecas podem proporcionar em qualquer contexto (ainda, que, adverso) e, face à situação de pandemia que atravessamos, desenvolveu o programa Bibliotecas Públicas – face à pandemia Covid 19, cujos vetores principais são: a) Apoiar o sentido de comunidade; b) Aumentar o conhecimento; c) Mobilizar e informar a comunidade; d) Divulgar factos; e) Ser influenciadoras sociais; f) Oferecer acesso a recursos de informação e lazer; g) Envolver parceiros e agentes comunitários; h) Participar ativamente nas estratégias do município e j) Promover recurso a fontes de informação oficiais.

Também a Biblioteca da Secretaria-Geral da Educação e Ciência – com as caraterísticas próprias que a individualizam enquanto unidade especializada e vocacionada para um certo tipo de público, saúda e regozija-se com esta data. De portas abertas há quase meio século, servindo diversos Governos, investigadores, estudantes, ou público em geral, enfrenta o atual contexto de crise global, procurando adaptar-se à “nova realidade”, de modo a prosseguir a missão e objetivos de tratar e disponibilizar o espólio à sua guarda.

Porém, em virtude de a Direção de Serviços de Documentação e de Arquivo da Secretaria-Geral da Educação e Ciência se encontrar, provisoriamente, nas instalações da Direção-Geral do Ensino Superior, sitas na Av. Duque d’Ávila, 137, em Lisboa, os serviços da Sala de Leitura encontram-se com fortes restrições. O acesso (a parte dos fundos da Biblioteca) é, apenas, possível sob contacto e marcação prévios através do endereço dsda@sec-geral.mec.pt.
JMG

Bibliografia e informação adicional:

DGLAB – Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (s.d.). Bibliotecas da RNBP – Rede Nacional de Bibliotecas Públicas [em linha]. [Consult. 25 junho de 2020]. Disponível: http://bibliotecas.dglab.gov.pt/pt/Bibliotecas/Paginas/default.aspx

DGLAB – Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (s.d.). Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas [em linha]. [Consult. 25 junho de 2020]. Disponível: http://bibliotecas.dglab.gov.pt/pt/etc/Paginas/ManifestoUNESCOsobreBibliotecasPublicas.aspx

DGLAB – Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (s.d.). Bibliotecas Públicas face à situação de Covid-19 [em linha]. [Consult. 25 junho de 2020]. Disponível: http://bibliotecas.dglab.gov.pt/pt/noticias/Paginas/bibliotecaspandemia.aspx

2020/06/29

Novas peças no inventário museológico da Escola Secundária Sebastião e Silva


Inventariada em 2009 no âmbito do projeto BAME (Bibliotecas, Arquivos e Museus da Educação), em parceria com a então Secretaria Geral do Ministério da Educação e a Parque Escolar S. A., a Escola Secundária Sebastião e Silva acabou por dar continuidade ao seu inventário museológico. 60 novos objetos foram alvo da inventariação efetuada por uma equipa de professores e ex-professores que selecionaram algum património representativo desta instituição.

Inicialmente designada Liceu de Oeiras, a escola foi inaugurada a 18 de outubro de 1952. Mudou o seu nome para ES Sebastião a Silva em 1975, tendo sido escolhido como patrono José Sebastião e Silva, um dos maiores matemáticos e pedagogos portugueses, coordenador da Experiência de Modernização da Matemática no 3.º ciclo dos Liceus. A partir de 2012 a escola tornou-se sede do Agrupamento de Escolas de São Julião da Barra. Para saber mais sobre a história da escola aceda aqui

Destacamos, assim, alguns objetos que já se encontram disponíveis no Museu Virtual da Educação.

ME/400439/804

É caso de um conjunto de três emblemas distintivos do Liceu Nacional de Oeiras. Eram colocados nos uniformes de uso obrigatório para as alunas do Liceu Nacional de Oeiras, de 1952 a 1974. As diferentes cores dos emblemas assinalavam os ciclos/anos de escolaridade. 

ME/400439/805

Temos igualmente o equipamento feminino, de uso obrigatório nas aulas de Educação Física e nas competições desportivas escolares, nos estabelecimentos de ensino oficial, nas décadas de 1950 e 1960. 

ME/400439/812

A clássica caixa métrica, um pequeno armário de madeira, concebido para guardar e expor de instrumentos de medida com função didática. 

ME/400439/819

Um diascópio, utilizado para a projeção de documentos transparentes, em sala não obscurecida.

ME/400439/439

A bancada de química, utilizado pelos alunos para a realização de experiências em sala de aula.


MJS