2022/12/29

Invenções que mudaram o mundo: a televisão

 

Televisão

ME/401122/66

Escola Secundária Carlos Amarante

Televisão utilizada para visualização de filmes. Trata-se de um sistema de receção de imagens e som, a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas. Estas são reconvertidas e podem ser visualizadas/ouvidas através deste aparelho. É constituído por uma caixa paralelepipédica, com ecrã de cantos arredondados.


A televisão é um sistema de transmissão de imagem e som através de ondas eletromagnéticas ou de cabos. As câmaras e microfones captam a imagem e o som que são difundidos através de ondas eletromagnéticas ou cabos até ao aparelho recetor, a televisão, que reconverte essas ondas em imagem e em som.

A grande evolução nas áreas da física, química e matemática permitiram a criação deste aparelho. Em 1842, Alexander Bain conseguiu transmitir telegraficamente uma imagem. Em 1873, Willoughby Smith descobriu que o selénio era um elemento química capaz de converter energia luminosa em energia elétrica. Em 1884, Paul Niokow desenvolveu um disco com orifícios que fracionavam uma imagem que podia ser reorganizada para transmissão.

Em 1920 John Logie Baird empregou os conhecimentos adquiridos e construiu um modelo de televisão, melhorando a nitidez e o som. A demonstração do aparelho na Academia Britânica deu-se em 1926. Este modelo foi adotado pela BBC até 1937.

Em 1924, Wladimir Zworykin inventou o iconoscópio, uma espécie de tubo de imagem, aproveitado pela companhia americana RCA.

Philo Taylor Farnsworth utilizou os conhecimentos da altura, nomeadamente o tubo de raios catódicos inventado por Karl Braun para conseguir a transmissão de imagens por via eletrónica. Em 1927 testou com êxito a sua invenção e em 1938 criou a sua companhia de televisões e rádios.

Ernst Alexanderson pesquisou sobre a transmissão de imagem sem necessidade de cabos e fez uma demonstração pública da sua televisão em 1928.

Antes da década de 30, a televisão era um objeto extremamente dispendioso e o seu uso estava restrito a famílias com capacidade financeira elevada. Em 1934, a empresa Telefuken fabricou os primeiros aparelhos utilizando o tubo de raios catódicos, interrompido pela Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, o produto tornou-se bastante mais acessível e começou a entrar na casa de um maior número de habitantes.


(Imagem retirada da internet)

Existiam normas de definição e codificação de cores que dificultaram as transmissões internacionais. Na década de 60, a utilização do satélite permitiu não só as ligações internacionais, mas também intercontinentais. Iniciam-se as transmissões a cores com o sistema NTSC em 1953 e diversificam-se as produções e os programas de entretenimento. A televisão expande-se rapidamente a todo o mundo provocando uma transformação nos meios de comunicação de massas.

Em Portugal a primeira emissão televisiva ocorreu em 1956, a preto e branco, passando a emissões regulares a partir de 1957 apenas na região de Lisboa. Estendeu-se a todo o Portugal Continental e Insular e em 1968 estreou-se o segundo canal da RTP. Após o 25 de abril de 1974 a empresa foi nacionalizada.

Em 1992 e 1993 iniciaram-se as emissões da SIC (Sociedade Independente de Comunicação) e da TVI (Televisão Independente). A transmissão por cabo teve inicio em 1994.

A televisão foi o agente de uma enorme revolução cultural, como veículo de informação e entretenimento, transmitindo crenças e valores.


MJS

2022/12/26

Invenções que mudaram o mundo: o telescópio

 

Luneta

ME/401109/260

Escola Secundária de Camões

Instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Física ou Astronomia. Trata-se de uma luneta terrestre formada por um tubo de latão que contêm objetivas utilizadas para a observação de objetos terrestres durante o dia. Encontra-se montada numa base de madeira.


O telescópio é um instrumento que permite a observação de objetos a longa distância. Os telescópios óticos são os mais comuns, constituídos por uma objetiva e uma ocular. Existem igualmente outros que captam a radiação eletromagnética, radiação infravermelha, radiofrequência ou micro-ondas.

Isto quer dizer que os telescópios podem ser divididos em dois tipos de categorias, ou seja, refratores e refletores. Os refratores são constituídos por lentes, uma objetiva e uma ocular, ampliando um determinado objeto. Os refletores possuem um espelho côncavo que capta a luz e a foca num determinado ponto. Com a evolução no campo da astrofísica, percebeu-se que os corpos celestes emitiam ondas de rádio, tendo sido criados os radiotelescópios.

O telescópio foi inventado em 1608 por Hans Lippershey que construiu este instrumento para a observação de objetos a longa distância. O seu objetivo era militar e não astronómico.

Em 1609, Galileu aperfeiçoou o telescópio com polimento do vidro para observações astronómicas. Com este microscópio foram descobertos vários fenómenos como as manchas solares, as crateras lunares, as fases do planeta Vénus, os satélites de Júpiter e várias estrelas e constelações. As conclusões de Galileu contribuíram em muito para o reforço do sistema heliocêntrico de Copérnico.

