2023/06/22

Exposição virtual: "Azulejaria dos séculos XVII e XVIII na Escola Artística António Arroio"

 

O azulejo é uma peça de cerâmica, de forma geralmente quadrada (15 x 15 cm), com uma das faces vidrada e brilhante. Trata-se de um ex-libris da cultura portuguesa, seja monocromático ou policromático, seja liso ou em relevo. Foi utilizado no revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou apenas como elemento decorativo isolado. Deriva da palavra árabe “azzellj”, pequena pedra polida.

O azulejo foi usado com maior consistência a partir do reinado de D. Manuel I. Ganhou características únicas devido à diversidade de povos e influências do Império Ultramarino Português e seguiu caminhos artísticos diferenciados.

Durante o século XVI desenvolveu-se a técnica da majólica, importada de Itália. Outra inovação foi o uso dos “enxaquetados”, que se dispõem de forma axadrezada, criando uma interessante dinâmica visual. Por sua vez, o azulejo padrão, apostou na repetição de formas geométricas em grandes superfícies.

No século XVII a produção de azulejos diminuiu, mas regressam no período da Restauração influenciados pelas tendências indianas, persas e chinesas, sobretudo ao nível da cor dominante que é o azul. Tornam-se mias ornamentados e diversificados. Surge assim o chamado “azulejo de tapete” com representações fantásticas e religiosas. A nobreza investiu na construção de palácios revestidos de azulejos com cenas policromáticas.

O barroco trouxe o exuberante para a estética do azulejo que sofrem alterações na volumetria e nos temas. O Rococó traz de volta a policromia com o amarelo, o verde o violeta e o azul cobalto. Após o terramoto de 1755, o azulejo padrão volta a ser produzido em massa devido à necessidade urgente de reconstrução da capital.

Após as invasões francesas e as guerras liberais, o azulejo retomou em força com uma identidade cosmopolita e urbana. Existem dois núcleos de produção principais no país: em Lisboa, a Fábrica Viúva Lamego e no Porto, a Fábrica de Cerâmica das Devesas.

A introdução da Art Nouveau na viragem para o século XX diversificou a produção deste material. Com a ditadura vários nomes se destacaram como Maria Keil, Júlio Resende, Júlio Pomar, Sá Nogueira, Abel Manta ou Eduardo Nery.

Nesta exposição destacam-se alguns fragmentos de azulejos dos séculos XVII e XVIII que se encontram na Escola Artística António Arroio e que continuam a servir de inspiração para novos e atuais trabalhos.


Azulejo

ME/404172/261

Escola Secundária Artística António Arroio

Azulejo de origem portuguesa datado do século XVII. Trata-se de um conjunto de dois azulejos, fragmentos de um painel, onde se encontra representada, parcialmente, uma figura masculina. Está pintado em tons de azul sobre fundo branco. O revestimento é vidrado.


Azulejo

ME/404172/249

Escola Secundária Artística António Arroio

Azulejo de origem portuguesa datado do século XVII. Trata-se de um fragmento de um painel de azulejos, mais concretamente de um friso em azul, sobre fundo branco. O revestimento é vidrado.


Azulejo

ME/404172/247

Escola Secundária Artística António Arroio

Azulejo de origem portuguesa, datado do século XVIII. Trata-se de um fragmento de um painel de azulejos pintado a azul, branco e amarelo. O revestimento é vidrado.

 

Azulejo

ME/404172/244

Escola Secundária Artística António Arroio

Azulejo de origem portuguesa, datado do século XVIII. Trata-se de um fragmento de um painel de azulejos pintado a azul, branco e rosa. O revestimento é vidrado.


Azulejo

ME/404172/242

Escola Secundária Artística António Arroio

Azulejo de origem portuguesa, datado do século XVIII. Trata-se de um fragmento de um painel de azulejos com motivos florais pintados a azul e branco, sobre um fundo amarelo. O revestimento é vidrado.


