2022/07/14

Exposição virtual: "A Mitologia Clássica no Museu Virtual da Educação"

 

A mitologia diz respeito à história dos deuses e heróis de um determinado povo ou de uma religião. Constitui um conjunto de crenças e interpretações, recorrendo a seres imaginários, que se misturam com conceções racionais. A palavra tem origem no grego mythologia, ou seja, “história da fábula”. Os mitos são histórias que se baseiam em tradições ou lendas, criados na tentativa de explicar fenómenos naturais que não se compreendiam na sua totalidade, como a criação do mundo ou do universo. As personagens principais destas narrativas são deuses ou heróis sobrenaturais, num tempo indefinido. Os mitos, inicialmente divulgados através da tradição oral, foram descritos através de diversos textos ou da arte (pintura, escultura ou baixo-relevo).

A mitologia grega inclui o conjunto de narrativas relacionadas com a Grécia Antiga e com as suas práticas ritualistas, onde se podem observar deuses criadores, heróis e vários tipos de criaturas fantásticas, como ninfas e centauros. Estas figuras fazem parte da literatura grega (poemas épicos como a Ilíada e a Odisseia de Homero), da pintura e da tradição oral.

A mitologia romana versa as narrativas e lendas de Roma Antiga e alguns dos seus deuses foram inspirados nos deuses gregos, assim como nos de origem etrusca. Posteriormente, nota-se a influência egípcia, fenícia ou frígia. A extensão do império romano facilitou a absorção de diversas religiões e culturas.

Nesta exposição, que inclui estatuária, baixo-relevo e um desenho, são representados vários deuses e criaturas divinas da mitologia greco-romana. É o caso de Hebe, deusa grega da juventude; do desenho da cabeça de medusa com as serpentes; ou dos baixos-relevos de Afrodite e Atena. São, na maior parte, trabalhos realizados por alunos no âmbito das práticas letivas, demonstrando uma enorme qualidade de execução.


Escultura

ME/400348/52

Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho

Escultura de vulto, réplica em terracota da escultura neoclássica, em mármore, de Bertel Thorvaldsen (1806), que representa Hebe (deusa grega, da juventude) de pé, envergando quíton e segurando um jarro na mão direita e uma taça, na esquerda, em atitude de oferenda.


Escultura

ME/401122/69

Escola Secundária Carlos Amarante

Escultura em gesso com representação de uma cena mitológica com 3 figuras, de inspiração marcadamente clássica.



Desenho/Estudo

ME/402163/478

Escola Secundária Marquês de Pombal

Estudo de cabeça, provavelmente de Medusa, ao estilo da época clássica, notório no entrelaçar e volume do cabelo.


Medalhão

ME/ESDJC/93

Escola Secundária D. João de Castro

Trabalho de baixo-relevo em gesso realizado por alunos da Escola Secundária D. João de Castro. Trata-se de uma placa de gesso com uma composição clássica de uma Afrodite ao centro, Eros à esquerda do observador e um putti à direita.



Medalhão

ME/ESDJC/94

Escola Secundária D. João de Castro

Trabalho de baixo-relevo em gesso realizado por alunos da Escola Secundária D. João de Castro. Trata-se de uma placa de gesso com uma composição clássica em que se identifica a figura de Atena à esquerda da composição. Ao centro está representada uma criança e à direita, um homem idoso sentado.


Placa decorativa

ME/401122/52

Escola Secundária Carlos Amarante

Placa decorativa, provavelmente elaborada por um aluno no âmbito das Artes Visuais. Trata-se de uma placa de gesso retangular, com trabalho em relevo. Apresenta uma representação de inspiração clássica, com três figuras mitológicas sentadas. Aos seus pés encontram-se animais fantásticos.


MJS


2022/07/11

Invenções que mudaram o mundo: cartão de crédito

 

Trata-se de uma forma de pagamento eletrónico, sob a forma de um cartão de plástico com uma banda magnética e/ou um chip, emitido por uma instituição bancária. Permite ao seu titular realizar várias operações financeiras como pagamentos, levantamentos, depósitos, consultas, transferências, entre outros, sendo as despesas automaticamente debitadas na sua conta.

Este cartão pode ser utilizado em diferentes equipamentos como terminais de pagamento, caixas automáticas, etc. Inclui o nome do titular, o número de cartão, a validade e um código de segurança. São padronizados pela norma ISO 7810. O objetivo da sua criação foi facilitar a compra de bens e serviços, reduzindo a quantidade de dinheiro “vivo” em circulação.

Antes de 1920, algumas empresas como a Western Union forneciam cartões aos seus clientes mais importantes, o lhes que permitia pagar o combustível em postos de abastecimento da marca. O cliente abastecia ao longo de mês e pagava no final desse período. A partir de 1928, grandes companhias e comerciantes ofereciam um cartão com as informações pessoais dos seus clientes que permitia o seu uso exclusivo nessas lojas. Era feito em metal e denominava-se Charga-Plate.

Em 1946, John Biggins, banqueiro de Nova Iorque estabeleceu uma parceria com comerciantes locais e criou o Charg-it, um cartão metálico operado por uma instituição financeira para ser usado em vários estabelecimentos parceiros.

Em 1949, Frank MacNamara encontrava-se num restaurante de Nova Iorque, acompanhado por vários executivos, quando se apercebeu que se tinha esquecido da sua carteira. Assim surgiu a ideia de criar um cartão com o nome do seu possuidor que lhe permitisse pagar a conta após algum tempo. Foi assim criado o The Dinners Club, em papel, aceite em 27 restaurantes e atribuídos apenas a pessoas de destaque.

1958 marcou a grande mudança nos cartões de crédito pois o Bank of America, uma das instituições mais credíveis, criou o BankAmericard, posteriormente denominado Visa (1976). Em 1959 surge o American Express.

O cartão de crédito foi evoluindo, tornando-se progressivamente mais sofisticado e mais seguro. Antes da existência de bandas magnéticas era necessário fazer uma cópia do cartão para se processarem os pagamentos. Em 1969 a IBM desenvolveu cartões magnéticos adotados internacionalmente.


Em 1983 o Visa lançou uma rede de caixas multibanco, o ATM (Automated Teller Machine) que permitia disponibilizar dinheiro 24 horas por dia em qualquer local do mundo,

No começo dos anos 2000 criou-se uma tecnologia baseada em chips de dados que geram códigos únicos para cada transação. Em Portugal este processo de introdução do cartão de crédito consolidou-se e tornou-se bastante importante ao nível das transações eletrónicas.

O chamado “dinheiro plástico” passou a fazer parte das nossas vidas, contribuindo para a expansão do comércio e do turismo. As vantagens são enormes pois não há necessidade de dinheiro físico.


(*) Imagens retiradas da internet


MJS