Pouco tempo depois, Johannes Kepler melhora o telescópio através da introdução de duas lentes convexas. A ótica das lentes foi estudada por este cientista que publicou duas obras dedicadas ao tema.

Cerca de 1655 Christiaan Huygens construiu o maior telescópio visto até então, com cerca de 3, 7 metros. Isto permitiu observações mais precisas, incluindo os anéis de Saturno.

Isaac Newton, após alguns anos de estudo, concluiu que os telescópios com duas lentes criam um efeito de aberração cromática que altera a luz. Cria um novo modelo que usa espelhos e que se tornou bastante popular por ser mais simples e mais barato.


Telescópio astronómico

ME/404408/250

Escola Secundária Rainha D. Amélia

Telescópio de 50mm utilizado nas aulas de Ciências Naturais e Geografia que permite observar os astros. Encontra-se sobre um tripé.


A evolução deste instrumento estagnou até cerca de 1897, quando Charles Yerkes financiou o Observatório Yerkes em Wisconsin nos Estados Unidos da América. George Ellery Hale foi o responsável pela construção de um telescópio com lentes de 102 centímetros de diâmetro. Carl Sagan foi um dos cientistas que também passou por esta fundação.

Após a Primeira Guerra, cerca de 1930, Karl Guthe Jansky, construiu o telescópio a rádio que conseguia receber sinais de rádio. Sir Bernard Lovell, após a Segunda Guerra Mundial construiu um enorme telescópio para observação espacial. Em Cheshire, no Reino Unido, foi inaugurado o Observatório Jodrell Bank, equipado com um telescópio de 76 metros.

A NASA, após vários anos de estudo lançou o telescópio Hubble para o espaço. Este possuía um espelho de 2, 4 metros captando imagens de alta definição. Atualmente a NASA, a ESA (European Space Agency) e a CSA (Canadian Space Agency) construíram o James Webb Space Telescoppe com 18 espelhos hexagonais perfazendo um diâmetro de 6, 5 metros, lançado em dezembro de 2021.


MJS

2022/12/22

Invenções que mudaram o mundo: o telefone

 

Telefone

ME/401109/177

Escola Secundária de Camões

Instrumento utilizado em contexto das práticas pedagógicas de Física para exemplificar a comunicação a longa distância. Trata-se de um telefone constituído por uma caixa em madeira assente numa base retangular, também em madeira, para fixação vertical. No centro da tampa da caixa situa-se o microfone, com um bocal cónico. Do lado direito da caixa sai um gancho metálico fixo ao mecanismo de alavanca, suportando exteriormente um auscultador, que conforme este esteja apoiado ou não no gancho regula os mecanismos de receção ou emissão. O auscultador contém a respetiva bobine indutora eletromagnética e membrana vibratória. Na parte superior da caixa existe ainda uma campainha.


O telefone é um sistema de comunicação que permite transmitir um som, a voz humana, a longa distância através de sinais elétricos. Este aparelho transforma energia acústica em energia elétrica no ponto emissor e energia elétrica em acústica no ponto recetor.

O aparelho é constituído por um microfone, um auscultador e uma unidade de marcação de dígitos. Os telefones têm de estar ligados a uma central telefónica para que possa funcionar.

Em 1876 Alexander Graham Bell inventou o telefone, depois de várias experiências com Thomas Watson: através da ligação ente eletroímanes verificaram que falando junto à membrana do emissor era produzida uma vibração elétrica transmitida ao aparelho recetor. Estas experiências precisaram de vários aperfeiçoamentos até ao aparelho final. No ao seguinte foi criada a primeira empresa telefónica do mundo, a Bell Telephone Company.

Apesar da descoberta ser atribuída a Bell, sabe-se que cerca de 1860, Antonio Meucci, um italiano a viver em Nova Iorque, inventou o “telégrafo falante”. Ete telefone permitia a Meucci comunicar com a sua esposa que se encontrava doente enquanto ele trabalhava.

Estes primeiros telefones funcionavam através da ligação a uma central, operada por uma telefonista que fazia a conexão ao número desejado. Era necessário girar uma manivela no aparelho para que esta ligação fosse efetuada.

A primeira experiência telefónica em Portugal ocorreu em 1877, entre Carcavelos e Lisboa. Em 1882 a rede telefónica foi inaugurada e pertencia à Edison Gower Bell Telephone Company of Europe Ltd. Entre 1887 e 1968 passou para a The Anglo Portuguese Telephone Company. Em 1930, surgiram as primeiras centrais automáticas.

Estas centrais automáticas utilizavam discos para enviar a sinalização e permaneceram em funcionamento até à década de 60 com o aparecimento dos telefones de teclado eletrónico.

