“A
atribuição do epíteto de Cidade-Jardim a Viseu não é de agora. Entre os anos 20
e 30 do século XX, diversos executivos municipais promoveram melhoramentos a
nível dos espaços públicos da cidade. As autênticas manchas florestais
constituídas pelo Parque do Fontelo e pela Cava de Viriato conjugavam-se com os
diversos jardins (alguns de criação recente) e com o crescente número de
árvores rodeando as novas artérias urbanas. Os guias turísticos dos anos 40 do
século XX e os relatos dos viajantes que demandavam a cidade por essa altura já
faziam eco dessa fama de cidade-jardim.
A consagração institucional desse epíteto está documentada desde 1935, através da promoção turística desenvolvida pela Comissão de Iniciativa e Turismo de Viseu, uma das dezenas de entidades similares criados pelo regime republicano, em 1921, para o desenvolvimento do turismo a nível local”.
A consagração institucional desse epíteto está documentada desde 1935, através da promoção turística desenvolvida pela Comissão de Iniciativa e Turismo de Viseu, uma das dezenas de entidades similares criados pelo regime republicano, em 1921, para o desenvolvimento do turismo a nível local”.
O
museu apresenta a história de Viseu, valorizando o seu património e as suas
gentes. O núcleo expositivo foi inaugurado em 2018 e em 2019 surgiu a
Imagioteca: centro de recursos dedicado à preservação, digitalização e divulgação
arquivística. Possui igualmente património fílmico e imagético da cidade. Se
desejar, pode fazer uma visita virtual.
Criado
em 1916, este museu localiza-se numa das dependências da Sé catedral de Viseu.
No seu espólio destacam-se as pinturas de retábulo, provenientes da catedral e
de outras igrejas da região da autoria de Grão Vasco (1475 – 1542) e de
contemporâneos. Possui ainda objetos ligados à prática da liturgia, do período românico
até ao barroco, bem como pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, faianças,
porcelanas, mobiliário e têxteis.
Francisco
de Almeida Moreira (1873 – 1939) foi um dos maiores precursores da arte e cultura
de Viseu. Com bastante gosto pelo desenho, conheceu algumas das figurais
centrais do panorama cultural português como António Ramalho e Columbano
Bordalo Pinheiro. Fundou o Museu Grão Vasco e aquando da sua morte, deixa à
cidade a sua casa e a sua coleção. A casa abriu ao público em 1965 e aqui se
encontram pinturas de Silva Porto, Marques de Oliveira, José Malhoa, Columbano e
António Ramalho. A coleção de faianças portuguesas merece destaque.
Idealizado
por Galopim de carvalho, geólogo, é um museu único, situado no Monte de Santa
Luzia, local de extração de quartzo pela “Companhia Portuguesa de Fornos
Elétricos). É um centro interativo que pretende a preservação do património
natural, bem como a investigação e estudo na área da mineralogia.
Este
museu, um dos mais antigos de Portugal, constituído em 1942, possui um acervo
com peças únicas da vivência da catedral. Aqui há mais de 900 anos de história,
sendo o objeto mais antigo datado do século XI. Divide-se em quatro núcleos:
sala do coro, sala capitular, sala dos paramentos e sala do tesouro.
Destacam-se, por exemplo, cofres medievais de Limoges ou a custódia de ouro de
D. Miguel da Silva.
Situa-se
na aldeia de Várzea de Calde, onde é recriado o quotidiano agrícola desta
região, incluindo áreas como os currais, o lagar, a adega e a cozinha. O tear
está presente, uma vez que as raparigas aprendiam desde cedo a fiar. Assim, o
objetivo deste museu é preservar a tradição do linho e da lavoura tradicional,
património desta região. Está patente todo o processo de produção do linho,
desde a plantação até à confeção de artigos.
MJS
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