D. Pedro
II (1648-1706), “o Pacífico”, era o filho de D. João IV e de D. Luísa de
Gusmão, irmão do anterior monarca, D. Afonso VI. Chegou ao poder através de um
golpe palaciano.
Nas
Cortes de 1668 foi nomeado regente do reino e, após a anulação do casamento de
D. Afonso VI, casou com a cunhada, D. Maria Francisca. Neste ano foi assinada a
paz com Espanha no Tratado de Lisboa.
D.
Pedro só subiu ao trono em 1683, após a morte do irmão, ano em que faleceu a
sua esposa. D. Pedro voltou a casar em 1687 com D. Maria Sofia de Neuburgo.
Ao
nível interno foi um reinado marcado pelo incremento da economia interna,
destacando-se a ação do Conde da Ericeira que impulsionou a indústria
portuguesa.
Externamente,
houve um envolvimento na Guerra da Sucessão Espanhola. As relações comerciais
com Inglaterra também se reativaram através da assinatura do Tratado de
Methuen.
Em
1674 convocou a Junta dos Três Estados pedindo apoio financeiro para a defesa da
nação, sobretudo os territórios das colónias, onde os os navios enfrentavam
graves perigos.
D. Pedro II, devido à chegada do ouro do Brasil, levou a cabo várias obras por todo o país. Ao nível do ensino artístico, em 1689, publicou o Regimento dos Mestres Architetos dos Paços Reais, um documento orientador do ensino da arquitetura civil. Os mestres deviam ter até 4 aprendizes e dar lições diárias.
MJS
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