Em 1950 desenvolveu-se o modelo clássico do telefone com um círculo com números para girar. Em 1970 surgiu o telefone fixo com botões e em 1980 foi criado o telefone sem fios, um verdadeiro avanço tecnológico.


Telefone

ME/ESAD/285

Escola Secundária Afonso Domingues

Instrumento utilizado pela administração ou secretariado da escola. Trata-se de um telefone, um aparelho de comunicação que transmite sons através de sinais elétricos. É constituído por uma base, na qual se encaixa um auscultador. Este modelo possui um disco numerado na zona frontal, que permite a ligação telefónica.


A década de 90 caracterizou-se pelo aparecimento dos primeiros telefones móveis com écran a preto e branco onde se podiam observar os números marcados no teclado. Em 2000, os telemóveis voltam a evoluir com um écran colorido e design personalizado. Em 2002 introduz-se uma máquina fotográfica digital. Em 2005 os telemóveis têm capacidade para armazenamento de dados de arquivo de música.

Em 2007 a Apple lança o iPhone com touchsreen: é o primeiro smartphone.


MJS

2022/12/19

Invenções que mudaram o mundo: o satélite

 

(Imagem retirada da internet)


Um satélite artificial é qualquer tipo de engenho criado pelo ser humano e colocado em órbita ao redor de qualquer planeta, com uma função específica. Atualmente existem vários tipos de satélites, com funções específicas; satélites de comunicação, meteorológicos, astronómicos, militares e ainda as estações espaciais.

Os primeiros estudos sobre a colocação de objetos em órbita surgiram com Isaac Newton. Vários escritores de ficção científica lançaram a ideia de um satélite em órbita, como é o caso de Júlio Verne ou Edward Everett Hale.

Em 1923 Herman Oberth acentuou a importância da existência de estações espaciais à volta da Terra. Cerca de 1930, Konstantin Tsiolkovsky realizou vários cálculos que permitiriam perceber a velocidade necessária para colocar objetos em órbita.

No âmbito do Ano Internacional da Geofísica, cerca de 1957/58, pretendeu-se lançar vários satélites com o objetivo de aprofundar o conhecimento da superfície terrestre. O governo norte-americano iniciou estudos nesse sentido, mas a União Soviética a 4 de outubro de1957 lançou o primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, com 58 centímetros de diâmetro e 83, 6 quilogramas. Foi o início da corrida espacial: a 3 de novembro do mesmo ano foi lançado o Sputnik 2 com o primeiro ser vivo, a cadela Laika. Como resposta, os Estados Unidos colocaram em órbita o seu primeiro satélite a 31 de janeiro de 1958, o Explorer I.

A época da Guerra fria levou à criação de vários programas militares de satélites: o Discoverer, o SAMOS (Sistema de Observação de satélites e Mísseis) e o MIDAS (Sistema de Alarme de Defesa contra Mísseis). Em 1962 terminou o programa Discoverer e iniciou-se um outro com as mesmas funções, ou seja, obter imagens dos países inimigos, o Corona. O programa SAMOS tinha a mesma função do Discoverer: a única diferença era a forma de transmissão dos dados e, como tal, teve uma curta duração. Através do sistema MIDAS foram detetados vários mísseis soviéticos, mas terminou em 1966.

Para além do fator militar, os satélites constituíam um importante instrumento de comunicação. Em 1958, os Estados Unidos lançaram o SCORE (Equipamento de Retransmissão do Sinal de Comunicação) e criaram a NASA.

Em 1962 a empresa AT&T, como apoio da NASA colocou em órbita o Telstar 1, que permitiu efetuar ligações telefónicas e transmissão de dados entre a Europa e os Estados Unidos. Neste ano, em colaboração entre os Estados Unidos o Reino Unido foi lançado o Ariel 1 e ainda o Alouette I, da responsabilidade do governo canadiano.

(Imagem retirada da internet)

Em 1963, o congresso americano criada a COMSAT (Corporação de satélites de Comunicação), lançando o Syncom 3 em 1964. Neste ano surgiu a Intelsat, um consórcio de 15 países que se uniram para o lançamento de satélites de comunicação, o que veio a acontecer a 1965 com o Intersat I. Em 1968 a União Soviética cria a Intersputnik juntamente com 8 países de leste.

Mais países entram na corrida das comunicações, como é o caso da China e do Japão, em 1970, e mais tarde o Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, etc. Entre 1978 e 1995 foi implementado o sistema GPS (Sistema de posicionamento global).

Na década de 80 surgem novas companhias de entretenimento, notícias e desportos que começaram a utilizar os satélites para as transmissões dos seus canais. A partir de então o lançamento de satélites continuou numa tentativa contínua de ir cada vês mais longe, a planetas como Vénus, Mercúrio, Júpiter e Marte.


MJS

2022/12/15

Peça do mês de dezembro

 


Grafonola

Grafonola portátil da marca Columbia utilizada para a reprodução das coleções de discos de vinil, no ensino das línguas (Inglês, Francês e Alemão) através do método Linguaphone. Constituída por uma caixa, de formato retangular, prato circular para colocação do vinil, braço com respetiva agulha e manivela.