Azulejo

ME/404172/243

Escola Secundária Artística António Arroio

Azulejo de origem portuguesa, provavelmente dos séculos XVII ou XVIII. Trata-se de um fragmento de um painel de azulejos, mais concretamente de um friso em azul, sobre fundo branco. O revestimento é vidrado.


MJS




2023/06/19

Educação e Monarquia: D. Pedro II (1648 - 1706)


D. Pedro II (1648-1706), “o Pacífico”, era o filho de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, irmão do anterior monarca, D. Afonso VI. Chegou ao poder através de um golpe palaciano.

Nas Cortes de 1668 foi nomeado regente do reino e, após a anulação do casamento de D. Afonso VI, casou com a cunhada, D. Maria Francisca. Neste ano foi assinada a paz com Espanha no Tratado de Lisboa.

D. Pedro só subiu ao trono em 1683, após a morte do irmão, ano em que faleceu a sua esposa. D. Pedro voltou a casar em 1687 com D. Maria Sofia de Neuburgo.

Ao nível interno foi um reinado marcado pelo incremento da economia interna, destacando-se a ação do Conde da Ericeira que impulsionou a indústria portuguesa.


(Imagem de D. Pedro II retirada da Internet)

Externamente, houve um envolvimento na Guerra da Sucessão Espanhola. As relações comerciais com Inglaterra também se reativaram através da assinatura do Tratado de Methuen.

Em 1674 convocou a Junta dos Três Estados pedindo apoio financeiro para a defesa da nação, sobretudo os territórios das colónias, onde os os navios enfrentavam graves perigos.

D. Pedro II, devido à chegada do ouro do Brasil, levou a cabo várias obras por todo o país. Ao nível do ensino artístico, em 1689, publicou o Regimento dos Mestres Architetos dos Paços Reais, um documento orientador do ensino da arquitetura civil. Os mestres deviam ter até 4 aprendizes e dar lições diárias.


MJS


2023/06/15

Peça do mês de junho/2023

 



Fogão 

Fogão a gás de um bico. Trata-se de uma única peça que de um lado possui um suporte sobre um bico de fogão para pousar um determinado objeto para aquecimento, e que do outro possui um pequeno recipiente para o gás.

Está inventariado com o número ME/ESDJC/112 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária D. João de Castro.


MJS

2023/06/12

Educação e Monarquia: D. Afonso VI (1643 - 1683)

 

D. Afonso VI (1643 - 1683), “o Vitorioso”, era o filho de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão. À data da morte de D. João, em 1656, D. Teodósio, o filho mais velho e herdeiro do trono tinha falecido. D. Afonso tinha apenas 13 anos, pelo que a sua mãe ficou encarregue da regência do reino. Este monarca foi vítima de uma doença em criança e tinha problemas de saúde mental e física. A sua incapacidade governativa era visível e D. Luísa convocou um Conselho de Estado que deliberou o afastamento de D. Afonso e elegeu como rei o seu irmão D. Pedro.


(Imagem de D. Afonso VI retirada da Internet)

No entanto, o Conde de Castelo Melhor, Luís de Vasconcelos e Sousa, tomou o partido de D. Afonso e afastou a regente. Durante o seu reinado teve de fazer face a várias investidas castelhanas em Portugal, com uma grande vitória portuguesa, o que valeu o cognome.

Em 1666, D. Afonso casou por procuração com D. Maria Francisca Isabel de Saboia. A rainha afastou o Conde Castelo Melhor e em 1667 D. Afonso abdicou do trono a favor do irmão. Em março de 1668, o casamento foi anulado e o rei foi exilado para Angra do Heroísmo. Regressou a Portugal em 1674 e foi preso no Palácio de Sintra, onde faleceu em 1683.

No que respeita a medidas educativas, não surgem referências: foi um reinado instável, com um monarca debilitado e deposto.

