Carruagem ferroviária
Maqueta de uma carruagem de caminho-de-ferro executada em chapa metálica.
Tem uma forma paralelepipédica com a cobertura em arco, apresentando eixos de
simetria longitudinal e transversalmente. Lateralmente destaca-se um conjunto
de janelas interrompido por uma porta próxima de cada extremidade. Estas têm,
inferiormente, um pequeno patim sobreposto a outro que se desenvolve ao longo
da carruagem. A cobertura é atravessada por dois respiradores próximos das
extremidades. Está inventariada com o número ME/400270/672 e pertence à
escola Secundária Jácome Ratton. Elaborado no âmbito das aulas práticas de
Serralharia, este modelo apresenta grande mestria na sua execução.
As carruagens são veículos que se destinam ao transporte de passageiros. Sofreram
várias alterações ao longo dos tempos, desde o primeiro comboio onde eram
abertas, até à atualidade. As transformações nos equipamentos ferroviários,
sobretudo durante a segunda metade do século XIX, visaram adequar as superfícies
utilizadas às novas necessidades de conforto dos passageiros.
A partir de 1830, com a expansão do caminho-de-ferro, tentou-se encontrar
soluções de equipamento que visavam a melhoria das condições de transporte de
passageiros. Como tal, cerca de 1858 surgem os bancos reclináveis e
basculantes. Com George Pullman e Leonard Seibert, iniciaram-se as primeiras
experiências para desenvolver uma carruagem dormitório. Desde então, e até
aos nossos dias, a evolução foi contínua, implementando melhores formas de
viajar de comboio.
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MJS
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