A peça está inventariada com o número ME/400427/78 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária de Santa Maria Maior.


MJS

2022/12/12

Exposição virtual: Mapas da América do Norte

 

A América do Norte é um subcontinente que integra o Canadá, o México, a Gronelândia e os Estados unidos da América. Faz fronteira a sul com o México, a Guatemala e o Belize; a norte com o Oceano Glaciar Ártico; a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o Oceano Pacífico. A costa é bastante recortada e com várias penínsulas. Existem várias ilhas na América do Norte que são pertença de diversos países como é o caso da Gronelândia (Finlândia), Bermudas (Reino Unido), Saint Pierre et Miquelon (França) e o Havai (Estados Unidos da América). A língua falada é o Inglês e o Francês.

Ao nível climático, há uma enorme oscilação de temperatura neste subcontinente: o Norte, com temperaturas extremamente baixas e o Sul com zonas desérticas. No que respeita ao relevo, existem espalhadas por todo o território várias cadeias montanhosas como os Montes Apalaches, as Montanhas Rochosas e o Grand Canyon. As maiores cidades localizam-se em torno dos Grandes Lagos, Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário. A vegetação também se apresenta bastante variada: a tundra na área do Canadá; a taiga e floresta de coníferas na zona sul; estepes e pradarias na zona central; e deserto na região a Norte do México.

Nesta exposição apresentam-se vários tipos de mapas alusivos à América do Norte. Incluem-se mapas físicos, onde se representa o relevo e a profundidade do mar e mapas políticos apresentando a divisão administrativa dos diferentes países e estados, fronteiras, linhas férreas, canais e rotas de navegação.


Mapa da América do Norte

ME/340558/27

Escola Secundária com 3.º ciclo de Castelo de Paiva

Mapa colorido representando os países da América do Norte - Escala 1: 10 000 000, utilizado nas aulas de Geografia, para o estudo deste continente. Trata-se de um mapa físico, com a representação do relevo e da profundidade do mar. O continente Americano tem uma forma aproximadamente triangular, ligeiramente alargada para norte, e estreitando para sul até terminar na fronteira do México. Dentro do território inclui-se a enorme ilha da Gronelândia. As costas da América do Norte são muito recortadas e, em alguns casos, estão acompanhadas por uma imensidade de ilhas. Os acidentes mais importantes são a baía de Hudson, o estuário do rio de S. Lourenço, o golfo da Califórnia e o golfo do México. A costa oriental apresenta uma série de estuários.


Mapa da América do Norte

ME/400117/345

Escola Secundária D. Pedro V

O mapa servia para ilustrar as matérias de Geografia. Trata-se de um mapa que apresenta as divisões administrativas, povoações e principais vias de comunicação da América do Norte.


Mapa da América do Norte

ME/400180/31

Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte

Mapa político, colorido representando os países da América do Norte - Escala 1: 10 000 000, utilizado nas aulas de Geografia, para o estudo deste continente. Trata-se de um mapa político, onde são indicados os estados que constituem a América do Norte. O continente Americano tem uma forma aproximadamente triangular, ligeiramente alargada para norte, e estreitando para sul até terminar na fronteira do México. Dentro do território inclui-se a enorme ilha da Gronelândia. As costas da América do Norte são muito recortadas e, em alguns casos, estão acompanhadas por uma imensidade de ilhas. Os acidentes mais importantes são a baía de Hudson, o estuário do rio de S. Lourenço, o golfo da Califórnia e o golfo do México. A costa oriental apresenta uma série de estuários.


Mapa da América do Norte

ME/400956/266

Escola Secundária Augusto Gomes

Mapa colorido representando os países da América do Norte, escala 1/ 10. 000 000, utilizado nas aulas de Geografia, para o estudo deste continente. Trata-se de um mapa físico da América do Norte, com a respetiva legenda do lado direito, onde são indicadas a elevação da terra e a profundidade do mar, numa escala colorida. Por cima temos uma representação da América do Norte no Globo. Na zona da esquerda, são indicados o autor e o título do mapa, que inclui planaltos, montanhas, ribeiros e rios, com como as principais cidades. No canto inferior esquerdo, está representada a América Central, numa escala de 1: 5 000 000. O continente Americano tem uma forma aproximadamente triangular, ligeiramente alargada para norte, e estreitando para sul até terminar na fronteira do México. Dentro do território inclui-se a enorme ilha da Gronelândia.


Mapa da América do Norte

ME/401109/516

Escola Secundária de Camões

Mapa colorido, representando a América do Norte - Escala 1: 9. 000 000, utilizado no contexto das práticas pedagógicas nas aulas de Geografia. Pertence à Coleção de Mapas de Amorim Girão e Fernandes Martins. Trata-se de um mapa político da América do Norte, onde se apresentam as principais cidades, fronteiras e caminhos de ferro. No canto inferior esquerdo é apresentado um mapa com os recursos económicos deste continente. No canto superior direito encontra-se outro mapa onde se descreve o número de habitantes por km2 numa escala colorida. No canto inferior direito, temos uma representação comparativa de Portugal com este continente.


