O Arquivo de Conservação e Restauro situa-se no anexo à Biblioteca de Conservação e Museus, na Rua das Janelas Verdes, em Lisboa, sendo possível a sua consulta, mediante marcação prévia via e-mail.
A origem deste arquivo deve-se ao Laboratório
de Exame de Obras de Arte, constituído nas primeiras décadas do séc. XX no
Museu Nacional de Arte Antiga. Foi impulsionado por José de Figueiredo e João
Couto, acabando por se constituir formalmente com o nome de Instituto de José
de Figueiredo (IJF), em 1965. Cada peça analisada ou intervencionada no
Instituto, bem como todos os itens observados ou tratados em todas as regiões
do País, deram origem a um relatório escrito.
Atualmente o Arquivo Técnico integra atualmente
20.000 processos de conservação e restauro e de laboratório, que incluem
relatórios, apontamentos, documentos de correspondência, gráficos, esquemas,
tabelas, desenhos, plantas, croquis, transparentes, esquissos, fotografias,
fotografias impressas e coladas em cartões, raios-x, diapositivos, recortes
e/ou artigos de publicações, fotocópias de informação diversa, amostras de
materiais diversos, CD e DVD. A documentação fotográfica e radiográfica inclui
cerca de 80.000 originais.
As atribuições da Direção-Geral do Património
Cultural incluem a política de salvaguarda, investigação e conservação dos bens
culturais móveis e integrados, propriedade do Estado, de outras entidades e de
particulares. Desta forma, foi criado o Laboratório José de Figueiredo, com os
seguintes objetivos: pronunciar-se sobre propostas de conservação e restauro a
realizar em bens culturais, realizar intervenções de conservação, promover projetos
de investigação na área da conservação e restauro, bem como estudos técnicos; propor
medidas no âmbito da conservação preventiva de bens culturais, conceber e
divulgar as normas e orientações técnicas relativas à conservação e restauro; promover
a formação de profissionais integrados nas diversas áreas de especialização; creditar
a qualificação de entidades que exerçam atividades de conservação e restauro; promover
parcerias e prestar assistência técnica e científico a outras entidades e a
profissionais nas suas áreas de competência.
A equipa do LJF é constituída por equipas
multidisciplinares de conservadores-restauradores, físicos, químicos, biólogos
e técnicos de fotografia e radiografia. As áreas de atuação são: o Laboratório Analítico; o Laboratório Fotográfico e Radiográfico; Escultura; Metal/Ourivesaria; Mobiliário; Papel; Pintura/Pintura Mural; Talha e Têxteis.
MJS
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