2021/10/07

Biblioteca do Museu Monográfico de Conimbriga

 

A Biblioteca do Museu Monográfico de Conimbriga foi criada em 1962, com a abertura ao público do respetivo Museu, cuja missão é tutelar as ruínas da cidade, promover a sua exposição ao público e prosseguir a investigação arqueológica.

Conimbriga está localizada em Condeixa-a-Velha, a 17 quilómetros de Coimbra e inclui o Museu, onde se encontra um acervo composto pelos materiais arqueológicos recolhidos.

Esta povoação estabeleceu-se durante a Idade do Cobre, mas obteve notoriedade com a presença romana, tendo sido habitada até cerca do século IX. Trata-se de um Monumento Nacional e é um dos mais extensos sítios arqueológicos em Portugal, conhecido desde o século XVI.

Em 1873 o Instituto de Coimbra criou uma secção e um Museu de Arqueologia, iniciando os trabalhos de estudo: a planta do oppidum e os primeiros levantamentos de mosaicos. Em 1929 são levadas a cabo as primeiras escavações. Durante os anos 40 e 50 foram realizados vários trabalhos de manutenção e reconstituição.

Toda esta área “evoca o Fórum monumental, a riqueza das domus, a pujança do seu comércio, a religião e crendices da população romanizada e a presença suevo-visigótica. Destacam-se os mosaicos preservados in situ e a Casa dos Repuxos que possui uma área pavimentada de mosaico, importantes vestígios de pintura mural e um peristilo central ajardinado com um lago e jogos de água.” (in http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-monografico-de-conimbriga/)

O acervo bibliográfico é constituído por obras no domínio do estudo e classificação de materiais romanos, mosaicos, conservação, restauro e gestão do património. Dele fazem parte as importantes doações provindas das bibliotecas pessoais do Prof. Robert Étienne e do Dr. Bairrão Oleiro.

A biblioteca foi crescendo e evoluindo devido ao Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra através da edição da revista Conimbriga e da política de intercâmbio de revistas.

 

MJS

2021/10/04

Biblioteca do Mosteiro da Batalha

 

O Mosteiro da Batalha ou Mosteiro de Santa Maria é uma das mais belas obras arquitetónicas portuguesa e mundial classificado Património Mundial pela UNESCO desde 1983.

A sua construção está ligada a uma promessa feita por D. João I, agradecendo a vitória obtida em Aljubarrota em 1385, garantindo a independência de Portugal. Durante 150 anos efetuaram-se obras de construção, com diferentes propostas artísticas. O projeto inicial foi sendo transformado e acrescentado com múltiplas dependências e anexos.

O mosteiro foi doado à Ordem de S. Domingos por D. João I e permaneceu na sua posse até 1834, data da extinção das Ordens Religiosas. Posteriormente foi incorporado pelo Estado, encontrando-se atualmente na dependência da Direção-Geral do Património Cultural.


Em 2009, foi disponibilizado ao público um Centro de Informação e Documentação constituído pela Biblioteca e Arquivo Histórico. Situa-se no piso superior da ala nascente do Claustro de D. Afonso V.

As obras existentes têm uma temática relacionada com o monumento e a sua história, assim como conservação e restauro, museologia, património, entre outros. A lista de publicações encontra-se on-line.

Quanto ao acervo, existem dois fundos bibliográficos (um público e um particular) com um total de 2700 obras: monografias, publicações periódicas, fontes arquivísticas impressas, entre outros.

Tendo em conta a importância do Mosteiro da Batalha na história e património português, são múltiplos os estudos sobre o mesmo (monografias, catálogos, etc.), bem como a compilação de fontes históricas e científicas. Desta forma, foi elaborada uma compilação de bibliografia especializada que se encontra disponível para consulta.


 

MJS