Mapa da América do Norte

ME/403258/15

Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Professor Ruy Luís Gomes

Mapa colorido representando os países da América do Norte - Escala 1: 9 000 000, utilizado nas aulas de Geografia, para o estudo deste continente. Ao centro encontra-se o mapa da América do Norte, com a representação do relevo, transportes e comunicações, com a respetiva legenda do lado esquerdo. Contém uma escala colorida ilustrando a topografia e a profundidade do mar, as fronteiras, as linhas férreas, os canais e as rotas de navegação. No canto inferior esquerdo, está representada a América do Norte política, através de um mapa colorido, numa escala de 1: 27 000 000. Pertence à coleção Philips' Series of Comparative Wall Atlases. O continente Americano tem uma forma aproximadamente triangular, ligeiramente alargada para norte, e estreitando para sul até terminar na fronteira do México. Dentro do território inclui-se a enorme ilha da Gronelândia. As costas da América do Norte são muito recortadas e, em alguns casos, estão acompanhadas por uma imensidade de ilhas. Os acidentes mais importantes são a baía de Hudson, o estuário do rio de S. Lourenço, o golfo da Califórnia e o golfo do México. A costa oriental apresenta uma série de estuários.


MJS


2022/12/08

Invenções que mudaram o mundo: o relógio

 

Relógio de sol

ME/160301/44

Escola Secundária da Batalha

Relógio de sol talhado em pedra, composto por uma superfície plana quadrangular que serve como mostrador, onde estão marcadas linhas que levam à numeração romana que indicam as horas. Ao centro surge um pino metálico, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um ponteiro de horas num relógio comum. À medida que a posição do sol varia, a sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. Junto ao pino metálico surge uma figura humanoide, de perfil, com nariz largo e lábios grossos. Da cabeça da figura saem quatro folhas, organizadas em cruz.


O relógio é um instrumento mecânico que mede intervalos de tempo, podendo ter várias formas e modos de funcionamento. É considerada uma das mais antigas invenções devido à necessidade de medir o tempo em intervalos mais curtos do que o dia ou a noite, o mês ou o ano.

As primeiras civilizações do Médio Oriente tentaram criar uma forma mais precisa de contagem do tempo. Os Sumários dividiram os dias em frações semelhantes a horas, mas existem poucos registos deste método. No Antigo Egipto foram erigidos obeliscos que se assemelhavam a relógios de sol. Podia seguir-se o movimento da sua sombra através de marcas na base. A partir de então os relógios de sol foram evoluindo.

A partir de 325 a. C., na Antiga Grécia, passaram a ser adotados os relógios de água ou clepsidras. Consistia num recipiente inclinado que deixava cair gotas de água através de um furo. As marcas que se encontravam no interior do recipiente permitiam calcular o tempo que tinha passado.

A par do relógio de água utilizou-se igualmente a ampulheta que se baseia num recipiente, no interior do qual se encontra areia ou outro material. A areia vai passando de um lado para outro através de um orifício. Esse intervalo de tempo que a areia leva a passar é a referência para a medição do tempo.

Só no século X é que aparecem os primeiros relógios de sol portáteis. Os relógios mecânicos apareceram cerca do século XIV: localizavam-se nas torres das cidades italianas e através de um sistema de peso e de uma vara que balançavam, regulavam o seu movimento.

No século XVI, Peter Henlein, na Alemanha, substitui o antigo sistema de peso por uma mola. Este primeiro relógio de bolso, apesar de se ter tornado muito popular pelas dimensões reduzidas, tinha alguns problemas: a mola perdia força conforme se desenrolava, comprometendo a sua exatidão.

Em 1656, Christiaan Huygens criou o primeiro relógio de pêndulo, baseado na descoberta do isocronismo de Galileu, ou seja, o período de tempo medido não depende do movimento oscilatório, mas sim do tamanho do pêndulo. Huygens aperfeiçoou o seu trabalho e reduziu a margem de erro até dez segundos por dia. Em 1675 este cientista criou o sistema de mola e roda de balanço. Em 1671, William Clement, em Londres inventou uma nova forma de regular o movimento através de uma espécie de âncora.


Relógio de pêndulo

ME/152171/237

Escola Secundária Infante D. Henrique

Relógio de pêndulo, constituído por uma caixa de madeira pouco ornamentada, mostrador e pêndulo. Este tipo de relógio é um mecanismo que mede o tempo, baseando-se na regularidade da oscilação de um pêndulo. O topo da caixa apresenta um rebordo saliente, onde se encaixa o mostrador. Toda a zona frontal está coberta com vidro, pelo que se pode observar o mecanismo do relógio.


