O Museu Nacional do Teatro e da Dança, designado por Museu Nacional do Teatro até 2015 foi criado em 1982. A sua missão é recolher, preservar, registar, estudar e difundir a sua coleção de memórias e da história das artes do espetáculo em Portugal. Inicialmente dedicado apenas a exposições temporárias, só em 2003 inaugurou a sua exposição permanente.
Já desde o início do século XX
houve tentativas para a criação de um Museu do Teatro que se concretizaram em
1979 com a exposição dedicada à “Companhia Rosas &Brasão (1880-1898)”. A
partir daqui começaram a ser reunidas várias coleções, provenientes de doações.
Atualmente integra cerca de 300.000 peças que englobam trajes e adereços de
cena, maquetes de cenários, figurinos, desenhos, caricaturas, pinturas,
esculturas, programas, cartazes, recortes de jornal, manuscritos, discos,
partituras e fotografias.
Em 1985, o museu foi instalado
no Palácio do Monteiro-Mor, local onde habitaram os Monteiros-Mores, D.
Henrique de Noronha e D. Fernão Teles da Silva. O Palácio e o seu famoso jardim
foram transmitidos na Casa Angeja até à descendente D. Mariana de Castelo
Branco e vendido em 1840 ao Duque de Palmela, D. Domingos de Sousa Holstein
Beck. O Palácio transformou-se encheu-se de obras de arte e o jardim foi
enriquecido com espécies exóticas, pequenos recantos, cascatas, lagos, fontes e
tanques.
Em 1970 o edifício ficou
praticamente destruído devido a um incêndio e foi adquirido pelo Estado. A
recuperação esteve a cargo do arquiteto Joaquim Cabeça Padrão.
A Biblioteca deste espaço,
criada em 1982, foi constituída pelos fundos de Amélia Rey-Colaço, Francisco
Ribeiro (Ribeirinho), António Magalhães e pelo fundo documental do Grémio dos
Artistas Teatrais. Posteriormente incorporou outras coleções de diversos
atores, encenadores, dramaturgos, cenógrafos, figurinistas, entre outros.
Tem cerca de 35.000
monografias e 300 títulos de publicações periódicas. Incide maioritariamente
sobre o teatro, a dança e a ópera, mas também sobre outras artes como o circo e
a performance.
MJS
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