A
garantia da qualidade implica a revisão sistemática da prestação do ensino para
manter e melhorar a sua qualidade, equidade e eficiência, englobando a
autoavaliação das escolas, a avaliação externa (incluindo a inspeção), a
avaliação dos professores e dos dirigentes escolares, bem como a avaliação dos
alunos.
A
Comissão ajuda os países da UE a desenvolverem os seus sistemas de garantia da
qualidade. O grupo de trabalho que se dedica a esta área examina aspetos
específicos das políticas relacionadas com a garantia da qualidade na educação,
debate desafios comuns, partilha boas práticas e formula orientações sobre a
garantia da qualidade para o desenvolvimento das escolas.
A
qualidade também passa pelo multilinguismo nas escolas, uma vez que alunos
migrantes trazem para a sala de aula as suas competências linguísticas e uma multiplicidade
de novas línguas. No conjunto da UE, quase 10 % dos alunos aprendem numa
língua que não é a sua língua materna.
É
decisivo aproveitar este potencial e as escolas devem, portanto, adaptar os
métodos de ensino de modo a atender de forma positiva aos contextos culturais e
linguísticos dos alunos, criando as condições para que possam ter bons
resultados escolares.
A
Comissão colabora com as autoridades nacionais para identificar as estratégias
mais eficazes para a aprendizagem de línguas em contextos multilingues e facilitar
o intercâmbio das melhores práticas neste domínio.
No
âmbito da estratégia geral da Comissão para as profissões docentes, serão
criados recursos e material de apoio para os professores que trabalham com
alunos de várias nacionalidades na sala de aula.
O
bem-estar dos alunos nas escolas permite-lhes aprender e desenvolver o seu
potencial. Isto significa sentirem-se seguros, valorizados, respeitados,
integrados e ativos na vida académica. Passa também pelo relacionamento
positivo com os professores e colegas, criando um sentimento de pertença.
Atualmente,
os alunos sentem-se menos ligados à escola e assiste-se a um aumento do
(cyber)bullying, com consequências extremamente negativas. Cerca de 20% das
crianças em idade escolar têm ou tiveram, problemas de saúde mental,
nomeadamente ansiedade e depressão, que se agravou durante o período pandémico.
O
bem-estar dos professores e dos alunos está relacionado: os professores
precisam de se sentir bem para contribuírem para o bem-estar físico e mental
dos seus alunos.
As
escolas são o ponto de partida para a valorização da saúde mental, uma vez que
são o espaço onde as crianças permanecem por mais tempo durante o seu dia. Tem
de haver um equilíbrio entre as competências cognitivas, sociais e emocionais
para que a aprendizagem seja feita de forma positiva.
Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt
MJS
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