Em 1755 apareceu pela primeira vez em Paris um relógio de pulso, movido por uma corda através de uma roda no meio da esfera. Nos finais do século XIX popularizam-se os relógios de bolso, símbolo de estatuto social e riqueza.

Em 1904, Louis Cartier criou um relógio de pulso para ser utilizado pelo aviador Santos Dumont. O objetivo era poder controlar as horas sem ter de movimentar as mãos. Simultaneamente, Hans Wildorf, criador da Rolex, lança também um relógio de pulso.

A partir da Primeira Guerra Mundial, devido à necessidade dos soldados acederem rapidamente às horas, o relógio teve um desenvolvimento e uma difusão rápidos. Na década de 30, surgem os relógios de quartzo, que não possuíam um movimento mecânico, mas sim a radiação eletromagnética do quartzo. No entanto, esta tecnologia só foi amplamente compreendida a partir da década de 60.

O relógio digital também começou a surgir na década de 60, funcionando através de meios eletrónicos, com uma bateria que o alimenta. A grande descoberta do século XXI foi o relógio atómico que é o mais fiável e preciso até hoje, utilizando hidrogénio, rubídio e césio.


MJS

2022/12/05

Invenções que mudaram o mundo: o radar

 Imagem parietal de atividades humanas

ME/401857/596

Escola Secundária de Gil Vicente

O quadro servia para introdução e alargamento de vocabulário nas aulas de línguas. O título está em três línguas: Inglês, ao fundo, à esquerda, alemão ao centro, em francês, ao fundo à direita. Em cima, à direita, impressa a informação: Bild n.º 6. Em cima, à esquerda, está impressa em alemão a indicação de que se trata de material didático e Köster. O quadro representa, a cores, um aeroporto. À esquerda ao fundo vê-se um radar e um avião no ar. Em baixo, primeiro plano, estão estacionados na pista vários aviões, com pessoal e várias viaturas à volta. À direita, está representado o edifício dos serviços do aeroporto e uma torre de controlo. 


O radar é um dispositivo que permite detetar objetos e a respetiva distância a que se encontram através da emissão de ondas eletromagnéticas. Estas ondas são refletidas pelos objetos e o cálculo entre a transmissão e a receção das mesmas permite localizar esses objetos. O radar tem este nome devido às iniciais em inglês: radio detection and ranging.

Em 1886, Heinrich Hertz demonstrou que as ondas eletromagnéticas podiam ser refletidas por objetos, gerando um eco radioelétrico.

Em 1895, Alexandre Popov, da Marinha Imperial Russa desenvolveu um aparelho que detetava relâmpagos a longa distância. Mais tarde testou este equipamento numa comunicação entre dois navios, detendo a presença de um terceiro navio. Percebeu assim que o equipamento poderia ser usado para detetar objetos.


(Imagem retirada da internet)

O primeiro radar foi construído em 1904 por Christian Hülsmeyer, mas não se conseguiu uma aplicação prática do mesmo. Os estudos de Hertz foram retomados por Marconi em 1922.

Em 1939 foi construído o primeiro radar por uma equipa liderada por Robert Watson Watt que melhorou a tecnologia utilizando o sistema de telemetria fixa e rotatória. Este aparelho foi crucial durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido os britânicos que o exploraram na defesa do território.

Um radar é constituído por um emissor, um modulador e um recetor. Existem sobretudo três tipos de radar que funcionam através de formas diferentes: modulação por impulsos; onda contínua; e ainda de frequência modelada ou deslizante. Atualmente o seu uso compreende várias áreas e é extremamente diversificado: controlo de tráfego aéreo e marítimo, exército, astronomia, sistemas de defesa antimíssil, monitorização meteorológica, controlo de tráfego automóvel, entre outros.


MJS

2022/12/01

Invenções que mudaram o mundo: a pólvora

Imagem retirada da Internet


A pólvora é uma mistura explosiva de vários componentes químicos. Devido a essa propriedade foi amplamente utilizada em armas de fogo, em atividades de desobstrução de estradas e mineração.

A referência mais antiga que se conhece relativamente à pólvora data do século IX a. C., na China. Era chamada de pólvora negra, uma mistura de enxofre, carvão vegetal e nitrato de potássio. Só foi usada para fins bélicos no século X d. C. aplicada a flechas, bombas, projéteis, canhões e lanças.


Esta descoberta expandiu-se rapidamente a outras zonas através dos comerciantes chineses, nomeadamente à Índia e ao Médio Oriente, cerca de 1240-1280.

Foram os árabes que introduziram a pólvora na Europa, havendo relatos escritos por Roger Bacon no século XIII. Atribui-se ao monge alemão Berthold Schwarz a “redescoberta” da sua utilização como explosivo no século XIV.

O fabrico desta substância na Europa desenvolveu-se na tentativa de melhorar a segurança do seu manuseamento. Na época renascentista formaram-se duas “escolas” relativamente ao uso pirotécnico: a escola de Nuremberga, na Alemanha onde se publicou a obra Büchsenmeysterei (1531); e a escola italiana, onde Vannoccio Biringuccio escreveu tudo o que sabia sobre esta matéria na obra De la pirotechnia (1540).

