2021/11/04

Exposição Virtual "2021 - Ano Internacional das Frutas e Legumes"

2021 foi declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional das Frutas e Legumes, numa tentativa de consciencializar o mundo para a importância destes alimentos na nutrição e saúde mundiais. O objetivo das Nações Unidas é precisamente promover um estilo de vida mais equilibrado e saudável, reduzindo perdas e desperdícios, promovendo o consumo, armazenamento, transporte, comércio e processamento sustentáveis. Neste sentido, é essencial integrar os pequenos agricultores num processo global, fortalecendo a capacidade de todos os países em adotar tecnologias inovadoras, preservando o ambiente. As frutas e legumes desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças crónicas como o cancro, a diabetes, as doenças cardiovasculares, a obesidade e ainda as deficiências de micronutrientes. Prevêem-se quatro linhas de ação: a consciencialização; a criação e disseminação de conhecimentos; ações políticas e desenvolvimento da capacidade e educação. O Património Museológico da Educação associa-se a esta efeméride com uma exposição de imagens parietais de frutas e legumes que se destacam pela sua beleza, realismo e pormenor. Em destaque temos a cereja, o morango, o ananás, a maçã, a batata, a cenoura e a ervilha. 


Imagem parietal de espécie vegetal/Cereja e morango

ME/401470/134

Escola Secundária com 3.º Ciclo Dr. Joaquim de Carvalho

O quadro parietal era utilizado para exemplificação nas aulas de Ciências Naturais. É constituído por um retângulo de papel colado sobre tela e impresso a cores em que se veem treze ilustrações, sobre fundo negro, subordinadas ao título: A - cerejeira; B - Morangueiro. As ilustrações estão legendadas em rodapé, em dois quadros. Estão representadas na horizontal e na parte superior a cerejeira e na parte inferior o morangueiro, com os processos de crescimento e reprodução, fruto e flor. As cores predominantes são os verdes, brancos e vermelhos. 


Imagem parietal de espécie vegetal/Ananás

ME/401857/180

Escola Secundária de Gil Vicente

O quadro representa a planta do ananás, em oito ilustrações. À esquerda do quadro, na parte superior, a flor (2); por baixo, apresenta-se um corte longitudinal da flor (3); no canto inferior esquerdo, está um corte longitudinal do grão (7); ao centro, em cima, a inflorescência do ananás (1); na parte central inferior, o fruto (8); à direita, no cimo, corte longitudinal da corola (4); ao centro, sementes (8); por baixo, um corte transversal do fruto (6). O quadro tem, no canto superior esquerdo, a indicação de classificação II (Abteilung) e no canto superior direito a indicação (Taffel) - número 7. 


Imagem parietal de espécie vegetal/Macieira

ME/400129/193

Escola Secundária D. Sancho II

Quadro parietal com a representação da macieira, utilizado em contexto de práticas pedagógicas nas aulas de Biologia. São apresentadas imagens naturalistas e em corte, sob um fundo negro, sem título ou legenda. A macieira é uma árvore da família Rosaceae. Podemos observar imagens da macieira em flor, do seu fruto, a maçã, em corte e ainda alguns animais associados, como a lagarta e a borboleta.


Imagem parietal de espécie vegetal/Batata

ME/402436/838

Escola Secundária de Passos Manuel

Quadro parietal muito usado nas aulas de Ciências Naturais, representando batatas de vários formatos e também em corte, atacadas pelas doenças. Desenho de grande pormenor e em corte, numerados e com legendas em finlandês.


Imagem parietal de espécie vegeta/Cenoura

ME/402436/304

Escola Secundária de Passos Manuel

Quadro parietal com representação de cenoura, a cores, com pormenores bastantes ampliados e legenda explicativa em Francês.


Imagem parietal de espécie vegeta/Ervilheira

ME/400970/92

Escola Secundária Dr. Mário Sacramento

Quadro parietal com a representação da ervilheira, utilizado em contexto de práticas pedagógicas nas aulas de Biologia. Sobre um fundo negro e sem legendas, observa-se: à esquerda, uma planta completa, com raiz, caule, folhas, flores e frutos; à direita, em cima, surge um corte de uma flor completa; mais abaixo, está representado um esquema dos órgãos reprodutores. No plano inferior, ao centro, observa-se um esquema da flor vista de frente, enquanto à direita, surge a representação de uma vagem aberta (fruto) com dez ervilhas (sementes).


MJS

2021/11/01

Biblioteca do Museu Nacional de Etnologia e do Museu de Arte Popular

 

O Museu Nacional de Etnologia foi criado em 1965 e localiza-se em Lisboa, na zona do Restelo. Possui dois núcleos distintos: por um lado, as coleções que foram reunidas pela equipa responsável e que introduziu a antropologia moderna em Portugal; por outro lado, o Museu de Arte Popular.

O Museu de Etnologia inclui cerca de 42.000 peças representativas de 80 países em 5 continentes. Na base destas coleções está o trabalho de recolha e investigação de Jorge Dias que dirige o Centro de Estudos de Etnologia desde 1947 e da sua equipa. Um dos locais mais explorados, a partir de 1957, situa-se ao norte de Moçambique, mais concretamente o povo Maconde.

Após a exposição sobre este trabalho, em 1957, é criado o Museu, em 1965, na tentativa de representar as culturas dos povos do mundo e do “mundo português” (equipamentos agrícolas, tecnologia têxtil, sistemas de atrelagem, entre outros).

O edifício onde atualmente se encontra a Museu, foi inaugurado em 1976, desenhado pelo arquiteto António Saragga Seabra. Em 2000 foi ampliado e passou a incluir as Galerias da Vida Rural e, em 2006, as Galerias da Amazónia.

O Museu privilegia as exposições temporárias, uma vez que ao longo do tempo as coleções têm aumentado devido a doações e investigações. Foi também constituído um fundo documental com recurso à fotografia, ao filme e a o vídeo.

O Museu de Arte Popular foi inaugurado em 1948, através da reformulação do antigo pavilhão “Secção da Vida Popular”, criado na Exposição do Mundo Português em 1940. O projeto foi da autoria de António Reis Camelo e João Simões.

A sua designação inicial foi “Museu do Povo” e as novas instalações estiveram a cargo de Jorge Segurado, Francisco Martins e Tomás de Mello, entre outros. Tem um acervo de cerca de 11.600 peças reunidas, na sua grande maioria, durante as exposições do Estado Novo.

Na sequência da transferência do acervo do Museu de Arte Popular para o Museu Nacional de Etnologia em 2007, optou-se pela reunião dos dois museus numa única unidade, em 2012: Museu Nacional de Etnologia/ Museu de Arte Popular.

A Biblioteca tem um acervo especializado nas áreas de antropologia, etnologia e museologia etnológica, possuindo mais de 24.000 títulos. Destaca-se a seleção de registos fílmicos e sonoros no Arquivo de Som e Imagem que inclui o trabalho de recolha de música tradicional portuguesa de Michel Giacometti.

Assim, destaca-se a Biblioteca do Centro de Estudos de Etnologia e o Fundo Bibliográfico do Museu de Arte Popular.

 

MJS