Microscópio
ME/404445/97
Escola Secundária Alexandre Herculano
Aparelho utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Biologia, para visualizar estruturas de tamanho extremamente reduzido, como por exemplo as células. Este modelo é um microscópio ótico monocular que funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem trespassada por um feixe de luz. Está munido de uma objetiva e tem uma base sobre a qual se encontra um espelho, para captar os raios de luz natural ou artificial e assim iluminar as preparações.
O
microscópio é um aparelho que permite ampliar imagens de objetos muito pequenos
devido às lentes com alta resolução. Atualmente podem dividir-se, essencialmente,
em duas categorias: o microscópio ótico, que funciona através de um conjunto de
lentes que aumentam a imagem através de um feixe de luz; e o microscópio
eletrónico que amplia a imagem através de feixes de eletrões.
O
fabrico das primeiras lentes óticas é atribuído a Salvino d’Amato em 1285
através da técnica do polimento. Em 1590 Zacharias Janssen teve a ideia de
combinar lentes para aumentar o tamanho dos objetos, construindo o primeiro
microscópio com uma capacidade de 30 vezes de ampliação.
Em
1625 Galileu começou igualmente a trabalhar com lentes, inspirado pelo trabalho
de Janssen. Em 1665 Robert Hooke publicou Micrographia
onde descreveu as observações realizadas com o seu microscópio, utilizando pela
primeira vez o termo célula.
No
século XVII, Antoine Van Leeuwenhoek desenvolveu o microscópio simples capaz de
uma ampliação de 200 vezes. Fez a primeira observação das bactérias, embriões
de plantas, glóbulos vermelhos, etc.
No
século XVIII, o microscópio transformou-se num objeto artístico. Passou a fazer
parte do processo de ensino, apesar das imagens obtidas serem de má qualidade
devido às imperfeições das lentes.
Em
1730, Charles Hall inventou as lentes acromáticas, ou seja, sem cor. Percebeu
que a utilização de uma segunda lente permitia realinhar as cores distorcidas
pela primeira lente.
Durante
o século XIX aperfeiçoou-se o fabrico das lentes e surgiram os primeiros
microscópios binoculares, ou seja, com duas oculares. Também se verificaram
grandes avanços na preparação do material biológico para observação.
Microscópio
ME/403556/6
Escola Básica e Secundária de Carcavelos
Aparelho utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Biologia, para visualizar estruturas de tamanho extremamente reduzido, como por exemplo as células. Este modelo tem o pé em forma de U. O braço de metal tem no seu extremo o sistema de lentes e está munido de parafuso micrométrico. Em frente da objetiva há um suporte, a platina, onde se coloca o objeto a observar, que tem um orifício no centro, para deixar passar a luz. O sistema de iluminação é constituído por um espelho redondo.
Em
meados do século XIX surgem vários ateliers especializados no fabrico deste
instrumento, como o de Camille-Sábastien Nachet em Paris (1835) ou o de Karl
Zeiss na Alemanha (1846). Em 1830 Joseph Lister colocou as lentes a uma
distância precisa, fornecendo um elevado grau de nitidez. Como tal, foi
possível observar seres microscópicos desconhecidos até então levando ao
estabelecimento das bases da teoria celular por Schleiden e Schwann em 1935.
Louis
de Broglie, em 1924 descobriu que um feixe de eletrões se comportava da mesma
forma que um feixe de luz, mas com um comprimento de onda bastante menor. Esta
é a base de microscopia eletrónica desenvolvida por Hans Bush em 1926. Em 1932
Ernst Ruska e Max Knoll construíram o primeiro aparelho eletrónico. Após a Segunda
Guerra Mundial, a microscopia desenvolveu-se rapidamente e transformou o conhecimento
do mundo.
MJS
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