No século XVII os fogos de artifício eram utilizados em larga escala. O seu fabrico tornou-se uma ciência, tanto mais que, em França, Lavoisier foi encarregue de investigar a melhor forma de refinamento e fabrico da pólvora. Em 1788 esta produção constituía uma verdadeira indústria.

Na Grã-Bretanha o fabrico desta substância começou cerca do século XIV. No século XVII, a guerra civil inglesa fez com que esta industria se expandisse.


Imagem retirada da Internet


No início do século XIX, os fabricantes conseguiram reduzir a área dos grãos de pólvora, aumentando a sua densidade. Cerca de 1884, Vieille descobre a pólvora sem fumo que tinha menos resíduos e maior capacidade balística. Esta descoberta mudou totalmente a utilização de armas portáteis e de canhões.

Atualmente a pólvora é classificada em três tipos, de acordo com a sua composição e textura: as pólvoras físicas incluem no seu fabrico substâncias que não têm características explosivas (carbono, enxofre, nitrato de potássio). As pólvoras químicas têm de incluir uma substância que tenha elementos redutores e oxidantes. As pólvoras mistas possuem substâncias que alteram as suas propriedades.

 

  MJS

2022/11/28

Exposição Virtual: Cidades da Europa - Ontem e Hoje

 

A Europa é o segundo menor continente em superfície do mundo, constituída por cerca de 50 países, sendo a Rússia o maior estado e o Vaticano o menor estado. A população europeia rondava os 740 milhões em 2015. As suas fronteiras estão definidas: a leste, com a Ásia; a Norte, o Oceano Glacial Ártico; a oeste o oceano Atlântico; a sul, o mar Mediterrâneo e o mar Negro.

Várias são as cidades que constituem a Europa Ocidental e, nesta exposição, destacaremos apenas seis: Paris, Lausanne, Amesterdão; Atenas; Bruges; e Roma. Partindo de uma série de diapositivos utilizados em contexto das práticas pedagógicas de Geografia, a exposição compara as imagens captadas no início do século XX (cerca de 1920/29) com as imagens atuais das referidas cidades.

Paris, capital de França tem atualmente cerca de dois milhões de habitantes e integra uma área de 105 quilómetros quadrados, atravessada pelo Sena ao longo de 13 quilómetros sobre o qual se erguem 37 pontes. É conhecida pela sua gastronomia, história e monumentos, tais comoa Catedral de Notre-Dame, os Champs-Elysées, o Louvre, a Torre Eiffel, entre muitos outros. A imagem escolhida para representar esta cidade foi o Arco do Triunfo.

Lausanne é a quarta maior cidade da Suíça, localizada no cantão de Vaud, junto ao Lago Léman. É considerada a Capital Olímpica, uma vez que aqui se situam a sede do Comité Olímpico Internacional, o Museu Olímpico e várias federações e organismos desportivos. O monumento por excelência desta cidade é a catedral, o mais importante exemplo de arquitetura gótica na Suíça. A imagem que a representa é uma vista panorâmica junto ao rio.

Amesterdão é a capital dos Países Baixos e a cidade mais populosa, embora a sede do governo se situe em Haia. É um dos principais centros financeiros e culturais da Europa, onde se destacam os canais a linha de defesa, a bolsa mais antiga do mundo, para além dos inúmeros museus. A porta Guillaume e os canais foram a imagem escolhida.

Atenas é a capital da Grécia e berço da civilização Ocidental e da democracia, onde se localiza atualmente o maior porto de passageiros da Europa. A herança clássica está patente por toda a cidade, desde a Acrópole ao Mosteiro de Daphne, passando por variados museus. A imagem escolhida foi a de um mercado tradicional, evitando o já conhecido Pártenon.

Bruges é uma cidade da Flandres Ocidental, localizada na Bélgica, conhecida como a “Veneza do Norte” pelos vários canais que a atravessam. Em 2000, o seu centro histórico foi considerado Património da Humanidade pela UNESCO. É a cidade mais visitada da Bélgica com cerca de 3 milhões de turistas por ano. O campanário e a praça central constituem alguns dos mais importantes locais. A imagem escolhida foi a de habitações tradicionais junto à zona de canais.

Roma é a capital de Itália e a terceira maior cidade da União Europeia. Atravessada pelo rio Tibre, esta cidade inclui igualmente a cidade do Vaticano., o centro do catolicismo. Considerada a “Cidade Eterna”, é o berço da civilização e da Igreja Católica. Estando repleta de construções milenares, a imagem escolhida foi a do Fórum e do Templo de Vespasiano.


