O Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) foi fundado em 1911, resultando da divisão do Museu Nacional de Belas-Artes e englobando todas as obras posteriores a 1850. Foi instalado provisoriamente no Convento de S. Francisco
Os seus primeiros diretores
foram Carlos Reis, de 1911 até 1914, altura em que Columbano Bordalo Pinheiro
assumiu o cargo. Em 1929, Adriano de Sousa Lopes é nomeado pelo próprio
Columbano. Durante a sua vigência, o Museu foi ampliado e as coleções passaram
a incluir obras das gerações modernistas.
Depois de profundas obras de
remodelação do edifício, este reabre em 1945, sob a direção de Diogo Macedo. No
entanto, mantem-se o compromisso com a linha tradicionalista, mostrando-se
desatualizado e conservador.
Após o incêndio do Chiado em
1988, apesar do edifício não ter sido afetado, o espaço foi renovado pelo
arquiteto Jean-Michel Wilmotte, integrando os espaços históricos com uma visão
modernista. Em 1998, Pedro Lapa torna-se o novo diretor que levou a cabo uma
política de aquisição de obras das décadas de 1950 e 1960, bem como da década
de 1990. O Museu passou igualmente a integrar outros géneros artísticos como a
fotografia e o vídeo.
A Biblioteca possui um acervo
que inclui catálogos das principais exposições nacionais de finais do século
XIX, até à contemporaneidade, bem como das Bienais de Veneza e São Paulo;
documentação sobre prémios; publicações periódicas, entre outros.
Aqui se encontram as obras dos
principais autores de história da arte nacional do século XX, como é o caso de
Virgílio Correia, José Augusto França e de Joaquim Rodrigo.
MJS
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