D. Filipe
II (1578-1621), “o Pio”, era filho de Filipe I de Portugal e de D. Ana de
Áustria. Em 1598 subiu ao trono e em 1599 casou com Margarida de Áustria. Desde
cedo foi influenciado pelo do Duque de Lerma, D. Cristóvão de Moura, seu
ministro. O Duque foi elevado a Marquês de Castelo Rodrigo e a Vice-Rei de
Portugal.
A
administração do Duque foi tendente ao desenvolvimento da marinha e à abertura
dos portos ao comércio inglês e holandês. Apesar de ser um reinado marcado pela
estabilidade, houve um reforço do poder com a redução da autonomia concedida a
Portugal.
O
aumento de impostos em 1611, a nomeação de cada vez mais funcionários espanhóis
para a administração portuguesa, o apoio à nobreza, os ataques constantes às
colónias, bem como a saída de cristãos-novos do país, geraram uma grande
insatisfação. A situação económica e financeira em Espanha estava numa fase
bastante difícil e os conflitos armados em que o país se envolveu agravaram
este contexto.
Ao
nível administrativo devem destacar-se as Ordenações
Filipinas, uma compilação de leis iniciada por Filipe I, mas que entraram
em vigor a partir de 1603. Este código foi validado por D. João IV após a
independência.
No que
respeita à educação as informações de que dispomos não trazem qualquer
alteração de vulto.
MJS
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