Em maio
celebra-se o Dia Mundial das Aves Migratórias, criado pelo Secretariado do
Acordo sobre Conservação de Aves Aquáticas Migradoras da África-Eurásia e pelo
Secretariado da Convenção sobre Conservação de Espécies Migratórias de Animais
Silvestres.
Foi lançado pela
primeira vez em 2006 no Quénia e pretende alertar para a importância da
conservação dos ecossistemas que sustentam os ciclos essenciais para a
sobrevivência destas espécies. As aves migratórias dependem de uma rede de
apoio ao longo das suas rotas migratórias, de forma a poderem alimentar-se,
descansar, reproduzir-se ou hibernar. Durante este ano o tema será “As aves
conectam o nosso mundo” chamando a atenção para o declínio de algumas espécies
devido à destruição dos seus habitats e a doenças infeciosas.
O aumento da
densidade populacional em muitos dos locais onde estas aves se reproduzem tem
tido um efeito devastador no crescimento das espécies. A luz artificial das
cidades é um fator de risco para estas espécies, provocando desorientação
durante o período da noite e interferindo na capacidade de realizar migrações
de longo curso.
Em Portugal, a
maior parte das aves migratórias chega entre março e abril, oriundas da África
Subsariana. No final do verão e no início do outono, iniciam a sua viagem de
regresso.
Nesta exposição
foram escolhidos alguns espécimes taxidermizados, representativos de aves
migratórias, a saber: o flamingo, a cegonha, a andorinha, o abibe-comum, o
papa-figos e o falcão peneireiro vulgar.
Flamingo
ME/402436/1609
Escola Secundária de Passos
Manuel
Espécime taxidermizado utilizado
como material didático no ensino das Ciências, para estudo e observação de
características morfológicas que determinam a sua classificação. O flamingo é
uma ave pernalta com pernas compridas e rosadas e um longo pescoço. Têm bico
curvo, em forma de cunha, adaptado ao tipo de alimentação, constituída
essencialmente por pequenos vertebrados. Classificação científica:
Reino- Animalia; Filo- Chordata; Classe- Aves; Ordem- Phoenicopteriformes;
Família- Phoenicopteridae; Género- Phoenicopterus; Espécie- Phoenicopterus ruber.
Cegonha
ME/402436/1591
Escola Secundária de Passos
Manuel
Espécime taxidermizado que servia
para o estudo e observação das aves nas aulas de Ciências Naturais. Este
exemplar encontra-se colocado sobre uma base de madeira retangular, com quatro
pés. A sua plumagem é branca e negra. A cegonha (Ciconia spp.) é uma ave
migratória, com cerca de1 metro de altura e 3 kg de peso. O seu habitat é
variado e a alimentação inclui pequenos vertebrados. Vive em locais variados, como
campos abertos, pastagens, margens de lagos, zonas pantanosas, várzeas e
cidades. Não tem faringe e, como tal, não emite sons vocais, emite somente sons
que produz batendo com o bico. Classificação científica: Reino: Animalia; Filo:
Chordata; Classe: Aves; Ordem: Ciconiiformes; Família: Ciconiidae; Género:
Ciconia.
Andorinha
ME/403726/51
Escola Secundária de Vila Real de
Santo António
Espécime conservado
artificialmente através da taxidermia, utilizado como material didático no
ensino das Ciências Naturais, para estudo de características morfológicas que
determinam a sua classificação. Trata-se de uma andorinha, uma ave da família
Hirundinidae, que se distingue pela alimentação aérea. Possuem um corpo
fusiforme e asas pontiagudas, medindo cerca de 13 cm. Encontra-se colocada
sobre uma pequena base de madeira retangular, através de uma haste metálica,
em posição de voo. Classificação científica - Reino: Animalia; Filo: Chordata;
Classe: Aves; Ordem: Passeriformes; Subordem: Passeri; Família: Hirundinidae.
ME/401961/28
Escola Secundária de José Estêvão
Espécime de Abibe-comum (Vanellus
vanellus), taxidermizado, utilizado para estudo e visualização nas aulas de
Ciências Naturais. Esta ave, jovem, está fixa numa tábua de madeira. Tem o bico
semi-longo, penas acastanhadas no dorso e cabeça, na qual se podem ver um grupo
de penas salientes e projetadas para trás, a poupa. O peito é de cor branca.
Possui olhos de vidro. Trata-se de uma ave ciconiforme (anteriormente
caradriforme) eurasiática da família dos caradriídeos. Também é conhecida pelos
nomes de abecoinha, abecuinha, abescoinha, abesconinha, abescuinha, abetoninha,
abibe, etc.
ME/400385/34
Escola Secundária João de Deus
Casal de espécimes taxidermizados
utilizado nas aulas de Ciências Naturais para ilustrar as matérias de Zoologia.
Reino: Animalia; Filo: Chordata; Classe: Aves; Ordem: Passeriformes; Família:
Oriolidae; Género: Oriolus; Espécie: O. oriolus. O papa-figos (Oriolus oriolus)
é uma ave de cores vivas, mas difícil de observar. Apresenta elevado dimorfismo
sexual: o macho é amarelo vivo, com as asas e a cauda pretas, enquanto que a
fêmea apresenta plumagem acastanhada. São actualmente reconhecidas duas
subespécies de papa-figos: o. oriolus distribuído na área geográfica da Europa
e Ásia até ao Cazaquistão Mongólia; e o. kundoo na área da Ásia meridional,
nomeadamente Afeganistão e Índia.
ME/404408/1002
Escola Secundária Rainha D.
Amélia
Espécime taxidermizado utilizado
para estudo e observação nas aulas de Ciências Naturais, sendo visível um
pequeno pássaro capturado entre as suas garras. O peneireiro-vulgar (Falco
tinnunculus) é um falconídeo comum na Eurásia. Trata-se de uma ave de rapina
diurna que desenvolveu um tipo de voo que lhe permite observar o que se passa
no solo de onde retira as suas presas. São sobretudo répteis, no Verão e
pequenos mamíferos, no Inverno, mas insectos e pequenas aves também fazem parte
da sua dieta. Não faz ninho, aproveitando os ninhos abandonados, onde coloca 4
a 6 ovos, que levam 27 a 29 dias a eclodir, chocados pela fêmea. Os pintos
permanecem no ninho 27 a 32 dias alimentados pelos pais. Após a saída do ninho
ainda são alimentados pelos pais durante um mês. Classificação científica:
Reino: Animalia; Filo: Chordata; Classe: Aves; Ordem: Falconiformes; Família:
Falconidae; Género: Falco; Espécie: Falco tinnunculus.
MJS
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