ME/401109/233
Escola Secundária de Camões
Instrumento utilizado no Laboratório de Física para fins pedagógicos. Trata-se de uma pilha de volta composta por uma série de discos de cobre e de zinco empilhados uns sobre os outros, alternadamente, o cobre para baixo e o zinco para cima, colocando-se entre os discos rodelas de pano de feltro, embebidas em água acidulada. Ao zinco do último disco superior liga-se um elétrodo e ao de cobre do último inferior liga-se o outro. A eletricidade do zinco comunica-se ao do cobre que lhe serve de condutor e nele se forma o polo negativo; a eletricidade do feltro é recebida pelo cobre do disco superior e passa ao zinco, onde se forma o polo positivo. A pilha de Volta tem apenas importância histórica uma vez que produz apenas correntes fracas e não tem aplicação prática, mas desta pilha derivam todas as outras. Apresenta uma campânula cilíndrica metálica para cobrir a estrutura da pilha.
A
pilha é um dispositivo que transforma a energia desenvolvida numa reação
química em energia elétrica. É constituída por elétrodos metálicos de carga
positiva e negativa submergidos num eletrólito. Quando os elétrodos são ligados
por um condutor são percorridos por uma corrente elétrica. O deslocamento dos
eletrões é feito do lado negativo para o positivo.
O
processo para a descoberta da pilha teve várias etapas. Cerca de 1600, Otto von
Guericke inventou uma máquina que seria capaz de produzir eletricidade: um
globo de enxofre que gerava centelhas quando friccionado.
Em
1780, Luigi Galvani, médico e investigador fez vários estudos sobre a
eletricidade acumulada nos músculos e a capacidade de os nervos transferirem
essa energia. No entanto, este tipo de eletricidade diz respeito às reações
químicas do corpo humano.
Cerca
de 1800, Alessandro Volta inventa a chamada pilha
de Volta, constituída por lâminas de cobre ou de prata e zinco, sobrepostas
e separadas por um papel poroso embebido em ácido sulfúrico. Foi a primeira
pilha a fornecer corrente elétrica a um circuito.
Em
1836 John Frederic Daniell aperfeiçoou a pilha de Volta, uma vez que o
fornecimento da corrente elétrica só ocorria por um curto período de tempo.
Utilizou elétrodos e um eletrólito, ou seja, sulfato de cobre e de zinco.
Em
1839 William Robert Grove desenvolveu uma pilha com o dobro da tensão elétrica
da pilha de Daniell. Em 1860 Gaston Planté inventou a bateria de chumbo-ácido,
que era recarregável. Funcionava como um conjunto de acumuladores elétricos
recarregáveis que transformavam as reações químicas em energia elétrica.
ME/400798/55
Escola Secundária Almeida Garrett
Instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Física. Trata-se de um vaso de vidro onde se lança a solução de cloreto de amónio, no qual estão mergulhados um cilindro de zinco e um vaso poroso cheio de carvão e de despolarizante (bióxido de manganés). O vaso de vidro tem uma abertura circular com um bocal onde se insere o cilindro de zinco. A pilha de Leclanché era geralmente utilizada na telegrafia, telefonia e campainhas elétricas.
As
pilhas que são usadas atualmente são um aperfeiçoamento da pilha de Leclanché
inventada em 1866, constituída por elétrodos de zinco e grafite e por um
eletrólito que é composto de dióxido de manganês, cloreto de amónio e cloreto
de zinco. É igualmente chamada de pilha seca, uma vez que não utiliza uma
solução líquida.
Em
1889 deram-se os primeiros passos na investigação da pilha de níquel cádmio com
as descobertas de Waldemar Jungner. Apresentava a vantagem de ser portátil e
recarregável é a primeira pilha alcalina.
Em
1970 chegam ao mercado as pilhas ou baterias de lítio, bastante mais leves e
com maior potência.
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