 

 MJS


2023/06/08

Recursos Bibliográficos usados na elaboração do Analítico Liceu José Estêvão, Aveiro (Parte 2)


(Imagem a preto e branco da biblioteca do Liceu José Estêvão, Aveiro retirada da internet)


Apresentam-se as publicações periódicas do Liceu José Estêvão (Aveiro) até ao ano de 1975 e a bibliografia usada para a elaboração do artigo Liceu José Estêvão (Aveiro), em Liceus de Portugal.

 

Publicações periódicas:

 

ALMA ACADÉMICA / red. Alípio Antunes, Beja de Souto, Miguel Peres ; comp. e impressão Minerva. - 11 nov. 1923 - 26 de jan. 1931.

 

ALVORADA / corpo red. Aires Martins, Alves Coelho ; propriedade dos alunos do Liceu de Aveiro. - 1 dez. 1932 - 4 jun. 1933.

 

A BATINA : folha académica / comp. e impressão na Typ. Do Campeão das Províncias. - dez. 1908 (n.º único). 

 

A BRIOSA : jornal académico / corpo edit. Manuel dos santos Pata, António Gomes da Rocha Madahil. - 15 de nov. de 1911 -

Substitui: A Verdade (a partir de nov. de 1911).

 

FORAL / aut. pelo Comissariado Nacional da Mocidade Portuguesa ; imp. e composição Gráfica do Vouga. - set. de 1958.

Publicações dos Centros Escolares n.º 1 da PPF e n.º 2 do MIP - reúne textos dos alunos.

 

O GAROTO : órgão académico de humorismo, literatura, desporto, cinema e crítica / dir. A. Nunes da Silva ; comp. e impressão Minerva Central. - 11 nov. 1933 - 9 dez. 1933.

 

LABOR : revista trimestral de educação e ensino e extensão cultural do Liceu Vasco da Gama / red. e administração Liceu de Aveiro. - jan. de 1926 - jun. 1973.

 

O NEÓFOTO : jornal dos académicos da Nova Reforma / dir. Dr. Heitor. - 20 de abr. de 1899) -

 

A VERDADE : semanário académico / dir. Manuel dos Santos Pata ; comp. e impressão Minerva Central. - 26 jun. 1910 - 23 ago. de 1911.

 

A REVOLUÇÃO / homenagem de um grupo de estudantes do liceu. - 31 jan. 1898 (n.º único).

 

A VOZ ACADÉMICA / jornal propriedade da Associação Escolar do Liceu ; edição e composição Minerva Central. - 18 mar. 1953 - n.º 27 (dez. de 1940).

 

 

Bibliografia usada na elaboração do analítico:

 

 

CATALOGO-ALMANACH DA IMPRENSA AVEIRENSE. Catalogo-almanach da imprensa aveirense. Aveiro: Imprensa Aveirense, 1884.

 

COSTA, Carlos Manuel (1996). Percursos de Homem Cristo: ideologia e política na Republica Velha (1910 - 1917). Lisboa: Biblioteca do ICI (dissertação de mestrado).

 

ESTEVÃO, José (1983). Discursos parlamentares. Aveiro: Câmara Municipal.

 

GOMES, Marques (1875). Memórias de Aveiro. Aveiro: Tipografia Comercial.

 

LABOR. N.º 1-9 (1926 e 1927).*

 

LITORAL.  Aveiro, 2 dez. 1977).*

 

SACRAMENTO, Mário (1975). Diário. Porto: Limiar.

 

SANTOS, António Zagalo dos (1943). “A Imprensa periódica do Distrito de Aveiro”. In: Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. 9 (1943).

 

TAVARES, José Pereira (1973). “História do Liceu de Aveiro”. In: Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. 3 (1973).

 

TAVARES, José Pereira (1951). “Livro comemorativo do 1.º centenário do Liceu”. In: Separata da Labor, n.º 155 (1951).

