2021/12/30

Arquivos da Direção Geral do Património Cultural

 

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) integra diversos arquivos, uma vez que as suas atribuições são “Conservar, tratar e atualizar os arquivos documentais, e as bibliotecas afetas, bem como o banco de dados para o inventário do património arquitetónico e arqueológico”.

No âmbito deste artigo não cabe a explicitação do que é um arquivo, mas sim dar a conhecer alguns dos que mais se destacam. Entende-se, de forma comum, que um arquivo é um conjunto ordenado de documentos que podem resultar de uma atividade de um serviço, da história de um local, instituição ou grupo de pessoas. Atualmente está em curso um intenso debate sobre as transformações tecnológicas a que a gestão arquivística está sujeita e sobre as soluções que se podem encontrar para viabilizar o acesso virtual à documentação.

Os arquivos que iremos destacar são os seguintes:

- Arquivo da Arqueologia Portuguesa – composto por documentação relativa a sítios arqueológicos e respetivos trabalhos;

- Arquivo de Conservação e Restauro – inclui os relatórios dos processos laboratoriais e de conservação do património móvel e integrado, assim como documentação fotográfica e radiográfica;

- Arquivo de Documentação Fotográfica – integrando espólios fotográficos de diversas entidades, assim com o inventário fotográfico das coleções de museus e palácios nacionais;

- Arquivo do CNANS – composto por documentação técnica, gráfica, fotográfica e audiovisual relacionada com a gestão e salvaguarda do património cultural subaquático português;

- Arquivo do Forte de Sacavém (SIPAS);

- Arquivos do Ex-IGESPAR e do ex-IMC.


 MJS

1 comentário:

Miguel Moura disse...


Conheço razoavelmente o arquivo do Monte Cintra (Arquivo de Sacavém), pois serviu de base para a elaboração de um relatório para o curso de Ciências Documentais. Como foi anteriormente um paiol de material militar - creio que até à década de `90 -, existe também no Arquivo Histórico Militar, sediado antigamente junto ao Museu Militar e Estado Maior do Exército, alguma documentação alusiva, quer ao forte, quer às várias unidades/ organismos do Exército que foram ocupando aquele espaço ao longo do tempo.

A História é sempre uma forma de redescobrir o uso das edificações !!

Miguel Moura