D. Afonso
VI (1643 - 1683), “o Vitorioso”, era o filho de D. João IV e de D. Luísa de
Gusmão. À data da morte de D. João, em 1656, D. Teodósio, o filho mais velho e
herdeiro do trono tinha falecido. D. Afonso tinha apenas 13 anos, pelo que a
sua mãe ficou encarregue da regência do reino. Este monarca foi vítima de uma
doença em criança e tinha problemas de saúde mental e física. A sua
incapacidade governativa era visível e D. Luísa convocou um Conselho de Estado
que deliberou o afastamento de D. Afonso e elegeu como rei o seu irmão D.
Pedro.
No
entanto, o Conde de Castelo Melhor, Luís de Vasconcelos e Sousa, tomou o
partido de D. Afonso e afastou a regente. Durante o seu reinado teve de fazer
face a várias investidas castelhanas em Portugal, com uma grande vitória
portuguesa, o que valeu o cognome.
Em
1666, D. Afonso casou por procuração com D. Maria Francisca Isabel de Saboia. A
rainha afastou o Conde Castelo Melhor e em 1667 D. Afonso abdicou do trono a
favor do irmão. Em março de 1668, o casamento foi anulado e o rei foi exilado
para Angra do Heroísmo. Regressou a Portugal em 1674 e foi preso no Palácio de
Sintra, onde faleceu em 1683.
No que
respeita a medidas educativas, não surgem referências: foi um reinado instável,
com um monarca debilitado e deposto.
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