2013/12/26
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2013/12/18
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2013/12/04
Morse (1791 —1872) no Museu Virtual da Educação
Samuel Finley Breese Morse (1791 – 1872)
foi um inventor, físico e pintor de origem norte americana. Nasceu em
Charlestown, no seio de uma família de tradições puritanas, estudou na Academia
Philips, e posteriormente na Universidade de Yale, da qual saiu em
1810.
Prosseguiu os seus estudos na área da
pintura na Royal Academy em Londres, entre 1811 e 1815. De regresso aos
Estados Unidos, abriu um estúdio de pintura em Boston, tendo-se mudado para
Nova Iorque em 1823. Entre a Europa e os Estados Unidos, Morse fundou a Academia
Nacional de Desenho e tornou-se professor de pintura e escultura na
Universidade de Nova Iorque, obtendo um enorme reconhecimento e fama como
retratista.
Durante a década de 1830 criou o
telégrafo - “Recording Electric Telegraph”. Este aparelho transmitia
sinais a um quilómetro de distância, embora não os recebesse pela mesma linha,
o que Morse só conseguiu em 1837. Vários cientistas já se tinham debruçado
sobre estas matérias, nomeadamente Wheathstone e Cooke que desenvolveram um
aparelho telegráfico com cinco agulhas. No entanto, foi o telégrafo concebido
por Morse e Alfred Vail que mais se destacou.
Era formado por um aparelho emissor e um recetor, permitindo comunicar com uma única tecla que fechava um circuito elétrico quando premida, emitindo um sinal sonoro, luminoso ou um sinal marcado em papel. Desta forma, traduzia sob a forma de pontos e traços o alfabeto, a pontuação e os números. Assim nasce o chamado Código Morse, um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação que combinava traços, pontos e pausas para transmitir informações através de impulsos telegráficos.
Este instrumento funcionava com a
chamada “chave de Morse”, um transmissor chave ou manipulador, utilizado para a
emissão de sinais de uma, para outra estação, fechando o circuito elétrico que
engloba o circuito da pilha local, linha de transmissão e os aparelhos recetores
da estação destinatária.
Morse teve muitas dificuldades em
implementar o seu sistema, tendo-lhe sido negado qualquer tipo de apoio
financeiro. Mas, em 1843 construiu a linha telegráfica entre Baltimore e
Washington, a primeira de muitas que constituíram uma rede por todo o país e posteriormente
por todo o mundo. O telégrafo de Morse tornou-se indispensável num mundo em
constante mudança, tendo permitido um desenvolvimento crucial da comunicação a
longa distância. A partir de 1858 existiam telégrafos por toda a Europa,
inclusive em Portugal.
O telégrafo continuou a ser
aperfeiçoado, nomeadamente com o trabalho de Thomas Edison. A evolução natural
das formas de comunicação fez com que o telégrafo primitivo desaparecesse.
MJS
Bibliografia:
Museu Virtual da Educação (2013) [em
linha].
http://edumuseu.sg.min-edu.pt/
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
Museu da Física da Escola Secundária
Alexandre Herculano (2013) [em linha].
http://mfisica.nonio.uminho.pt/
[Consulta: 28 de Novembro de 2013]
Baú da Física e Química. Instrumentos
antigos de Física e Química de escolas secundárias em Portugal (2013) [em
linha]
http://baudafisica.web.ua.pt/Default.aspx
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
Samuel Morse Biography and Inventions
(2013) [em linha]
http://samuelmorsebiography.com/
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
Código Morse: o que é e quando surgiu
(2013) [em linha]
http://student.dei.uc.pt/~hsalgado/CP/artigo.htm
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
2013/11/27
Aepinus (1724 - 1802) no Museu Virtual da Educação
Franz Maria Ulrich Theodor Hoch Aepinus
(1724 – 1802) foi um importante astrónomo, físico, matemático e filósofo de
origem alemã. A sua família tinha já uma tradição na área da educação e da
ciência, uma vez que o seu pai foi professor de teologia na Universidade de
Rostock.
Aepinus frequentou a universidade,
tendo-se focado na área da medicina e da matemática, dedicando-se ao estudo da
trajetória dos corpos em queda, às equações algébricas e diferenciais parciais,
bem como aos números negativos.
Em 1755 tornou-se diretor do Observatório de Berlim e membro da Academia de Ciências de Berlim. Durante o período em que dirigiu o observatório fez alguns trabalhos científicos de grande importância na área da eletricidade, juntamente com o seu aluno Johan Carl Wilcke: desenvolvimento das propriedades da turmalina e a mudança da polarização em função da temperatura, neste e noutros metais. Chegou à conclusão que as propriedades elétricas e magnéticas são da mesma natureza.
