A
preservação da informação digital é complexa. Exige o desempenho ativo das
organizações, a elaboração de políticas e planos pertinentes e a implementação
de boas práticas. Atualmente estão a decorrer atividades, coordenadas pela
Secretaria-Geral, que têm como objetivo a definição de estratégias e
procedimentos que garantam a preservação das plataformas, bases de dados e
documentos eletrónicos produzidos e mantidos por 19 organismos do Ministério,
bem como o acesso continuado aos mesmos. Estas estratégias e procedimentos
deverão ser reunidos num produto final designado por Plano de Preservação
Digital, instrumento fundamental para a abordagem das séries documentais em
suporte digital.
1.
Âmbito
do projeto
Os
organismos que integram o projeto atrás referido são:
- Agência Nacional para a Qualificação;
- Agência Nacional PROALV – Programa
Aprendizagem ao longo da Vida;
- Conselho Nacional de Educação;
- Direção-Geral dos Recursos Humanos da
Educação;
- Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento
Escolar (incluindo a Rede das Bibliotecas Escolares);
- Direção Regional de Educação do Alentejo;
- Direção Regional de Educação do Algarve;
- Direção Regional de Educação do Centro;
- Direção Regional da Educação de Lisboa e Vale
do Tejo;
- Direção Regional de Educação do Norte;
- Editorial do Ministério da Educação;
- Gabinete de Avaliação Educacional;
- Gabinete Coordenador de segurança Escolar;
- Gabinete Coordenador do Sistema de Informação
do Ministério da Educação;
- Gabinete de Estatística e Planeamento
Educativo;
- Gabinete de Gestão Financeira;
- Inspeção Geral da Educação;
- Parque Escolar;
- Secretaria-Geral.
2.
Metodologia
O
desenvolvimento do projeto tem por base a adoção do “referencial” elaborado
pela Direcção-Geral de Arquivos e intitulado Recomendações para a produção de planos de preservação digital. De
acordo com o documento atrás referido, a realização do projeto assenta em 5 fases e recorre aos anexos (modelos
das folhas de recolha de dados) como instrumentos de trabalho.
Fases do projeto
1. Apresentação;
2. Identificação
dos sistemas de informação (FRD Fase 2);
3. Avaliação
arquivística dos sistemas de informação (FRD Fase
4. Caracterização
tecnológica dos sistemas de informação identificados nas fases anteriores (FRD
Fase 4);
5. Planeamento
e estratégia de preservação a partir da síntese das análises da avaliação
arquivística e da caracterização tecnológica.
Organização do projeto
A. Equipa
de assessoria da Direcção-Geral de Arquivos que acompanha o projeto com as
seguintes atividades:
-
Reuniões de supervisão e validação no final de cada uma das fases do projeto;
-
Emissão de recomendações através de reuniões de análise técnica,
- Emissão do parecer final.
B. Grupo
de trabalho, criado na Secretaria-Geral, constituído por um núcleo coordenador
e por um núcleo de acompanhamento do projeto, com perfil multidisciplinar
(integram o grupo funcionários com formação nas áreas da Informação e
Documentação, das Tecnologias de Informação e Comunicação, da Formação e do
Planeamento). Cabe a este grupo de trabalho coordenar e liderar o projeto
através do desempenho das seguintes atividades:
-
Definição da metodologia de trabalho;
-
Planeamento, monitorização e controlo do projeto (ficha de projeto; cronograma
e reuniões de controlo de progresso);
-
Preparação e coordenação das sessões de formação;
-
Normalização de procedimentos e uniformização dos elementos de informação;
-
Centralização da informação recolhida, validação da mesma e elaboração da documentação
final do projeto – Plano de Preservação Digital (reuniões de análise técnica).
C. Rede
de interlocutores nomeados pelos organismos participantes. São Interlocutores
designados pela direção dos organismos a que pertencem, dotados dos
conhecimentos técnicos que lhes permita responder às questões colocadas com o
preenchimento das folhas de recolha de dados com vista à elaboração do Plano de
Preservação Digital
D. Equipas
de colaboradores locais com conhecimento das bases de dados e outros sistemas
de informação utilizados nas unidades orgânicas e unidades flexíveis dos
organismos participantes e com conhecimento dos processos de negócios. Reportam
à rede dos interlocutores acima referida.
Abordagem ao projeto
- Sessões de formação
especializada organizadas em duas fases:
· Fase 1
– Formação teórica para a rede de interlocutores nomeados pelos organismos
participantes (agendadas nos dias 27, 28 e 29 de Junho do corrente ano).
· Fase 2
– Formação prática (esclarecimento de dúvidas, validação e correção de dados) para
a rede de interlocutores nomeados pelos organismos participantes (agendadas nos
dias 12 e 13 de Setembro do corrente ano).
- Tutoria
Designação de 3 tutores
(elementos do Grupo de Trabalho da Secretaria-Geral); atribuição a cada um dos
representantes dos organismos participantes de um tutor, elemento chave no
esclarecimento de dúvidas, na comunicação de instruções e ferramentas de
trabalho e na recolha dos produtos (folhas de recolha de dados das Fases 2, 3 e
4 preenchidas).
-
Reuniões de análise técnica
Realização de reuniões de análise técnica pelo Grupo de Trabalho da Secretaria-Geral e realização de sessões de trabalho colaborativas com os representantes dos organismos que aderem ao projeto.
FLC
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