2019/12/19

Escola Técnica Elementar Paula Vicente - Escola Básica 2/3 Paula Vicente




(Imagem da fachada da Escola Técnica Elementar Paula Vicente - Lisboa)


A Escola EB 2+3 de Paula Vicente teve a origem no ano letivo de 1948/1949, no antigo edifício da Escola Industrial Marquês de Pombal, na Rua dos Lusíadas, onde se encontra instalada, atualmente, a Escola Secundária Fonseca Benevides.

Na etapa inicial, a escola denominava-se Escola Técnica Elementar e funcionava em parceria com a Escola Francisco Arruda. No ano letivo de 1952/1953 transitou para a Rua da Junqueira onde se manteve até ser inaugurado o edifício atual na Rua Gonçalves Zarco. As novas instalações, inauguradas em 1961, contava com a frequência de 1000 alunas (escola feminina). A escola ganhou estatuto de Escola Preparatória e deixou de ser exclusivamente feminina no ano de 1973.

A conclusão das obras demoram exatamente dois anos, de 11 de maio de 1959 a 11 de maio de 1961. A Escola situa-se na zona de Belém, no Restelo, o cuja ligação e proximidade com o Rio Tejo data de há séculos atrás.


(Desenho da fachada da Escola Técnica Elementar Paula Vicente - Lisboa)


Atualmente, a Escola tem a designação de E.B. 2/3, ou seja, é uma escola básica que leciona segundo e terceiro ciclos (do quinto ao nono ano de escolaridade). A sua localização oferece um acesso fácil e rápido a diferentes espaços culturais e de lazer, como o Centro Cultural de Belém, Museu de Arqueologia, Mosteiro dos Jerónimos, etc. Esta riqueza de recursos à sua volta é marcada, contudo, por vários bairros, alguns sociais, dos quais muitos alunos provêm.

Segundo Santiago (2014), ainda que o edifício atual tenha recebido obras de requalificação em 2008, existem zonas ainda por concluir, com os espaços exteriores algo degradados e a necessitarem de manutenção. É contudo uma escola muito marcada por espaços verdes, criando um ambiente agradável para além do cimento do edifício e chão, apesar de se notar também na vegetação alguma falta de cuidado.

O edifício é constituído por 3 andares sendo o piso 0 mais usado pelos órgãos da escola e os dois superiores para as aulas especificamente, dispondo de 32 salas para o desenvolvimento das atividades dos alunos.

No ano lectivo 2003-2004, a Escola E.B. 2/3 Paula Vicente faz parte integrante do Agrupamento de Escolas Belém e, simultaneamente, é escola-sede. Fazendo parte deste agrupamento o jardim de infância (JI) de Pedrouços e as escolas básicas Alto da Ajuda, Bairro do Restelo, Caselas e Moinhos do Restelo (todas elas com JI).

No âmbito da reorganização da rede escolar, e nos termos do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de Julho, o Ministério da Educação procedeu à agregação da Escola Secundária do Restelo e do Agrupamento de Escolas do Restelo:

        - Escola Secundária do Restelo (escola sede) – R. Antão Gonçalves;
 - Escola Básica EB 2,3 de Paula Vicente – R. Gonçalves Zarco;
 - Jardim de Infância de Belém (em substituição do Jardim de Infância de Pedrouços) Largo das Escolas, 3/4 – Belém;
 - Escola EB Professor Manuel Sérgio;
 - EB Moinhos do Restelo – R. Capitão-Mor Pedro Teixeira;
 - Escola EB de Caselas – R. Padre Luís Fróis;
 - Escola EB do Bairro do Restelo – Praça de Goa.

 P. M. 


BIBLIOGRAFIA:

INFOPEDIA (s.d.). Paula Vicente [em linha]. Porto: Porto Editora [Consult. 5 de junho de 2019]. Dísponivel: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$paula-vicente.

MARTINS, João Pedro Leclercq Macedo (2012). Perceção, reprodução e expressão de valores cromáticos: educação visual, 7.º ano de escolaridade [em linha]. Mestrado em Ensino de Artes Visuais, apresentado à Universidade de Lisboa. [Consult. 4 de junho de 2019]. Disponível: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/8355/1/ulfpie043336_tm.pdf.


INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA (2012). Avaliação externa das escolas: Relatório Agrupamento de Escolas Belém – Restelo, Lisboa [em linha]. Lisboa: Ministério da Educação e Ciência [Consult. 4 de junho de 2019]. .


REIS, Francisco Soteiro dos (ed. lit.) (2018). Curso de literatura portuguesa e brasileira: autores portugueses. São Paulo: Paco Editores.


SANTIAGO, Catarina Freire Luís (2014). Uma aproximação à arte contemporânea no 9.º ano do ensino básico [em linha]. Relatório de prática de ensino supervisionada, Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário [apresent.] à Universidade de Lisboa [Consult. 5 de junho de 2019]. Disponível: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10798/1/ulfpie046495_tm.pdf


2019/12/16

Peça do mês de dezembro





Travessa
Travessa oval com covo acentuado, em faiança branca decorada a verde, na aba. Nesta, ao centro, observam-se três filetes, sendo o do meio mais largo. A decoração termina com o escudo da Mocidade Portuguesa, ladeado por uma roda denteada, sobreposto em duas cobras com as cabaças afrontadas e encimadas pelo capacete de Mercúrio. Na parte superior desta decoração observam-se as siglas MP (Mocidade Portuguesa), uma de cada lado e sob o capacete de Mercúrio, definindo os quatro cantos de um quadrado estão as siglas CEN.º5, provavelmente (Centro Escolar N.º 5).
Está inventariado com o número ME/401626/6 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária Emídio Navarro.
MJS


2019/12/10

Exposição: "Presépios no Museu Virtual da Educação""

O Presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus Cristo. Trata-se de uma representação escultórica que terá sido feita pela primeira vez por S. Francisco de Assis, em argila, em 1223, em Itália. Este hábito espalhou-se pela Europa e, a partir do século XVIII tornou-se uma referência nas casas cristãs pelo mundo.

No Museu Virtual da Educação existem alguns exemplares de presépios, desde o mais simples ao mais completo, passando pelo presépio tradicional português.



ME/400348/70
ME/Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho


Grupo escultórico não aglomerado constituído por três esculturas de vulto em barro policromado, representando Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus, ou seja o Presépio. Nossa Senhora está representada sentada, sobre as pernas. O rosto está levemente inclinado para a direita e voltado para baixo. Braços descaídos, antebraços apoiados sobre as coxas e mãos abertas, ligeiramente levantadas. Enverga vestido castanho-tijolo e manto azul-cinza, com reflexos dourados, fechado e com um capuz que deixa ver cabelo castanho descaído até aos ombros. Sobre a cabeça e fixo na parte posterior do manto, ostenta auréola dourada representada em forma de círculo compacto. São José está representado apoiado sobre o joelho esquerdo e com a perna direita fletida. O rosto apresenta-se inclinado para a frente. Tem cabelo castanho, curto à frente descaindo sobre o pescoço, atrás. Tem barba e bigode. As mãos apresentam-se sobrepostas (a direita sobre a esquerda). Enverga túnica verde com reflexos dourados que cai até aos pés, deixando a descoberto os dedos do pé direito. Sobre a túnica, há um manto castanho, com reflexos dourados, preso no decote. Fixa sobre a parte posterior, ostenta uma auréola dourada, em forma de círculo compacto. O Menino Jesus está representado deitado, com as pernas fletidas e as mãos sobrepostas (esquerda sobre a direita) sobre o peito. Tem os olhos fechados e a cabeça levemente inclinada para a direita. O cabelo é castanho e curto. Apresenta, ainda, fixa na parte posterior da cabeça, uma auréola em forma de círculo compacto. O corpo está envolto numa faixa, disposta em diagonal, deixando a descoberto os braços e uma das pernas.



ME/400968/18
ME/Escola Secundária Aurélia de Sousa

Trabalho escolar realizado no âmbito do curso de Formação Feminina e solicitado para exposições noutras escolas. Trata-se da representação de um presépio de inspiração Bizantina executado sobre tecido de lã e decorado com fios de lã com os pontos pé de flor, cadeia, cheio, areia e fantasia.