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A sua grande obra foi entamen theoriae electricitatis et magnetismi, escrita em 1759, abordando as suas teorias sobre a eletricidade e magnetismo, com base nas teorias de Newton. Seguindo e melhorando as ideias de Benjamim Franklin, Aepinus concluiu que a eletricidade se encontrava em todos os corpos e o seu excesso ou defeito manifestava-se através de cargas positivas ou negativas, respetivamente. Aepinus contribuiu para o desenvolvimento do condensador e fez vários tipos de melhorias no microscópio. A partir de 1798, Aepinus deixou a vida académica e científica.
Atualmente, o chamado Condensador de Aepinus é um instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas no Laboratório de Física para detetar a presença de cargas elétricas geradas por indução. Trata-se de um aparelho formado por uma lâmina de vidro e dois pratos de metal dispostos de frente um para o outro. Os pratos estão isolados e podem deslocar-se paralelamente à base do aparelho. Carrega-se o condensador aproximando os dois pratos até ficarem em contacto com a lâmina de vidro, um dos pratos é ligado à terra, o outro prato é carregado com uma máquina elétrica. Este, por sua vez, induz o outro prato ficando ambos com a mesma carga, mas de sinais opostos. Em seguida afastam-se os dois pratos. Quanto maior a distância entre os pratos menor a capacitância. Do lado exterior de cada placa existe um pêndulo elétrico de medula de sabugueiro que permite apreciar a carga de cada placa.
MJS
Bibliografia:
Museu Virtual da Educação (2013) [em
linha].
http://edumuseu.sg.min-edu.pt/
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
The McTutor Historyof Mathematics archive
(2013) [em linha].
http://www-history.mcs.st-and.ac.uk/Biographies/Aepinus.html
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
Museu da Física da Escola Secundária
Alexandre Herculano (2013) [em linha]
http://mfisica.nonio.uminho.pt/biografias/alfa/bio_alf_a.html
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
Kenyon College. Department of Physics
(2013) [em linha]
http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Electricity/Condenser/Condenser.html
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
Baú da Física e Química. Instrumentos
antigos de Física e Química de escolas secundárias em Portugal (2013) [em
linha]
http://baudafisica.web.ua.pt/Default.aspx
[Consulta: 18 de Novembro de 2013]
2013/11/20
Volta (1745-1827) no Museu Virtual da Educação
Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio
Volta (1745-1827) foi um físico italiano, conhecido pela invenção da pilha
elétrica. Volta nasceu em Como, Itália, onde fez os seus estudos. A família
desejava que seguisse a vida eclesiástica, pelo que ingressou na escola
jesuíta. No entanto, Volta optou pelo estudo da física e abandonou a carreira
eclesiástica.
Em 1775 dedicou-se ao aperfeiçoamento de
uma máquina denominada eletróforo, um gerador de eletricidade estática, formado
por um condensador de prato, inventado em 1762 por Johannes Carl Wilcke.
O eletróforo de Volta consistia numa
placa quadrangular e num disco de metal, munido de um cabo isolador. Esfregando
a placa com um pano de lã, ela adquire carga elétrica negativa. Coloca-se
depois, sobre a placa, o disco metálico e o seu estado neutro altera-se,
ficando a face inferior carregada positivamente e a superior carregada
negativamente, devido à influência da placa. Podemos depois descarregar a carga
elétrica negativa para o solo, quando se toca o disco com o dedo, ficando este
carregado positivamente. Esta carga pode servir, depois, para carregar um
condensador.
Entre 1776 e 1778 realizou vários estudos sobre a química dos gases, tendo conseguido isolar o metano. Em 1779 tornou-se professor de física na Universidade de Pavia, cargo que ocupou durante 25 anos.
Em setembro de 1801, Volta deslocou-se a
Paris a convite de Napoleão Bonaparte, para efetuar algumas demonstrações sobre
o seu novo invento, a pilha, no Institut
de France. Em honra do seu trabalho foi nomeado Conde, por Napoleão.
Em 1815, Volta foi nomeado professor de
filosofia da Universidade de Pádua, tendo falecido na sua cidade natal em 1827.
Os inventos e investigações de Volta
foram fundamentais para o avanço da ciência na área da eletricidade. Apesar da
pilha de volta não ter um uso corrente, contribuiu de forma decisiva para os
avanços na área da física.
MJS
Bibliografia:
Museu Virtual da Educação (2013) [em
linha].
http://edumuseu.sg.min-edu.pt/
[Consulta: 14 de Novembro de 2013]
Museu da Física da Escola Secundária
Alexandre Herculano (2013) [em linha].
http://mfisica.nonio.uminho.pt/
[Consulta: 14 de Novembro de 2013]
E-física – Ensino de Física on line (2013)
[em linha]
http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/pilha/pilha_volta/
[Consulta: 14 de Novembro de 2013]
Baú da Física e Química. Instrumentos
antigos de Física e Química de escolas secundárias em Portugal (2013) [em
linha]
http://baudafisica.web.ua.pt/Default.aspx
[Consulta: 14 de Novembro de 2013]