2013/10/02

Escalas de Mohs e Kobbell no Museu Virtual da Educação


(Imagem de uma escala de Mohs)



As propriedades físicas dos minerais são uma forma de os identificar e classificar à vista desarmada. Desta forma, são várias as características que podemos apontar, como é o caso da clivagem, da fratura, da dureza, da densidade relativa, do brilho, da cor, do traço ou da fusibilidade, que podem ser medidas através de escalas.

As escalas de Mohs e Kobell são utilizadas para a classificação dos minerais no que respeita a algumas das suas características e, como tal, usadas como material pedagógico e didático nas aulas de geologia.


(Imagem de uma escala de Mohs)


A escala de Mohs foi criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs, com 10 minerais de diferentes durezas, existentes na crosta terrestre, aos quais foram atribuídos valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro, que é o talco, e o valor 10 foi atribuído ao diamante, a substância mais dura existente na natureza. Assim, trata-se de uma escala que quantifica a dureza dos minerais, ou seja, a sua resistência face ao risco (retirada de partículas da sua superfície). Os elementos que geralmente constituem a escala são: 1. Talco; 2. Gipsita; 3. Calcita; 4. Fluorita; 5. Apatita; 6. Feldspato; 7. Quartzo; 8. Topázio; 9. Corindo; 10. Diamante. Cada um dos minerais desta escala risca o anterior, com dureza inferior, e é riscado pelo elemento seguinte, com dureza superior. Se for possível riscar um mineral com a unha, o seu grau de dureza será inferior a 2,5. Se só for possível riscar com uma moeda de cobre, a sua dureza será inferior a 3,5, mas se for necessária a utilização de uma faca ou de um vidro, a dureza será inferior a 5,5. Se não se conseguir riscar de nenhuma destas formas, a dureza será certamente superior a 5,5.


(Imagem de uma escala de Kobell)

A escala de Kobell foi proposta por Franz Von Kobell, em 1837, para classificar a fusibilidade dos minerais. O ponto de fusão dos minerais refere-se à temperatura em que a amostra passa do estado sólido ao estado líquido. 


(Imagem de uma escala de Kobell)

Geralmente inclui sete exemplares de minerais: 1. Estribina; 2. Natrólito; 3. Granada Almandina; 4. Actinolite; 5. Ortóclase; 6. Bronzite; 7. Quartzo. Os números indicam, do menor para o maior, minerais que podem fundir com a chama de uma vela, com o bico de Bunsen, com o maçarico, e aqueles que não se fundem de nenhuma destas formas.

 

 

Bibliografia:

Museu Virtual da Educação (2013) [em linha].

http://edumuseu.sg.min-edu.pt/

[Consulta: 8 de fevereiro de 2013]

 

Associação Portuguesa de Gemologia (2013) [em linha].

http://www.apgemologia.org/gemas-escala-mohs

[Consulta: 8 de agosto de 2013]

 

Geology.com. Geoscience News and Information (2013) [em linha].

http://geology.com/minerals/mohs-hardness-scale.shtml

[Consulta: 8 de agosto de 2013]

 

Blogue dos Seres e do mundo vivo (2013) [em linha].

http://seresemundovivo.blogspot.pt/

[Consulta: 8 de agosto de 2013]

 

 

MJS




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