“A
riqueza inigualável da etnografia vianesa, que faz da cidade a capital do
folclore português, a originalidade e funcionalidade do seu artesanato, com
especial relevo para a louça e os bordados, a assídua e qualificada animação
cultural, são outros atributos que fazem de Viana do Castelo uma cidade
extremamente atrativa para todas as vertentes de Turismo.”
Este
navio foi construído nos estaleiros navais de Viana do Castelo, tendo iniciado
a sua atividade em 1955, como hospital. Acompanhou durante anos a frota
bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia. Em 1998, a Fundação Gil
Eanes, resgatou este barco que estava abandonado nas docas de Lisboa.
Tornou-se, assim, um espaço museológico e cultural representativo da cidade.
O
Museu Municipal, também designado por Museu de Artes Decorativas de Viana do
Castelo encontra-se instalado num palacete do século XVII. O grande destaque da
coleção são as faianças portuguesas do século XVII, a chamada “Louça Azul” e os
azulejos. Para além disso tem um acervo de pintura dos séculos XVI a XIX e
mobiliário indo-português do século XVIII.
Criado
em 1997, a sua missão é estudar e divulgar o traje à vianesa: um traje rural,
feminino e popular, usado nas aldeias de Viana do Castelo de meados do século
XIX a meados do século XX. A coleção deste museu é constituída por trajes
populares rurais que denotam a originalidade e a criatividade da cultura da
região. Possui ainda objetos relacionados com a confeção dos trajes e alfaias
agrícolas.
A casa
dos Nichos é um edifício do século XV, assim designada por ter na sua fachada
duas esculturas em alto relevo, que representam a Anunciação. A sua coleção
inclui espólio arqueológico que se inicia no período pré-histórico e vai até à
Idade Média, demonstrando a evolução histórica em Viana do Castelo.
A
Fábrica, situada em Darque, iniciou a sua produção em 1775, tendo encerrado em
1855. Apenas em 1947, com a fundação da Empresa de Cerâmica Regional Vianense
ou Fábrica da Meadela é que a faiança retomou o seu dinamismo. Distingue-se
pelo facto de ser totalmente pintada à mão e cozida a 1400 graus. Inclui louça
utilitária e decorativa, com motivos religiosos, florais e brasões.
Este
original espaço, situa-se na antiga “Hospedaria Militar”, onde se encontrava o
quartel dos bombeiros. O responsável pela criação do museu foi Manuel Valdés
Sobral, bombeiro voluntário em Valença desde 1944, membro da Direção da Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valença (1950 a 1964) e Presidente dos
Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo (1978 – 1981). Dedicou a sua vida a
recolher espólio relacionado com a causa dos bombeiros, reunindo mais de 4000
peças evocativas da vida dos bombeiros, que incluem desde capacetes até bombas
manuais que datam de 1787.
MJS
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