 

TAVARES, José Pereira (1954). “O novo edifício do Liceu de Aveiro”. In: Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. 20 (1954).

 

TAVARES, José Pereira (1999). Exame de consciência. Aveiro: Associação Cultural de Professores Labor e Centro de Formação José Pereira Tavares.

 

VICENTE, António Pedro (1995). “Arlindo Vicente: o homem e a política”. In: Revista de história das ideias, vol. 17 (1995).

 

VICENTE, Filipa (1995). “Arlindo Vicente: o pintor e a sua obra”. Revista de história das ideias, vol. 17 (1995).

 

A VOZ ACADÉMICA. N.º 1-27 (1935 a 1940).*

 

P. M. 



CARVALHO, Alcino Martins de (2003). Liceu José Estêvão (Aveiro). In: Liceus de Portugal: histórias, arquivos, memórias. Lisboa: Edições Asa, pp. 90-95.


não foram facultados todos os dados catalográficos pelo autor. 

  


2023/06/05

Resumo do Artigo Liceu José Estêvão, Aveiro de Alcino Martins de Carvalho (Parte 1)

(Imagem a preto e branco do pátio do Liceu José Estêvão, Aveiro retirada da internet)

  

Alcino Martins de Carvalho, em Liceus de Portugal, menciona Decretos-lei e datas referentes à criação do Liceu José Estevão (Aveiro), nomeadamente os seguintes: 1836 (Decreto-Lei de 17 de novembro); 1844 (Decreto-Lei de 20 de setembro) e 1851 (Portaria de 27 de setembro). Aclara-se, ainda, quando foi o início do seu funcionamento: ano letivo de 1851-52.

 

São apresentadas várias designações desde a sua criação até 1975, inicialmente, foi denominado Liceu Nacional de Aveiro, a partir de 1916, passa a Liceu Central de Aveiro. Em 1919 chama-se Liceu Central de Vasco da Gama, em 1927 Liceu de José Estevão e a partir de 1947 Liceu Nacional de Aveiro.


São conhecidas várias secções do referido liceu, em 1948 a Secção Feminina (futura Escola Secundária Homem Cristo); em 1971 a Secção Liceal de Oliveira de Azeméis e a Seção Liceal de Ovar e a Secção Liceal de Vila da Feira; em 1973 a Secção Liceal de Águeda.


A sua localização foi, primeiramente, em instalações provisórias, a partir de 1851 no Paço Episcopal, em janeiro de 1852 numa casa particular (localização desconhecida). A partir de 1856 a sua localização passa a ser na Dependência do Convento de Santo António (junto ao Parque da Cidade). Em edifícios construídos para o liceu, a partir de 1860 no Edifício na Praça do Município (atual Praça da República). Em 1952 no Quinta das Angras (atual Avenida 25 de Abril).

 

Reitores do Liceu:

    - João de Moura Coutinho de Almeida de Eça - 1851-1854;

    - Manuel Joaquim de Oliveira Santos (Reitor Interino) - 1854-1856;

    - João de Moura Coutinho de Almeida de Eça - 1856;

    - Germano António Ernesto de Pinho (Reitor Interino) - 1856-1857;

    - Francisco José de Oliveira Queirós - 1857-1861

    - Manuel Gonçalves Figueiredo - 1862;

    - Germano António Ernesto de Pinto (Reitor Interno) - 1863;

    - Manuel Gonçalves Figueiredo - 1864-1869;

    - Clemente Pereira Gomes de Carvalho - 1869-1971;

    - João José Pereira de Sousa e Sá (Reitor Interino) - 1871;

    - João de Moura Continho de Almeida de Eça - 1871-1885;

    - João José Pereira de Sousa e Sá (Reitor Interino) - 1886;

    - Cónego José Cândido de Oliveira Vidal 1886-1892

    - João da Maia Romão (Reitor Interino) - 1892;

    - Manuel Gonçalves Figueiredo - 1892-1894;

