2022/03/03

Exposição Virtual - "3 de março - Dia Mundial da Vida Selvagem"

O Dia Mundial da Vida Selvagem celebra-se a 3 de março e foi criado em 2013 pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de celebrar a fauna e a flora e alertar para o perigo do tráfico de animais, bem como das espécies ameaçadas de extinção. As celebrações para 2022 serão online e pretendem aproximar as várias organizações internacionais, bem como a sociedade civil. O tema será “Recuperação de espécies-chave para a restauração do ecossistema” e pretende alertar para a quantidade de espécies que se encontram em risco extremo de extinção e para todos os esforços de conservação que devem ser adotados para reverter esta situação. De acordo com as estatísticas, mais de 8.400 espécies vegetais e animais encontram-se severamente ameaçadas e mais de 30.000 estão numa situação vulnerável. A degradação dos habitats e dos ecossistemas, bem como a perda de espécies ameaçam a humanidade cujos recursos se baseiam na biodiversidade para satisfazer as necessidades alimentares, medicamentos, combustíveis, entre outros. Há que implementar novas soluções, adotar melhores práticas e tentar atingir uma sociedade sustentável. Nesta exposição, apresentamos várias imagens parietais de animais selvagens que se encontram em vias de extinção. São imagens de enorme beleza e realismo, utilizadas em contexto de práticas pedagógicas de Ciências da Natureza para estudo e observação.


Imagem parietal de espécie animal/Águia

ME/401857/939/1

Escola Secundária de Gil Vicente

O quadro servia de apoio para exemplificações nas aulas de Ciências Naturais. Apresenta uma esquadria de tela branca a toda a volta e uma cercadura retilínea de cor negra. Representa uma paisagem de montanha. À esquerda, encontra-se uma escarpa rochosa onde se equilibram dois cervídeos (mãe e cria). Na base da escarpa, há uma floresta de coníferas. Ao fundo, no horizonte, avistam-se montanhas cobertas de neve. Em primeiro plano, ocupando o centro e a parte superior do quadro, está representado um uráteo (espécie de águia) em voo e em posição de ataque, com olhar penetrante e bico aberto. As garras estão abertas, prontas a agarrar a presa. Tenta caçar a pequena cria que está a ser protegida pela mãe, contra a escarpa abrupta. O animal é de grande porte, tem uma grande envergadura. Os tons predominantes são claros: verdes, azulados, beges, branco. Destaca-se a plumagem do Uráteo que é de cor escura, exceto nas zonas do pescoço, ventre e patas. Uráteo (Águia) Classificação científica: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Aves Ordem: Falconiformes Família: Accipitridae.


 

Imagem parietal de espécie animal/Macaco

ME/401857/911

Escola Secundária de Gil Vicente

O quadro servia de apoio para exemplificações nas aulas de Ciências Naturais. Apresenta uma esquadria de tela branca a toda a volta. Representa uma jaula num espaço de jardim zoológico. Em primeiro plano estão três espécimes destacando-se à esquerda o mandril, em plano médio, mais afastados, estão três macacos de várias famílias tendo como poleiro troncos de árvores. Na pelagem predomina os tons amarelados, castanhos e avermelhados. O mandril tem a pelagem verde-oliva face e nádegas multicoloridas. Não existe número de inventário anterior.


Imagem parietal de espécie animal/Lobo

ME/400257/146

Escola Secundária Infanta D. Maria

O quadro servia de apoio para exemplificações nas aulas de Ciências Naturais. Trata-se de uma representação de pendor naturalista, em que os animais e os seus habitats são representados com muito pormenor. Podemos observar uma paisagem gelada e, em primeiro plano, um lobo a correr. Ao fundo, vislumbra-se uma alcateia perseguindo um trenó puxado por cavalos.


