2021/06/14

Edifício-sede e parque da Fundação Calouste Gulbenkian


(Vista do Parque da Fundação Calouste Gulbenkian. Retirada da internet)



O Edifício-sede e Parque da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa são candidatos a património mundial. Situado no centro de Lisboa, o edifício-sede articula-se com o espaço do Museu Calouste Gulbenkian, funcionando como centro de exposições e sala de espetáculos. O projeto teve na sua origem um concurso lançado pela administração a três equipas de arquitetos, entre 1959 e 1960. O objetivo era perpetuar a memória de Calouste Gulbenkian.


(Em primeiro plano, a estátua de Calouste Gulbenkian sentada com um falcão atrás. Em segundo plano, um dos edifícios da Fundação. Retirado da internet)

Ruy Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, foram os arquitetos responsáveis pelo projeto, com uma conceção sóbria, de linhas horizontais e uma visão exterior sobre o jardim. Concluído em 1966, tem cerca de 125 m de comprimento por 25 m de largura e seis pisos. Foi elaborado com técnicas modernas em betão armado e vidro. É um espaço único de divulgação cultural e da comunidade artística.

No seu interior predominam as madeiras e a alcatifa, com obras da autoria de José de Almada Negreiros, Jorge Barradas, João Abel Manta, Artur Rosa, Manuela Jorge e Vítor Fortes.

O parque, com cerca de 7.5 hectares, tem um papel de relevo na arquitetura paisagística portuguesa. Foi construído na década de 60, terminado em 1969 e o projeto é da autoria de António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles. Concluído em 1969, o jardim contou com técnicas modernas e inovadoras. Inclui um lago, um anfiteatro ao ar livre e lajes no solo para a circulação do público. Renovado em 2002, assistiu à introdução de novos percursos, espelhos de água e novas espécies.

 

 

MJS

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