    - João da Maia Romão (Reitor Interino) - 1894;

    - Manuel Gonçalves Figueiredo - 1894-1895;

    - Francisco Augusto da Fonseca Regala - 1895-1910;

    - Álvaro de Moura Coutinho de Almeida de Eça - 1910-1926;

    - José Pereira Tavares (Reitor Interino) - 1926;

    - Álvaro de Moura Coutinho de Almeida de Eça - 1926;

    - José Pereira Tavares - 1926-1931;

    - João Joaquim Pires - 1931-1938;

    - Luís Tavares de Lima (Vice-reitor) - 1938;

    - Feliciano Ramos - 1938;

    - Euclides Simões de Araújo - 1938-1940;

    - José Pereira Tavares - 1940-1957;

    - António Fernando Marques da Rocha (Vice-reitor) - 1957;

    - Orlando de Oliveira - 1957-1975.

 

O analítico de Alcino Martins de Carvalho[1] elenca pormenorizadamente uma listagem dos reitores que fizeram parte da escola até 1974, por sua vez, a Divisão de Serviços da Documentação e de Arquivo da Secreria-Geral da Educação e Ciência apresenta-nos um fundo arquivístico de alguns desses mesmos reitores; cuja organização das séries documentais inventariadas segue a estrutura adotada pela Portaria de Gestão de Documentos n.º 1310/2005, de 21 de dezembro.

 

Esta documentação[2] é, em si mesmo, um repertório de extrema importância para a avaliação pedagógica e inventariação de modos de ensino. Notamos que, grosso modo, esta documentação cujo cota e âmbito cronológicos apesentamos no quadro seguinte, são estruturas essenciais para reconstruir a história da escola e das politicas educativas adotadas:

 

Âmbito Cronológico:

 

Cotas:

1944-[s.m.]-[s.d.] / 1945-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0069/00708

1938-[s.m.]-[s.d.] / 1939-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0009/00062

1939-[s.m.]-[s.d.] / 1940-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0012/00074

1937-[s.m.]-[s.d.] / 1938-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0003/00018

1936-[s.m.]-[s.d.] / 1937-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0064/00599

1952-[s.m.]-[s.d.] / 1953-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0044/00359

1947-[s.m.]-[s.d.] / 1948-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0030/00186

1951-[s.m.]-[s.d.] / 1952-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0039/00307

1955-[s.m.]-[s.d.] / 1956-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0052/00452

1956-[s.m.]-[s.d.] / 1957-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0053/00466

1949-[s.m.]-[s.d.] / 1950-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0035/00248

1953-[s.m.]-[s.d.] / 1954-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0045/00372

1945-[s.m.]-[s.d.] / 1946-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0025/00157

1943-[s.m.]-[s.d.] / 1944-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0020/00124

1954-[s.m.]-[s.d.] / 1955-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0049/00407

1932-[s.m.]-[s.d.] / 1933-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0064/0589A

1933-[s.m.]-[s.d.] / 1934-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0064/00589

1942-[s.m.]-[s.d.] / 1943-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0016/00104

1948-[s.m.]-[s.d.] / 1949-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0033/00219

1950-[s.m.]-[s.d.] / 1951-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0037/00278

1944-[s.m.]-[s.d.] / 1945-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0069/00708

1938-[s.m.]-[s.d.] / 1939-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0009/00062

1939-[s.m.]-[s.d.] / 1940-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0012/00074

1937-[s.m.]-[s.d.] / 1938-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0003/00018

1936-[s.m.]-[s.d.] / 1937-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0064/00599

1952-[s.m.]-[s.d.] / 1953-[s.m.]-[s.d.]

PT/MESG/AAC/IEL/002/0044/00359

 


O primeiro edifício construído para o Liceu foi inaugurado a 15 de fevereiro de 1860, o arquiteto responsável foi Agostinho Lopes Pereira Nunes. Sofreu obras de ampliação e beneficiação em 1895, 1908, 1916 e 1919.  O segundo edifício construído foi inaugurado a 25 de maio de 1952, projetado para 600 alunos (16 turmas), o arquiteto responsável foi José Costa e Silva. Sofreu, ainda, obras de ampliação e beneficiação em 1961.

