No laboratório de química são utilizados vários tipos de
materiais com funções e propriedades bastante diferentes. É o caso do vidro.
Um dos equipamentos mais comuns é o balão de vidro, de fundo
chato ou redondo.
O balão de fundo chato utiliza-se para a dissolução
de substâncias através da agitação das mesmas para formar soluções. Pode ser
aquecido e no seu interior realizam-se reações diversas com desprendimento de
gases.
O balão de fundo redondo tem formato esférico, com um gargalo na extremidade superior para enchimento e ligação a outras peças de equipamento laboratorial. É mais utilizado para processos de destilação, servindo de recipiente para o aquecimento energético do fluido até este entrar em ebulição.
As pipetas e tubos de ensaio são igualmente
materiais comuns no âmbito laboratorial para testar reações com pequenas
quantidades de reagentes ou para transferir líquidos de um recipiente para
outro.
O copo graduado, ou balão volumétrico, possui uma
medida exata de volume e é utilizado para diluir ou preparar soluções com bastante
rigor.
Também a proveta ou cilindro graduado faz parte
deste material de laboratório, servindo para medir e transferir líquidos, sem
muita precisão. A par deste tipo de recipientes podem referir-se tubos de
carga, pipetas volumétricas e pipetas regulares.
O excicador é utilizado nos laboratórios de química
para levar o P2OP5 ou sulfato de cobre anidro a secar na atmosfera interior do
recipiente. Neste caso é apresentado um excicador em vidro que no seu interior
deverá comportar uma placa cerâmica ou metálica circular com orifícios, apoiada
no rebordo interior do recipiente que permite assentar copos ou frascos com
substâncias a proteger da humidade. A tampa é esmerilada.
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A par deste tipo de materiais existem vários recipientes em vidro destinados a conter substâncias químicas de delicado manuseamento, utilizadas na realização de experiências.
São geralmente frascos cilíndricos, de diversos tamanhos onde
se acondicionam os reagentes.
Os óculos de proteção fazem parte do equipamento de
segurança de um laboratório, para proteger a visão enquanto se trabalha com
químicos reagentes suscetíveis de causar danos aos utilizadores.
Para além dos equipamentos de utilização diária também
existem alguns instrumentos científicos elaborados em vidro. É o caso do
aparelho de Kipp usado no laboratório de química para a produção de
pequenas quantidades de gases, tais como o dióxido de carbono e o sulfureto de
hidrogénio. Consiste em duas peças de vidro. A peça superior tem a forma de
pera com uma larga abertura esmerilada na parte superior, acabando sob a forma
de um tubo cilíndrico, que entra na parte superior da outra peça de vidro. Esta
ultima, tem duas formas esféricas unidas por uma garganta, sendo uma mais larga
do que a outra. A peça tem ainda duas tubuladuras, estando uma delas tapada com
uma rolha de vidro. Estas tubuladuras servem para regular o desprendimento de
gases.
Bibliografia:
Museu Virtual da Educação (2014) [em
linha].
http://edumuseu.sg.min-edu.pt/
[Consulta: 19 de agosto de 2014]
Museu da Física da Escola Secundária
Alexandre Herculano (2014) [em linha].
http://mfisica.nonio.uminho.pt/
[Consulta: 26 de agosto de 2014]
Baú da Física e Química. Instrumentos
antigos de Física e Química de escolas secundárias em Portugal (2014) [em
linha]
http://baudafisica.web.ua.pt/Default.aspx
[Consulta: 19 de agosto de 2014]
MJS
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