2023/12/18

EEE - Níveis de Ensino: Ensino Escolar – A Garantia da Qualidade

 

(Imagem retirada do site do EEE)

 

A garantia da qualidade implica a revisão sistemática da prestação do ensino para manter e melhorar a sua qualidade, equidade e eficiência, englobando a autoavaliação das escolas, a avaliação externa (incluindo a inspeção), a avaliação dos professores e dos dirigentes escolares, bem como a avaliação dos alunos.

A Comissão ajuda os países da UE a desenvolverem os seus sistemas de garantia da qualidade. O grupo de trabalho que se dedica a esta área examina aspetos específicos das políticas relacionadas com a garantia da qualidade na educação, debate desafios comuns, partilha boas práticas e formula orientações sobre a garantia da qualidade para o desenvolvimento das escolas.

A qualidade também passa pelo multilinguismo nas escolas, uma vez que alunos migrantes trazem para a sala de aula as suas competências linguísticas e uma multiplicidade de novas línguas. No conjunto da UE, quase 10 % dos alunos aprendem numa língua que não é a sua língua materna.

É decisivo aproveitar este potencial e as escolas devem, portanto, adaptar os métodos de ensino de modo a atender de forma positiva aos contextos culturais e linguísticos dos alunos, criando as condições para que possam ter bons resultados escolares.

A Comissão colabora com as autoridades nacionais para identificar as estratégias mais eficazes para a aprendizagem de línguas em contextos multilingues e facilitar o intercâmbio das melhores práticas neste domínio.

No âmbito da estratégia geral da Comissão para as profissões docentes, serão criados recursos e material de apoio para os professores que trabalham com alunos de várias nacionalidades na sala de aula.

O bem-estar dos alunos nas escolas permite-lhes aprender e desenvolver o seu potencial. Isto significa sentirem-se seguros, valorizados, respeitados, integrados e ativos na vida académica. Passa também pelo relacionamento positivo com os professores e colegas, criando um sentimento de pertença.

Atualmente, os alunos sentem-se menos ligados à escola e assiste-se a um aumento do (cyber)bullying, com consequências extremamente negativas. Cerca de 20% das crianças em idade escolar têm ou tiveram, problemas de saúde mental, nomeadamente ansiedade e depressão, que se agravou durante o período pandémico.

O bem-estar dos professores e dos alunos está relacionado: os professores precisam de se sentir bem para contribuírem para o bem-estar físico e mental dos seus alunos.

As escolas são o ponto de partida para a valorização da saúde mental, uma vez que são o espaço onde as crianças permanecem por mais tempo durante o seu dia. Tem de haver um equilíbrio entre as competências cognitivas, sociais e emocionais para que a aprendizagem seja feita de forma positiva.


Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS



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