 

Destacam-se, ainda, associações do Liceu:

     - Academia do Liceu de Aveiro (existiu até fevereiro de 1934);

    - Associação Escolar de Liceu de Aveiro (1934-1942 - criada graças aos esforços de Agostinho da Silva. Em 1942 os seus bens foram entregues à Mocidade Portuguesa);

    - Associação dos Antigos Alunos de Liceu de Aveiro (os seus estatutos são de 1929, ainda esteve ativa em 1963);

    - “Solidários” (1927-1928, neste ano publica-se o seu relatório Provisório, impulsionados por Fonseca Júnior e Agostinho da Silva);

    - Caixa Escolar (Criado em 1909 pelo Reitor Augusto Regala, espólio absorvido pela Mocidade Portuguesa);

    - Orfeão Académico (criado ca. 1909).


P. M. 

 

 

CARVALHO, Alcino Martins de (2003). Liceu José Estêvão (Aveiro). In: Liceus de Portugal: histórias, arquivos, memórias. Lisboa: Edições Asa, pp. 74-89.




[1] O Diretor do Conselho Executivo da Escola Secundária José Estêvão.

[2] Os relatórios de reitor, grosso modo, são uma apreciação das condições pedagógicas das instalações e do material de ensino; emissão de pareceres didáticos; estudo do rendimento do ensino em cada liceu e sua correlação com os professores; elaboração de estatísticas; classificação do serviço dos professores; realização de inquéritos e sindicâncias; instrução de processos movidos a professores, etc.

2023/06/01

Exposição virtual: "O Sonómetro no Museu Virtual da Educação"

 

O sonómetro é um instrumento utilizado para medir o nível de pressão sonora, ou seja, para aferir a intensidade de um som. O seu nome deriva da junção do latim, “sonu” e do grego “métron” (medida).

O tipo de sonómetro apresentado é um modelo que se utiliza para demonstrações das leis das vibrações transversais, em contexto das práticas pedagógicas de física. O seu objetivo é o estudo das cordas vibrantes.

O estudo da propagação de ondas em meios materiais elásticos, deformáveis de forma não permanente, é a base do estudo físico das ondas sonoras, isto é, da acústica. Em física, uma onda é um tipo de perturbação que se propaga através de um meio material, transportando energia.

As vibrações podem ser transversais ou longitudinais no que respeita à sua direção. No primeiro caso, em que a onda transversal que se propaga por uma corda vibratória, a vibração é efetuada perpendicularmente à direção de propagação. A velocidade de propagação é tanto maior quanto maior a tensão aplicada à corda e tanto menor quanto maior for a densidade do material que constitui a corda.

As perturbações aos chegarem à extremidade, serão refletidas, de acordo com a 3.ª Lei de Newton, mas em sentido contrário. A vibração da corda será o resultado das duas perturbações.

Os sonómetros desta exposição são modelos bastante simples, constituídos por uma caixa de ressonância retangular, onde se encontram de cordas fixas reguláveis e uma escala graduada.


Sonómetro

ME/400270/197

Escola Secundária de Jácome Ratton

O sonómetro permite verificar experimentalmente as leis das vibrações transversais. Por exemplo, consideremos as duas cordas extremas com a mesma tensão, de forma a produzirem sons com a mesma altura e, por isso, com igual número de vibrações. Se colocarmos um cavalete móvel ao meio de uma das cordas, cada metade produz um som que está uma oitava acima do som produzido pela outra, mostrando que o número de vibrações se tornou duplo (1.ª Lei).

