2015/03/25

O Laboratório de Química - Os Materiais III

No laboratório de química o uso do metal deve-se ao facto de ser bom condutor, com um alto ponto de fusão e ebulição e grande dureza.


(Imagem de um tripé com banho-maria)
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Um dos instrumentos mais comuns elaborados neste tipo de material é o tripé, um aparelho de três pés sobre o qual apoiam diferentes tipos de objetos, conforme a aplicação do utilizador. Geralmente colocam-se aqui materiais que irão ser submetidos a altas temperaturas.


(Imagem de um suporte metálico com um balão de vidro)
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Vários outros equipamentos de suporte são elaborados em metal, devido à sua resistência. É o caso dos suportes simples, constituídos por um tubo metálico vertical, em cujo topo está montado, em ângulo reto, um suporte com braçadeira regulável para segurar balões de ensaio. Este conjunto tem movimentos ascendentes ou descendentes através de uma manivela.

(Imagem de um Bico de Bunsen)
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Para aquecer os materiais, o dispositivo largamente utilizado em laboratório como fonte de aquecimento, com chama é o bico de Bunsen, apoiado em base redonda, constituído por um tubo metálico lateral, cuja saída é afilada, tendo sobre esta, e envolvendo-a uma chaminé cilíndrica também metálica de boca circular. A chaminé junto da base e à altura da saída do gás tem uma abertura circular, por onde se pode fazer a entrada do ar. Uma anilha, com uma abertura igual à da chaminé, circunda-a, de tal modo que, fazendo-a rodar, pode obturar total ou parcialmente a entrada do ar exterior. Quando a entrada do ar está fechada, a chama é parecida com a de uma vela. Quando essa entrada está aberta, a chama é azulada, menor e de temperatura muito mais elevada.


(Imagem de lamparina metálica)
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Para o mesmo efeito, aquecimento, também se pode recorrer a uma lamparina metálica. Trata-se de um recipiente em cobre cuja função é aquecer líquidos ou outras substâncias.


(Imagem de Banho-Maria, instrumento de forma circular)
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Por outro lado, também se pode utilizar um instrumento que permite o processo de aquecimento lento, em água fervente, de algo que esteja mergulhado num recipiente: trata-se do banho-maria. É constituído por um utensílio de cobre com duas asas em ferro. Pode ter medidas variadas que vão de 4,5 a 21,5 cm de diâmetro e que permitem o aquecimento de diversos recipientes. Neste processo as substâncias nunca são submetidas a uma temperatura superior a 100ºC, já que a partir dessa temperatura, todo o calor transferido para a água é convertido em energia cinética nas moléculas de água, formando-se vapor.


(Imagem de um forno metálico designado como estufa)
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Por seu turno, a estufa é utilizada para técnicas de secagem de sólidos. Encontra-se apoiada em quatro pés de ferro, com válvula para regular a corrente de ar.


(Imagem de uma pinça metálica)
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As pinças metálicas são um tipo de material de apoio à prática pedagógica para retirar ou colocar peças ou movê-las de um lado para outro.


(Imagem de um compressor circular de rolhas)
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Outro tipo de utensílio muito prático é o compressor circular de rolhas que permite adaptá-las aos diferentes recipientes, ao mesmo tempo que dinamiza a aprendizagem da técnica elementar de preparação de rolhas de cortiça para montagem de aparelhos. Tem uma base retangular de madeira sobre a qual se encontra o moldador metálico, constituído por um círculo, munido de um manípulo e um semicírculo. Entre as duas peças articuladas colocam-se as rolhas que vão ser comprimidas. O aperto é dado à mão pelo esforço exercido sobre o manípulo, de cima para baixo, comprimindo-se a rolha até atingir o diâmetro desejado.


(Imagem de um amachucador de rolhas)
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Com outro tipo de formato, existe o amachucador de rolhas em forma de lagarto (Fig. 9), em metal pintado de verde. Cada pata do lagarto tem um furo que permite aparafusar ao tampo de uma mesa e a parte superior é móvel em torno de um eixo horizontal, munida de um manípulo (cauda do lagarto). Entre as duas peças articuladas estão abertas algumas concavidades que se sobrepõem deixando um espaço onde se colocam as rolhas que vão ser comprimidas. O aperto é dado à mão pelo esforço exercido sobre o manípulo, de cima para baixo. Comprime-se a rolha até atingir o diâmetro desejado, de modo que penetre ainda com algum esforço na tubuladura do vaso a que se destina. A sua utilização em contexto das práticas pedagógicas, prende-se com o facto de os laboratórios de Química necessitarem de grandes variedades de rolhas.


 

Bibliografia:  

Museu Virtual da Educação (2014) [em linha].

http://edumuseu.sg.min-edu.pt/

[Consulta: 19 de agosto de 2014]

 

Museu da Física da Escola Secundária Alexandre Herculano (2014) [em linha].

http://mfisica.nonio.uminho.pt/

[Consulta: 19 de agosto de 2014]

 

Baú da Física e Química. Instrumentos antigos de Física e Química de escolas secundárias em Portugal (2014) [em linha]

http://baudafisica.web.ua.pt/Default.aspx

[Consulta: 19 de agosto de 2014]

 

 

 

MJS

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