Ordens honoríficas de Portugal são distinções de mérito entregues pelo Presidente da República Portuguesa, em nome dos portugueses, para distinguir "... em vida ou a título póstumo, os cidadãos portugueses que se notabilizem por méritos pessoais, por feitos cívicos ou militares ou por serviços prestados ao Pais".
A Ordem da Instrução Pública – que integra o panorama das Ordens Honoríficas Portuguesas – deve a sua criação à necessidade sentida de reconhecer e galardoar por altos serviços prestados à causa da Educação e do Ensino.
A Ordem da Instrução Pública – que integra o panorama das Ordens Honoríficas Portuguesas – deve a sua criação à necessidade sentida de reconhecer e galardoar por altos serviços prestados à causa da Educação e do Ensino.
A sua origem remonta
a abril de 1927, altura em que, igualmente, foi criada a Ordem da Instrução e da Benemerência visando galardoar os serviços
prestados (por nacionais, ou estrangeiros; ou, por corporações), à causa da
instrução, bem como todos os atos de benemerência pública que tivessem
repercussão no progresso e prosperidade do país.
Dois anos passados
(1929), a Ordem da Instrução e da Benemerência
foi reformulada, tendo resultado em duas ordens distintas: a Ordem da Benemerência e a Ordem da Instrução Pública. Esta última
ficou circunscrita a galardoar serviços prestados à causa da instrução,
mantendo o distintivo e as insígnias da Ordem originária.
A Ordem da Instrução Pública é composta
por cinco graus:
Imagem onde são apresentados os 5 graus da Ordem de Instrução Pública, por ordem crescente: Medalha (MIP); Oficial (OIP); Comendador (ComIP); Grande-Oficial (GOIP); e Grã Cruz (GCIP)
A Lei orgânica das
Ordens Honoríficas de 1962 definiu um pouco melhor o âmbito de concessão da Ordem da Instrução Pública, que passou a
destinar-se a galardoar “serviços prestados por funcionários no ensino ou na
administração escolar” e os “serviços prestados por quaisquer pessoas à causa
da educação ou do ensino.”
Na legislação subsequente
simplificaram-se os fins de atribuição da Ordem
da Instrução Pública, com a referência aos “altos serviços prestados à
causa da educação e do ensino.”
(Imagem de medalha da Ordem de Instrução Pública. Retirada da internet)
Ainda
segundo uma das fontes consultadas:
● Esta Ordem não tem, atualmente, o grau de Cavaleiro/Dama,
tendo sido substituído, em 1962, pela Medalha (MIP);
● Do mesmo modo que acontece com outras Ordens Portuguesas, o
título de Membro Honorário pode ser atribuído a instituições e localidades;
● Para além dos cidadãos nacionais, também os cidadãos
estrangeiros podem ser agraciados com esta Ordem.
Alguns dos
agraciados (nas diferentes sete categorias):
Membros Titulares e Honorários
António Sampaio da Nóvoa (Grã-Cruz da Ordem da Instrução
Pública);
Roberto Carneiro (Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública);
Jorge Miranda (Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública);
Virgínia Rau (Grande Oficial da Ordem da Instrução Pública);
João José Fraústo da Silva (Grande Oficial da Ordem da
Instrução Pública);
Joaquim Veríssimo Serrão (Comendador da Ordem da Instrução
Pública);
Amélia Rey Colaço (Comendador da Ordem da Instrução Pública);
Humberto Delgado (Oficial da Ordem da Instrução Pública);
Fernando de Castro Pires de Lima (Cavaleiro da Ordem da
Instrução Pública);
Manuel Correia Abreu (Medalha da Ordem da Instrução Pública);
Universidade Católica Portuguesa (Membro-Honorário da Ordem
da Instrução Pública).
JMG
Bibliografia consultada
e citada:
BRAGANÇA,
José Vicente de (2004). As Ordens Honoríficas Portuguesas. In “Museu
da Presidência da República”. Lisboa: Museu da P.R./C.T.T.
CHANCELARIA
DAS ORDENS HONORÍFICAS PORTUGUESAS (1968). Ordens Honoríficas Portuguesas.
Lisboa: Imprensa Nacional.
WIKIPEDIA (2019). Ordem da Instrução Pública [em
linha]. [Consult. 30 de maio 2019].
ORDENS
HONORÍFICAS PORTUGUESAS [2019]. História da ordem da instrução pública
[em linha]. Lisboa: Presidência da República Portuguesa [Consult. 28 de maio de
2019]. Disponível: http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=139
PORTUGAL.
Lei n.º 5/2011, de 2 de março. Lei das Ordens Honoríficas Portuguesas
[em linha]. D.R., 1.ª Série, N.º 43, 2 mar. de 2011. [Consult. 30 de maio
de 3019]. Disponível: https://dre.pt/application/dir/pdf1sdip/2011/03/04300/0124901267.pdf
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