É composto por uma caixa oca em madeira, aberta na base e com três aberturas circulares (diâmetros -3 cm) nas faces de maior comprimento. Na parte superior apresenta dois cavaletes fixos e dois móveis, estando os primeiros à distância de 40 cm. Sobre os cavaletes assentam três cordas metálicas, fixas numa das extremidades por parafusos, enquanto na outra, as cordas exteriores se encontram fixas a parafusos móveis (cravelhas), que permitem variar a sua tensão. Por sua vez, a corda central é tendida, na outra extremidade, por um peso, depois de passar pela gola de uma roldana, que se encontra fixa lateralmente na caixa. Dispõe, ainda, na face frontal, de uma escala em papel, que indica a razão entre o comprimento das cordas, quando se colocam os cavaletes móveis.

Comparando com a corda central, tendida por um peso, podemos verificar que o número de vibrações cresce com a raiz quadrada da tensão, isto é, se os pesos que a tendem se tornarem 4, 9 ou 16 vezes maiores, o número de vibrações torna-se, respetivamente, 2, 3 ou 4 vezes maior 3.ª Lei). Pode ainda substituir-se uma das cordas, por outra de espessura diferente. Nos instrumentos de corda é por meio das cravelhas que se faz variar a tensão e, portanto, o número de vibrações, do qual depende a altura do som.


Sonómetro

ME/400439/529

Escola Secundária Sebastião e Silva

Instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas, no Laboratório de Física. É composto por uma caixa oca em madeira, aberta na base e com cinco aberturas circulares nas faces de maior comprimento. Na parte superior apresenta dois cavaletes fixos onde assentam três cordas metálicas, fixas numa das extremidades por parafusos, enquanto na outra, as cordas exteriores se encontram fixas a parafusos móveis (cravelhas), que permitem variar a sua tensão. Por sua vez, a corda central é tendida, na outra extremidade, por um peso, depois de passar pela gola de uma roldana, que se encontra fixa lateralmente na caixa. O sonómetro permite verificar experimentalmente as leis das vibrações transversais.


Sonómetro

ME/400956/30

Escola Secundária Augusto Gomes

Instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas, no Laboratório de Física. É composto por uma caixa oca em madeira, aberta na base. Na parte superior apresenta dois cavaletes fixos onde assentam cordas metálicas, fixas numa das extremidades por parafusos, enquanto na outra, as cordas exteriores se encontram fixas a parafusos móveis (cravelhas), que permitem variar a sua tensão. Por sua vez, a corda central é tendida, na outra extremidade, por um peso, depois de passar pela gola de uma roldana, que se encontra fixa lateralmente na caixa. O sonómetro permite verificar experimentalmente as leis das vibrações transversais.


Sonómetro

ME/401018/382

Escola Secundária de Bocage

Sonómetro formado por uma caixa de madeira de pinho utilizado para a verificação experimental das leis das cordas vibrantes. Sobre o tampo encontram-se dois cavaletes fixos e a tensão da corda é regulável por meio de um peso que atua por intermédio da roldana fixa lateralmente. Um terceiro cavalete móvel pode deslizar ao longo da caixa, permitindo assim variar à nossa vontade o segmento vibrante da corda. O comprimento desta parte vibrante é dado pela régua pintada no tampo da caixa.


Sonómetro

ME/401663/19

Escola Secundária Eça de Queirós

O sonómetro é um instrumento de medida de intensidades sonoras, expressando as medições em decibel (dB), utilizado nas práticas pedagógicas de física e relacionado com as matérias de acústica. A experiência é feita através de cordas vibrantes, fixadas numa caixa de ressonância com escala graduada.


Sonómetro

ME/ESMC/133

Escola Secundária Machado de Castro

O sonómetro é um instrumento de medida de intensidades sonoras, expressando as medições em decibel (dB), utilizado nas práticas pedagógicas de física e relacionado com as matérias de acústica. A experiência é feita através de cordas vibrantes, fixadas numa caixa de ressonância com escala graduada.


MJS