Diapositivo

ME/401857/1559

Escola Secundária Gil Vicente

O diapositivo era destinado a visualização coletiva nas aulas de História e de Francês. É constituído por duas finas placas de vidro transparente, unidas por papel adesivo preto, estando numa delas gravada a imagem do Arco do Triunfo, em Paris. A fotografia mostra-nos uma perspetiva do Arco do Triunfo, a rua, com carros puxados a cavalo, transeuntes e bicicletas.

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Diapositivo

ME/401857/1517

Escola Secundária Gil Vicente

O diapositivo era destinado a visualização coletiva nas aulas de História e de Francês. É constituído por duas finas placas de vidro transparente, unidas por papel adesivo preto, estando numa delas gravada uma imagem de Lausanne, na Suíça. Avistam-se telhados de prédios e, ao longe, o lago.

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Diapositivo

ME/402436/1831

Escola Secundária de Passos Manuel

Diapositivo utilizado como material didático nas aulas de Geografia ou História. Trata-se de uma imagem da Porta Guillaume, em Amesterdão. É possível ver alguns barcos que se aproximam do cais. Pertence a uma coleção que se encontra na Caixa I - Secção 1 - Nº. 5491.

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Diapositivo

ME/402436/1991

Escola Secundária de Passos Manuel

Diapositivo utilizado como material didático nas aulas de Geografia ou História. Trata-se de uma imagem de um mercado em Atenas, Grécia. O diapositivo pertence a uma coleção que se encontra na Caixa III - Secção 1, N.º 7130.

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Diapositivo

ME/402436/2021

Escola Secundária de Passos Manuel

Diapositivo utilizado como material didático nas aulas de História e Geografia. Trata-se de uma imagem de habitações próprias para o transporte fluvial em Bruges, na Bélgica. O diapositivo pertence a uma coleção que se encontra na Caixa III - Secção 2, N.º 28.

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Diapositivo

ME/402436/2119

Escola Secundária de Passos Manuel

Diapositivo utilizado como material didático nas aulas de Geografia ou História. Trata-se de uma imagem de Roma, onde se pode observar o fórum e as ruínas do templo de Vespasiano. O diapositivo pertence a uma coleção que se encontra na Caixa V - Secção 1, N.º 1366.

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MJS


2022/11/24

Invenções que mudaram o mundo: o plástico

 

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O plástico é um material que se obtém através da alteração química de substâncias naturais orgânicas ou inorgânicas. Tem uma constituição macromolecular, grande maleabilidade e é facilmente transformado através do calor e da pressão. A matéria prima principal para o seu fabrico é o petróleo e outros compostos.

A palavra plástico vem do grego plastikós que significa mudança de forma física ou facilidade de moldagem.

Em 1839, Charles Goodyear desenvolveu o sistema de vulcanização que conferia maior resistência à borracha através da adição de enxofre.

Em 1846, Christian Schönbein criou a trinitrocelulose através da junção de ácido sulfúrico e ácido nítrico ao algodão. No entanto, era uma mistura altamente explosiva.

Em 1862 Alexander Parkes obteve um material designado por xilenite ou parkesite. Era uma nitrocelulose que se tornava elástica através do uso de óleo de cânfora. Esta descoberta foi aproveitada por John W. Hyatt que a utilizou para o fabrico do celuloide em 1869.

Cerca de 1910 Leo Hendrik Baekeland criou o primeiro material completamente sintético a partir de fenol e formaldeído (baquelite). A partir de então a indústria dos plásticos desenvolveu-se enormemente.

Após a Primeira Guerra Mundial obtiveram-se os primeiros materiais termoplásticos, o polietileno, a poliamida, o poliuretano, o silicone e a resina epóxi.

Nos anos 50 ficam bastante populares os laminados, conhecidos como Formica. A resina de melamina começou a ser aplicada ao fabrico de eletrodomésticos. Também a indústria do vestuário adotou esta nova tendência do plástico em materiais como o poliéster, o nylon ou a lycra.

A partir dos anos 70/80 a música, a fotografia e o vídeo fizeram um excelente uso do plástico. Os brinquedos também sofreram alterações no seu modo de fabrico. Na década de 90, o plástico passou igualmente a ser um componente importante nos transportes devido à sua leveza e à redução de consumo de combustíveis. Não podemos igualmente esquecer as embalagens de produtos comestíveis, disponíveis em supermercados para conservar a frescura desses alimentos.

No entanto, uma indústria dependente do petróleo e outros produtos químicos acarreta várias consequências negativas para o ambiente, pelo que as empresas se viram agora para a produção de plástico reciclado.

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Os plásticos podem ser divididos em dois grupos de acordo com as características de fusão: termoplásticos e termofixos ou termoestáveis. Os termoplásticos tornam-se moldáveis através da elevação da temperatura e endurecem através do arrefecimento. É o caso das poliamidas, dos policarbonatos, dos poliésteres, do polietileno, do polipropileno, do poliestireno e dos poliuretanos. Os termoestáveis são moldados a altas temperaturas e depois de endurecidos conservam esta característica: resinas, aminoplastos, silicone e poliésteres.


MJS