ME/401857/1017
ME/Escola Secundária de Gil Vicente

A peça é uma distinção honorífica concedida ao Liceu, em 1968, quando esta instituição ganhou o 1º prémio do concurso de presépios , promovido pela Mocidade Portuguesa. Trata-se de uma placa retangular de madeira escura, sobre a qual está colocada uma espessa placa retangular de alumínio fundido, de menores dimensões , deixando à vista uma esquadria de madeira. A placa é cinzenta, em alto relevo, e representa, com as vestes usuais, a Sagrada Família: Virgem Maria, São José e Menino Jesus. À esquerda, encontra-se a Virgem Maria; à direita, São José , com um cajado e, no meio, de pé, de braços abertos e mostrando as palmas das mãos, encontra-se o menino Jesus. Por baixo, a placa apresenta-se lisa e contém as seguintes inscrições: Concurso de Presépios - 1º - D.D. Lisboa M.P. - 1968.



ME/402163/192
ME/Escola Secundária Marquês de Pombal

Painel de azulejos (9 x 8), policromado, com campo e cercadura. Representa o presépio: a Sagrada Família à entrada de uma gruta com os três Reis Magos em adoração e fazendo as suas oferendas, vários personagens em redor, cavalos e dois camelos ao fundo. É da autoria de Leopoldo Battistini. 



ME/402163/97
ME/Escola Secundária Marquês de Pombal

Representação da Adoração dos Pastores. Sobre um fundo de paisagem, surge em primeiro plano do lado esquerdo, o interior do estábulo com a representação da Sagrada Família. O menino Jesus está ao colo da Virgem abrindo os braços em direção aos pastores. Dois dos pastores estão ajoelhados e têm oferendas nas mãos. Outro pastor, está de pé e toca gaita-de-foles. Em segundo plano surge a manjedoura com uma vaca e um burro. É da autoria de Leopoldo Battistini. 



ME/402412/47
ME/Escola Secundária do Padrão da Légua

Presépio constituído por várias figuras e elementos escultóricos modelados em barro cozido, dispostos em vários planos. Ao centro, em baixo, representa-se a Natividade ladeada, do lado esquerdo e direito, de várias figuras em cenas do quotidiano. No plano superior, surgem várias figuras e grupos de personagens por entre um casario. Este presépio foi construído por alunos dos antigos cursos de formação profissional, nomeadamente de Serralharia Mecânica e Eletrotecnia.


MJS

2019/12/04

Ação de Formação: "Introdução à Paleografia"

(Imagem de um antigo pergaminho. Retirada da internet)


A BAD promove a ação de formação "Introdução à Paleografia" de 18 a 20 de dezembro de 2019. Com esta ação poderá ter uma primeira abordagem à paleografia, praticar a leitura de textos dos séculos XVII a XIX e ter algumas noções teóricas. Para mais informações consulte o programa online.



2019/11/27

Formação: "Preservação e Conservação de Acervos Audiovisuais"

(Imagem desenhada de material audiovisual. Retirada da internet)


A BAD organiza uma ação de formação sobre "Preservação e Conservação de Acervos Audiovisuais", nos dias 4 e 5 de dezembro. Através desta formação pretende-se identificar os diversos formatos audiovisuais, identificar os suportes mais utilizados, boas práticas de conservação e restauro, entre outros. Consulte o programa online.



2019/11/20

Formação: "Recuperação e Difusão da Informação"

(Imagem de um ecrã de pesquisa num computador. Retirada da internet)



A BAD irá realizar a ação de formação "Recuperação e Difusão da Informação", nos dias 12 e 13 de dezembro em Lisboa. O objetivo é dominar estratégias de recuperação, seleção e validação da informação em diferentes contextos. A inscrição deve ser feita online até 4 de dezembro.

2019/11/13

Peça do mês de novembro



Imagem Parietal do Período Jurássico
Paisagem do período Jurássico, com representação da fauna previsivelmente existente à época. À esquerda, legenda principal; na parte de baixo, caracterização dos fósseis; à direita, cortes das camadas do solo e respetiva classificação.
Está inventariado com o número ME/40157/128 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária Gil Vicente.
O Jurássico foi o segundo período da Era Mesozóica e trouxe mudanças bastante significativas, quer a nível climático e de vegetação, quer ao nível da variedade da fauna. A hegemonia dos répteis em todos os ambientes marcou esta fase que também assistiu ao aparecimento das primeiras aves e mamíferos.
MJS