ME/402321/111
ES
Nuno Álvares
Quadro
didático utilizado em contexto das práticas pedagógicas de Física. Trata-se de
uma imagem parietal de grandes dimensões, apresentando a fissão nuclear em
quatro conjuntos de imagens coloridas, sobre fundo negro. Na parte superior do
quadro, ao centro, encontra-se o título e uma introdução científica.
Graficamente, as ilustrações encontram-se dispostas em três tiras, com fundo
negro e desenhos a cores. Estão separadas por tiras brancas, sobre as quais
estão impressas as legendas explicativas: em cima "Fissão de U235 por
bombardeamento com neutrões lentos. Hahn 1939"; ao centro, à esquerda:
"Reação em cadeia do urânio 235 ou do plutónio 329"; à direita:
"Reação em cadeia controlada do urânio natural"; ao fundo,
"Formação do plutónio a partir de U238".
A
energia nuclear ou energia atómica é a energia que se encontra no interior do
átomo e que pode ser retirada para determinados fins. Os isótopos de alguns
elementos químicos têm a capacidade de se transformar noutros isótopos através
de reações nucleares, emitindo energia neste processo. Esta energia pode ser
obtida por fissão – separação dos núcleos de urânio ou de plutónio – ou por
fusão – combinação de núcleos atómicos leves.
Ernest
Rutherford descobriu o núcleo atómico e realizou várias experiências que
permitiram concluir que através do uso de raios catódicos o núcleo podia ser
modificado. A descoberta dos neutrões, partículas eletricamente neutras, abriu
novas possibilidades para as alterações do núcleo.
A
fissão nuclear foi uma descoberta de Otto Hahn e Fritz Strabmann, em 1938. Otto
Hahn e Lise Meitner fizeram observações relativamente a uma fissão nuclear
depois da irradiação de urânio com neutrões, concluindo que o núcleo se dividiu
em dois.
O
uso da tecnologia nuclear tem como principal finalidade a produção de energia
elétrica através do calor obtido na reação nuclear controlada. A reação nuclear
descontrolada ou reação em cadeia é aquela que ocorre no interior de uma bomba
atómica. O primeiro estudo sobre este tipo de reação descontrolada teve lugar
em 1942, na Universidade de Chicago.
ME/402321/114
ES
Nuno Álvares
Quadro
didático utilizado em contexto das práticas pedagógicas de Física. Trata-se de
uma imagem parietal de grandes dimensões, apresentando o reator nuclear e pilha
atómica em conjuntos de imagens coloridas, sobre fundo negro. Na parte superior
do quadro, ao centro, encontra-se o título e uma introdução científica. À
esquerda, em cima, encontra-se a ilustração de uma pilha atómica com permutador
térmico - reator térmico heterogéneo; ao lado, está representada uma pilha
atómica sem permutador térmico; por baixo, à esquerda e à direita, encontram-se
dois reatores de pesquisa; ao fundo, está representada uma vista de conjunto de
um centro atómico.
A
energia nuclear é uma descoberta recente e controversa, apresentando vantagens
e desvantagens. As reservas de minerais radioativos são bastante extensas e
como tal não existe a preocupação do seu esgotamento, como no caso dos
combustíveis fósseis. A energia nuclear é limpa, económica e não perigosa desde
que usada de forma regulamentada.
No
entanto, várias são as desvantagens: custos ambientais, potenciais acidentes em
centrais nucleares e produção de resíduos radioativos, extremamente nocivos
para a vida humana e animal. Estes resíduos devem ser armazenados em locais sem
perigo de contaminação da água e dos solos, uma vez que a exposição dos seres
vivos à radioatividade pode provocar doenças e malformações. Para além disso, a
construção e manutenção de uma central é extremamente dispendiosa.
Atualmente
estima-se que 16% da energia produzida mundialmente provem de centrais
nucleares. Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de energia nuclear. A
França tem cerca de 80% de energia de origem nuclear. Em Portugal não existem
centrais nucleares, sendo a mais próxima a central de Almaraz, em Espanha.
MJS
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