O Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de
Informação celebra-se a 17 de maio e foi instituído através da Resolução 60/252
da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2006. Esta comemoração marca o
aniversário da assinatura da primeira Convenção Internacional de Telegrafia
organizada pela ITU – International Telecommunication Union – a 17 de maio de
1868 em Paris.
O objetivo desta data é a sensibilização para os benefícios
e vantagens da Internet e das Tecnologias de Informação e Comunicação na
sociedade e economia atuais. Nesse sentido, chama-se a atenção para a
necessidade de esbater o fosso digital que se criou nos países em vias de
desenvolvimento.
O tema central para 2024 é a “Inovação Digital para um
desenvolvimento sustentável”, o que exige ações inovadoras para que se
concretizem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. A
conetividade universal e a transformação digital de países menos desenvolvidos
é a chave para o desenvolvimento e prosperidade do planeta.
Desta exposição constam vários objetos que ilustram a
evolução dos meios de comunicação como o telefone, o telégrafo e a estação de
radiocomunicação. Antecessores das novas tecnologias, em muito contribuíram
para uma comunicação à distância à escala mundial, alterando a sociedade.
ME/402187/94
Escola
Secundária Martins Sarmento
Instrumento utilizado em contexto pedagógico nas
aulas de Física para demonstração do funcionamento do aparelho. Trata-se de um
telefone, um parelho de comunicação que transmite sons através de sinais
elétricos. É constituído por uma base, na qual se encaixa, através de uma
estrutura metálica, um auscultador.
ME/401687/7
Escola
Secundária de Felgueiras
Antigo auscultador de telefone, constituído por
duas peças em madeira, de forma ligeiramente cónica: numa encontra-se o
microfone e na outra o auscultador propriamente dito, que se deve encostar ao
ouvido. O auscultador do telefone converte os impulsos elétricos em ondas sonoras,
e possibilita a comunicação a longa distância.
ME/402436/558
Escola
Secundária de Passos Manuel
É constituído por duas bobinas (eletroímanes)
dispostas lado a lado verticalmente, por um mecanismo de alavanca fixo ao
centro e perto de uma das extremidades suporta um varão metálico transversal
que é atraída pelo núcleo das bobinas e na outra extremidade contém uma
plataforma onde se apoia a fita de papel que estabelecerá contacto com uma
ponteira de tinta, suportada por um mecanismo de relojoaria. No topo da
extremidade junta às bobinas, esta alavanca está inserida num mecanismo de
regulação com parafuso de ajuste das vibrações reproduzidas pelo eletroíman.
Quando é acionado o eletroíman, o mecanismo de relojoaria entra em funcionamento
fazendo com que a ponteira registe os sinais convencionais. Por detrás dos
eletroímanes situa-se uma bobine com fita de papel fixado numa haste vertical
em latão. Todo este conjunto está apoiado numa base em madeira e dispostos
sobre um dos lados da base, no lado oposto à direita situam-se dois terminais
cilíndricos em latão para fixação de ligações elétricas. O telégrafo registador
de Morse é baseado no princípio de funcionamento dos eletroímanes, que quando
percorridos por uma corrente elétrica o seu núcleo de fero magnetiza-se
atraindo um elemento metálico nas suas proximidades. A corrente elétrica é
comandada por um interruptor (manipulador) de forma intermitente que combinados
alternadamente em duração e número darão origem a séries de sinais convencionais,
possibilitando assim a transmissão de dados à distância. Os eletroímanes são
comandados pelo manipulador da estação contrária e quando ativados, fazem
oscilar uma alavanca que aciona o mecanismo de relojoaria que controla o
deslocamento da fita de papel e na qual é registado os sinais através de uma
ponteira de tinta.
ME/401857/1170
Escola
Secundária de Gil Vicente
O instrumento servia para ensaios de comunicação
nas aulas de Física. É constituído por uma base paralelepipédica em madeira com
quatro pés também em madeira. Na parte superior do suporte, ao comprido,
existem três bornes para ligação de corrente elétrica. Ao centro, no mesmo
sentido, com um suporte paralelepipédico em metal, está montada uma haste com
dois parafusos de rosca, próximos da parte central da haste e que servem para
retificar os contactos eletromagnéticos. Na extremidade da haste, uma maçaneta em
material isolante serve para acionar o sistema de contacto (Morse).
ME/400348/144
Escola Secundária Maria Amália Vaz de
Carvalho
Instrumento utilizado em contexto das práticas
pedagógicas, no Laboratório de Física. Trata-se de um recetor de telégrafo de
Breguet constituído por um mecanismo de relojoaria acionado por um conjunto de
alavancas e hastes comandadas pela armadura de um eletroíman, que faz girar um
ponteiro sobre um mostrador circular inserido numa das suas faces. O mostrador
circular tem desenhado duas coroas circulares divididas em 26 sectores, estando
na primeira coroa inscritos algarismos e na segunda coroa letras do alfabeto,
dentro de cada sector, iniciando-se as inscrições no sentido dos ponteiros do
relógio, com um símbolo de uma cruz em ambas as coroas e na vertical do eixo do
mostrador. Este mostrador terá de ser igual ao do transmissor ou emissor. O
ponteiro gira fixo a um eixo comum a duas rodas dentadas de 13 dentes cada e
dispostas alternadamente entre si de modo que no conjunto constituem 26
espaços. Quando uma corrente elétrica, intermitente, emitida pela linha
telegráfica proveniente do manipulador percorre o eletroíman, a armadura entra
em oscilação e aciona o mecanismo de relógio; uma lâmina flexível faz então
acionar as rodas dentadas fazendo girar o ponteiro do mostrador, reproduzindo
os movimentos emitidos pelo manipulador e indicando qual a letra ou número
correspondente emitido. Sempre que cada letra ou número é emitido pelo
manipulador, o operador do recetor terá de colocar o ponteiro do mostrador no
início, sobre a "cruz", após um pequeno intervalo de tempo, girando
sempre o ponteiro no sentido dos ponteiros do relógio, e uma volta completa do
ponteiro indica mudança de letras para números. O Telégrafo de Breguet é um
telégrafo de mostrador empregado nas estações de caminhos-de-ferro, em que o
código de Morse é traduzido por letras ou números, tendo, no entanto, o
inconveniente de não ter o registo de fita dos telegramas. Também conhecido por
telégrafo de quadrante, foi inventado por Luís-François Clément Breguet em
1845.
ME/401780/53
Escola
Secundária de Fontes Pereira de Melo
Aparelho utilizado no Laboratório de Física/
Eletrotecnia para apoio às atividades pedagógicas. Trata-se de uma estação de
radiocomunicação utilizada no radioamadorismo. Para além do seu aspeto lúdico,
tem uma grande utilidade auxiliando a Proteção Civil em situações de risco e
calamidades naturais, permitindo um longo alcance nas comunicações. O
transmissor Heathkit Cheyenne foi comercializado no final dos anos 50 /60 e o
seu recetor de correspondência era o Commanche Heathkit (MR-1). O modelo tem a
referência Heathkit MT-1 "Cheyenne" Mobile Ham Transmissor.
MJS
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