2024/03/25

Instituto Histórico da Educação - objetivos e ações

 

Tendo em conta o Decreto-lei 206/98, de 13 de junho (Diário da República n.º 159/1998, Série I-A de 1998-07-13), desde há muito que se fazia sentir a necessidade de uma entidade vocacionada para a salvaguarda e divulgação da memória da educação. Justificou-se, assim, a criação do Instituto Histórico da Educação, com o objetivo de:

a) Salvaguardar e valorizar, de forma sistemática e integrada, o património gerado pelas diversas entidades do Ministério da Educação, bem como por outras entidades do sistema educativo, entendendo-se por património não só o de natureza arquivística e bibliográfica, mas também o de carácter museológico e arquitetónico;

b) promover e ampliar a exploração do património arquivístico pelas respetivas entidades produtoras, para além de uma utilização para fins primários ou administrativos, no sentido de apoiar a definição de políticas, o planeamento e controlo das atividades técnicas, a ação pedagógica, a investigação científica e a divulgação cultural.

O Instituto Histórico da Educação nasceu com a tripla função de conservar, investigar e divulgar os testemunhos da memória educativa. A esta inovação, de concatenar práticas culturais e científicas, por norma assumidas por diferentes entidades, corresponde também a agregação de materiais que é usual verem-se pulverizados em organismos culturais clássicos, tais como os arquivos, as bibliotecas, os museus e as universidades.

Esta vocação integradora não tem subjacente nenhuma perspetiva centralizadora, sendo necessário respeitar a esfera de competência própria de cada uma das instâncias educativas. O Instituto Histórico da Educação assumir-se-á como uma entidade de apoio a iniciativas e projetos locais, com origens e responsabilidades diferenciadas, procurando ir além do espaço institucional e projetando a sua ação junto do conjunto dos atores com intervenção educativa.

A ação do Instituto Histórico da Educação esteve diretamente relacionada com o trabalho de investigação. Não se tratou de reproduzir uma lógica de investigação académica, mas antes de criar as dinâmicas necessárias ao tratamento, à divulgação e à utilização dos fundos documentais e museológicos.






P. M. 

 


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