2015/01/21

O Laboratório de Química - Os Materiais- I

No laboratório de química são utilizados vários tipos de materiais com funções e propriedades bastante diferentes. É o caso do vidro.

Um dos equipamentos mais comuns é o balão de vidro, de fundo chato ou redondo.


(Imagem de um balão de vidro de fundo chato)
ME/400439/406 


O balão de fundo chato utiliza-se para a dissolução de substâncias através da agitação das mesmas para formar soluções. Pode ser aquecido e no seu interior realizam-se reações diversas com desprendimento de gases.


(Imagem de um balão de vidro de fundo redondo)
ME/401092/49 


O balão de fundo redondo tem formato esférico, com um gargalo na extremidade superior para enchimento e ligação a outras peças de equipamento laboratorial. É mais utilizado para processos de destilação, servindo de recipiente para o aquecimento energético do fluido até este entrar em ebulição.


(Imagem de um suporte de pipetas)
ME/402606/56

As pipetas e tubos de ensaio são igualmente materiais comuns no âmbito laboratorial para testar reações com pequenas quantidades de reagentes ou para transferir líquidos de um recipiente para outro.


(Imagem de copo graduado de vidro)
ME/401092/89 


O copo graduado, ou balão volumétrico, possui uma medida exata de volume e é utilizado para diluir ou preparar soluções com bastante rigor.


(Imagem de um conjunto de provetas num suporte de madeira)
ME/400439/410


Também a proveta ou cilindro graduado faz parte deste material de laboratório, servindo para medir e transferir líquidos, sem muita precisão. A par deste tipo de recipientes podem referir-se tubos de carga, pipetas volumétricas e pipetas regulares.


(Imagem de um excicador em vidro)
ME/ESDJC/1212 


O excicador é utilizado nos laboratórios de química para levar o P2OP5 ou sulfato de cobre anidro a secar na atmosfera interior do recipiente. Neste caso é apresentado um excicador em vidro que no seu interior deverá comportar uma placa cerâmica ou metálica circular com orifícios, apoiada no rebordo interior do recipiente que permite assentar copos ou frascos com substâncias a proteger da humidade. A tampa é esmerilada.


(Imagem de um funil de vidro num suporte metálico)
ME/401092/86 


Figura 6

 
O funil de vidro, que serve para transferência de líquidos de um recipiente para outro, também pode ser usado para filtração simples, retendo as partículas solidas, através de um filtro no seu interior. Encontra-se num suporte de madeira constituído por uma haste incrustada numa base, tendo esta haste uma argola onde é colocado o funil.


(Imagem de uma retorta de vidro)
ME/401092/58 


Figura 8

 
A retorta é um vaso de vidro com gargalo estreito e curvo para destilação, com uma rolha de vidro esmerilada. Pode ter diferentes tamanhos, para uma boa recuperação do destilado. Em utilização, a retorta deve estar hermeticamente fechada. O gargalo funciona como condensador dos vapores produzidos no aquecimento, que serão recolhidos num vaso coletor na sua extremidade.


(Imagem de frascos de vidro para reagentes químicos numa caixa de madeira)
ME/401092/55 


A par deste tipo de materiais existem vários recipientes em vidro destinados a conter substâncias químicas de delicado manuseamento, utilizadas na realização de experiências.

São geralmente frascos cilíndricos, de diversos tamanhos onde se acondicionam os reagentes.

(Imagem de óculos de proteção)
ME/400956/187 


Os óculos de proteção fazem parte do equipamento de segurança de um laboratório, para proteger a visão enquanto se trabalha com químicos reagentes suscetíveis de causar danos aos utilizadores.


(Imagem de um aparelho de Kipp)
ME/401092/96 


Para além dos equipamentos de utilização diária também existem alguns instrumentos científicos elaborados em vidro. É o caso do aparelho de Kipp usado no laboratório de química para a produção de pequenas quantidades de gases, tais como o dióxido de carbono e o sulfureto de hidrogénio. Consiste em duas peças de vidro. A peça superior tem a forma de pera com uma larga abertura esmerilada na parte superior, acabando sob a forma de um tubo cilíndrico, que entra na parte superior da outra peça de vidro. Esta ultima, tem duas formas esféricas unidas por uma garganta, sendo uma mais larga do que a outra. A peça tem ainda duas tubuladuras, estando uma delas tapada com uma rolha de vidro. Estas tubuladuras servem para regular o desprendimento de gases.

 

Bibliografia:  

Museu Virtual da Educação (2014) [em linha].

http://edumuseu.sg.min-edu.pt/

[Consulta: 19 de agosto de 2014]

 

Museu da Física da Escola Secundária Alexandre Herculano (2014) [em linha].

http://mfisica.nonio.uminho.pt/

[Consulta: 26 de agosto de 2014]

 

Baú da Física e Química. Instrumentos antigos de Física e Química de escolas secundárias em Portugal (2014) [em linha]

http://baudafisica.web.ua.pt/Default.aspx

[Consulta: 19 de agosto de 2014]

 

 

 

MJS


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