Imagem parietal de espécie animal/Tartaruga

ME/401857/1334

Escola Secundária de Gil Vicente

O quadro parietal era destinado a visualização coletiva nas aulas de Biologia. O quadro apresenta fundo claro e cercadura negra. Ao fundo, à direita, apresenta o nome do autor - A.W. que não foi por nós identificado. Representa, de forma naturalista, quatro tartarugas numa praia tropical com palmeiras. Em primeiro plano, ocupando quase todo o quadro, está uma tartaruga em tons de amarelo e castanho, a dirigir-se para dentro de água. Ao fundo, vêem-se três tartarugas a nadar e a dirigirem-se para a margem. Também se vêm algumas palmeiras. Os tons predominantes são os amarelos, os castanhos e os azuis. No canto inferior direito tem a seguinte informação:25 e no canto inferior esquerdo tem a seguinte informação:12271,5.


Imagem parietal de espécie animal/Tigre

ME/400257/143

Escola Secundária Infanta D. Maria

O quadro servia de apoio para exemplificações nas aulas de Ciências Naturais. Trata-se de uma representação de pendor naturalista, em que os animais e os seus habitats são representados com muito pormenor. Podemos observar um fundo de floresta asiática, de onde salta um tigre.

MJS

2022/02/28

Mulheres na ciência: Wang Zhenyi (1768-1797)

 

Wang Zhenyi (1768 - 1797) nasceu na China e foi cientista, astrónoma, matemática e poetisa. Nesta época, dominada pela dinastia Qing, vivia-se um período feudal em que a educação era um apanágio dos mais ricos e vedada às mulheres. A família de Wang possuía vantajosas condições financeiras e ela cresceu rodeada de estudiosos, como o seu avô, Wang Zhefu, o seu primeiro professor de astronomia.

As contribuições de Zhenyi para a ciência foram inúmeras: percebeu que a terra era redonda através da construção de um modelo com espelhos, lâmpadas e um globo.

Na obra Disputa da procissão dos equinócios, demonstra o funcionamento dos equinócios e a forma de calcular os movimentos deste fenómeno. Dedicou-se igualmente ao estudo de eclipses solares e lunares e aos movimentos de rotação dos vários planetas, compilando este conhecimento nas obras Disputa de Longitude e Estrelas e A Explicação de um Eclipse Lunar.

Destacou-se igualmente na matemática ao nível da trigonometria e do Teorema de Pitágoras, tendo escritos sobre esse tema: A Explicação do Teorema de Pitágoras e a Trigonometria.

Dedicou-se igualmente à poesia revelando conhecimento dos autores clássicos, exaltando as virtudes das mulheres sofredoras de inúmeras injustiças, nomeadamente a falta de oportunidade de acesso à educação.

Wang Zhenyi morreu com vinte e nove anos e ofereceu as suas obras e manuscritos a uma amiga, Kuai (1763-1827), que depois as deixou ao seu sobrinho, Qian Yiji (1783-1850). Este último compilou os estudos de Zhenyi na obra Princípios Simples de Cálculo.


Modelo para estuda da trigonometria

ME/400956/340

ME/Escola Secundária Augusto Gomes

Modelo didático para estudos de trigonometria no âmbito das Artes Visuais. Trata-se de um modelo constituído por dois sólidos suspensos, com a representação dos ângulos na base.

 

Aparelho para simular o movimento orbital do Sol, Terra e Lua

ME/400427/53

Escola Secundária de Santa Maria Maior

Aparelho didático utilizado para demonstrar os movimentos de translação e rotação da Terra. Apresenta um braço horizontal metálico, com globo terrestre na extremidade, que assenta sobre uma caixa de madeira com manivela para acionar o mecanismo. Na parte superior da caixa de madeira, encontra-se a indicação das estações e meses do ano, pontos cardeais, e signos e uma bússola magnética no canto inferior direito. A sustentar o braço horizontal encontra-se um eixo vertical com suporte para colocação de uma vela e unido a este, um disco de metal polido cuja função consiste em refletir a luz da vela, simulando desta forma o Sol. O braço que suporta o globo apresenta uma engrenagem que ao ser rodado simula o movimento de rotação e translação da Terra. Esta conjugação de movimentos permite estudar fenómenos como as fases da Lua e os eclipses. 

 

MJS