2021/10/28

Biblioteca do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado

O Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) foi fundado em 1911, resultando da divisão do Museu Nacional de Belas-Artes e englobando todas as obras posteriores a 1850. Foi instalado provisoriamente no Convento de S. Francisco

Os seus primeiros diretores foram Carlos Reis, de 1911 até 1914, altura em que Columbano Bordalo Pinheiro assumiu o cargo. Em 1929, Adriano de Sousa Lopes é nomeado pelo próprio Columbano. Durante a sua vigência, o Museu foi ampliado e as coleções passaram a incluir obras das gerações modernistas.

Depois de profundas obras de remodelação do edifício, este reabre em 1945, sob a direção de Diogo Macedo. No entanto, mantem-se o compromisso com a linha tradicionalista, mostrando-se desatualizado e conservador.

Após o incêndio do Chiado em 1988, apesar do edifício não ter sido afetado, o espaço foi renovado pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte, integrando os espaços históricos com uma visão modernista. Em 1998, Pedro Lapa torna-se o novo diretor que levou a cabo uma política de aquisição de obras das décadas de 1950 e 1960, bem como da década de 1990. O Museu passou igualmente a integrar outros géneros artísticos como a fotografia e o vídeo. 

A Biblioteca possui um acervo que inclui catálogos das principais exposições nacionais de finais do século XIX, até à contemporaneidade, bem como das Bienais de Veneza e São Paulo; documentação sobre prémios; publicações periódicas, entre outros.

Aqui se encontram as obras dos principais autores de história da arte nacional do século XX, como é o caso de Virgílio Correia, José Augusto França e de Joaquim Rodrigo.

 

MJS

 

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