“Ao
longo das décadas de 60, 70 e 80 a expansão do espaço urbano consolidou-se e
apareceram os prédios residenciais nas novas zonas da cidade. Este crescimento
foi acompanhado pela construção de novas vias de comunicação e infraestruturas.
O núcleo primitivo da cidade, está atualmente ocupado sobretudo por comércio e
serviços, tendo vindo a perder a sua função residencial. A Universidade está,
também, a expandir-se para as novas zonas da cidade com a construção dos novos
polos (Pólo II na Quinta da Boa-Vista e Pólo III em Celas), colaborando e
impulsionando este movimento de crescimento urbano. Os habitantes de Coimbra
adaptaram-se ao seu novo espaço e adotaram novas centralidades, como por
exemplo, Celas, Solum e Vale das Flores.
A
cidade acolhe um património com um valor arquitetónico, cultural e natural de
grande interesse que reflete os grandes momentos da história, não só de
Coimbra, como de Portugal.” Câmara Municipal de Coimbra
Neste
espaço encontram-se testemunhos históricos da vida académica, ligados à Universidade
de Coimbra. Destaca-se o Núcleo da Canção de Coimbra, o Núcleo dos Troféus
Desportivos da Associação Académica de Coimbra e o Núcleo Camoniano, entre
outros.
Este
museu situa-se num edifício que pertencia ao Mosteiro de Santa Cruz, datado de
1593. Com a extinção das ordens religiosas o mosteiro passou para a Santa Casa
da Misericórdia. Tem inúmeras obras de arte e destaca-se a Capela ricamente
decorada, com temas alusivos aos Descobrimentos Portugueses e um órgão de tubos
do século XVIII.
Trata-se
da residência do médico Adolfo Correia da Rocha entre 1953 e 1995, mais
conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga. O espólio do museu inclui primeiras
edições, manuscritos, objetos pessoais e peças de arte.
Aqui
viveu o médico Fernando Baeta Bissaya Barreto Rosa, presidente da Junta da
Província da beira Litoral durante 47 anos. A casa foi construída em 1925 e
reúne inúmeras obras de arte como a uma coleção de azulejos portugueses,
porcelanas da Companhia da Índias e várias pinturas. Bissaya Barrato tornou-se
conhecido pela sua obra social ao nível da medicina.
Este
museu deve o seu nome ao escultor régio de D. José I, D. Maria I e D. João VI,
Machado de Castro, notável representante da escultura portuguesa do século
XVIII. O museu tem várias coleções com cerca de dois mil anos de história,
incluindo pintura, escultura, cerâmica, ourivesaria e têxteis.
Neste
museu encontra-se o núcleo museológico mais antigo no que respeita à história
natural e instrumentos científicos. Os objetos mais antigos datam da época das
Luzes. O espólio foi bastante alargado com a incorporação do acervo do Colégio
dos Nobres em Lisboa. Inclui o Laboratório Chimico.
MJS
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