2020/05/15

Dia Internacional dos Museus


Desde a sua criação, em 1977, o Dia Internacional dos Museus é um dia assinalado, anualmente, em torno do dia 18 de maio, sob a coordenação do ICOM -Conselho Internacional de Museus, organismo da UNESCO. Todos os anos é seleccionado um novo tema, de modo a reflectir as preocupações da comunidade internacional museológica. Este dia proporciona, igualmente, uma oportunidade especial para os profissionais da área saírem ao encontro da comunidade, chamando a atenção para o papel e para os desafios que os museus enfrentam.

Sendo o tema deste ano: Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão – sublinha-se o facto de os museus representarem um importante meio de intercâmbio cultural, enriquecimento de culturas e desenvolvimento, de entendimento mútuo e de cooperação e paz entre os povos. Os museus são, igualmente, instituições de memória, onde se torna possível criar uma relação particular entre o público que observa e os diferentes objectos e não haverá melhor tempo, como o presente, para demonstrarem a sua relevância, criando um elo construtivo entre a realidade política, social e cultural da sociedade moderna.

Um museu para o século XXI tem de criar laços especiais com o território e com a pluralidade dos cidadãos que nele habitam. Desempenhando um papel insubstituível no seio social, as instituições museológicas devem constituir-se como um pólo inclusivo e aberto. Em Portugal, o Dia Internacional dos Museus coincide com a data de reabertura dos museus, palácios e monumentos sob a tutela da DGPC. Vários museus têm entrada gratuita, sendo possível visitar as suas obras e exposições, assim como assistir e participar nas diferentes iniciativas especialmente concebidas para assinalar e comemorar este dia. Este ano, em virtude dos constrangimentos da pandemia, os moldes de oferta e de participação serão um pouco diferentes dos habituais, privilegiando a divulgação de iniciativas online (agenda; programa e eventos vários).

Também a Direcção de Serviços de Documentação e de Arquivo da Secretaria-Geral da Educação e Ciência, cumprindo o seu papel de curador e divulgador do património cultural português, disponibiliza online (com frequência, e ao longo de todo o ano), os mais diversos objectos e informação relativa à história e ao património da educação em Portugal. Para aceder ao Património Museológico da Educação (Museu Virtual da Educação), basta clicar no seguinte link: http://edumuseu.sec-geral.mec.pt/
JMG


Fontes e informação adicional:

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS - Facebook [em linha]. Consult. 14 de maio de 2020]. Disponível: https://www.facebook.com/Dia.Internacional.dos.Museus/

DGPC - Direção Geral do Património Cultural [em linha]. Consult. 14 de maio de 2020]. Disponível: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/

ICOM - INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUM [em linha]. Consult. 14 de maio de 2020]. Disponível: https://icom.museum/en/our-actions/events/international-museum-day/

ICOM - CONSELHO INTERNACIONAL DE MUSEUS - PORTUGAL [em linha]. Disponível: http://icom-portugal.org/2019/12/19/dia-internacional-dos-museus-2020-museus-para-a-igualdade-diversidade-e-inclusao/

2020/05/14

Peça do mês de maio/ 2020


Lambrim

Maqueta em madeira de um lambrim. Apresenta painéis almofadados de formas geométricas, quadrados, retângulos e triângulos. Foi elaborado por alunos da escola, no âmbito das aulas na Oficina de Marcenaria.
No singular, pode dizer-se lambril, lambrim ou lambri. É uma palavra que vem da língua francesa e que significa painel. Ao nível de decoração designa um revestimento aplicado nas paredes internas da casa, normalmente na metade inferior. Não há uma regra fixa para o seu tamanho, embora sejam ligeiramente inferiores ao eixo da parede. Podem fazer-se lambris com vários materiais, como a madeira, a pedra ou o azulejo.
A aplicação de lambris surgiu nas zonas frias da Europa como uma forma de forrar as paredes e conferir aos espaços um melhor ambiente térmico. Atualmente têm funções quase exclusivamente decorativas. Os lambris de azulejos são muito comuns no nosso país, provavelmente mais até do que a madeira.
Está inventariado com o número ME/400270/507 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária Jácome Ratton.
MJS

2020/05/11

Museu da Educação de Fafe


A Escola Deolinda Leite é uma das mais antigas de Fafe fundada em 1892, segundo consta, por um natural da região que regressou do Brasil e que tinha capitais para investir. Localiza-se em Silvares, S. Martinho.


Foi transformada em museu e inaugurou-se em 2017, com o objetivo de constituir uma memória do ensino nesta zona, nos séculos XIX e XX.


Nesta instituição disponibilizam-se vários painéis com texto e imagem que abordam temas como os instituidores da Escola, João Pinto da Costa Ferreira Leite e a sua mulher Deolinda Emília Correia Martins Leite; a importância dos brasileiros regressados e o seu investimento no ensino primário; e a evolução do ensino desde o Estado Novo até ao pós 25 de abril.


Este museu recriou uma sala de aula da época do Estado Novo, com carteiras, secretária do professor, mapas, globos, caixas métricas, entre outros.



De realçar a existência de inúmeros manuais escolares presentes nesta instituição que se encontra em permanente renovação.


Para mais informações aceda à Câmara Municipal de Fafe 


MJS