A Biblioteca de Património
teve origem nos acervos de outras instituições que antecederam a DGPC, da
Inspeção-Geral de Bibliotecas e Arquivos Públicos, Inspeção Superior das
Bibliotecas e Arquivos, Serviço de Bibliotecas e Arquivos, Direção-Geral do
Ensino Superior e das Belas-Artes e da Direção-Geral do Património Cultural.
Atualmente situa-se na Ala Norte do 2.º andar do Palácio da Ajuda.
A Inspeção-Geral de
Bibliotecas e Arquivos Públicos foi criada em 1871 para administrar e
fiscalizar as bibliotecas e os arquivos do estado e das instituições dele
dependentes. Durante a Primeira República vai existir um enorme incremento de
bibliotecas e arquivos, com um programa bem delineado.
Posteriormente, durante o
período do Estado Novo, a instituição assumiu uma função conservadora e de limitação
da liberdade de expressão e acesso à cultura. A reforma implementada em 1965
acabou com o seu dinamismo e conduziu à sua extinção. Os seus estatutos e forma
de atuação mantiveram-se até meados dos anos 80, quando estes organismos
passaram para a tutela da Secretaria de Estado da Cultura.
A Direção-Geral do Ensino
Superior e das Belas-Artes foi criada em 1930, dependente do Ministério da
Instrução Pública. O seu objetivo era a coordenação das universidades e do
ensino, academias, sociedades científicas e literárias, escolas de belas artes
e conservatórios, bem como museus, monumentos nacionais, teatros, bibliotecas e
arquivos. Procediam igualmente à apreciação de trabalhos artísticos e na área
da propriedade literária e artística.
Do acervo da Biblioteca do
Património fazem parte monografias e publicações periódicas sobre a temática da
arquitetura, urbanismo, património e história. Os fundos de menor dimensão
dizem respeito às ciências sociais, heráldica, arqueologia, etc. Conta com
cerca de 15.000 documentos.
MJS
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