2023/10/02

O Espaço Europeu da Educação - o que é?

 

(Imagem retirada do site EEE)

O Espaço Europeu da Educação ou European Education Area é uma iniciativa que pretende ajudar os estados-membros da União Europeia a criar sistemas de educação e formação mais resilientes e inclusivos. O lema é “eliminar os obstáculos à aprendizagem e melhorar o acesso a uma educação para todos”.

A ideia de criar este Espaço foi apoiada pelos líderes europeus na Cimeira Social de Gotemburgo, na Suécia, em 2017. As primeiras medidas foram adotadas em 2018 e 2019.

Sendo a educação a base da realização pessoal, da empregabilidade e de uma cidadania ativa e responsável, torna-se vital para as sociedades europeias garantir o acesso à educação e formação ao longo da vida.

O Espaço Europeu da Educação articula-se com a Agenda de Competências para a Europa e com o Espaço Europeu da Investigação. Os domínios prioritários são:

- A melhoria da qualidade e da equidade na educação e na formação;

- Os professores, formadores e dirigentes escolares;

- A educação digital;

- A educação tecnológica;

- O Espaço Europeu da Educação no mundo.

A cooperação entre os diversos estados permitiu alcançar alguns progressos:

- quase 95 % das crianças frequentam a educação pré-escolar a partir dos 4 anos de idade;

- mais de 40 % dos jovens adultos têm uma formação superior

- quase 90 % dos jovens que abandonam o sistema escolar concluem o ensino secundário ou estão inscritos em ações de formação

- 80 % dos recém-diplomados do Erasmus+ encontram emprego em menos de três meses após a conclusão dos seus estudos

Estes resultados representam progressos significativos, mas são ainda necessários mais esforços, em especial no que diz respeito à percentagem de jovens de 15 anos com competências insuficientes na leitura e nas áreas da matemática e das ciências e à participação de adultos na aprendizagem

Em setembro de 2020, a Comissão apresentou ações concretas no que respeita ao espaço Europeu da Educação, através da criação de um Quadro Estratégico para 2021 – 2030. O objetivo é apoiar os estados-membros nas reformas do ensino, da investigação, da política social, do empego e da juventude bem como identificar metas e indicadores para orientar os trabalhos e acompanhar os progressos.

 Fonte: https://education.ec.europa.eu/pt-pt


MJS

 

2023/09/28

Exposição Virtual: "Brasões no Museu Virtual da Educação"

 

O brasão é um conjunto de emblemas e signos distintivos de uma família nobre ou de uma coletividade. O desenho de um brasão é, geralmente, colocado num escudo de armas e também em bandeiras, vestuário ou até em elementos arquitetónicos e mobiliário.

A heráldica é uma ciência auxiliar da História que descreve e interpreta as representações de símbolos e cores inscritos em escudos de armas, para identificar indivíduos, famílias ou clãs. A partir da Idade Média o escudo de armas foi-se generalizando e as regras para a sua utilização foram sendo definidas. Durante o século XIX perdeu importância e passou a aplicar-se a municípios, corporações e outras entidades coletivas, mas já com uma função de emblema.

Os brasões podem ser simples (representam uma entidade) ou compostos (representam mais do que uma entidade) e podem representar um monarca, um estado, um cargo, uma família, uma entidade coletiva, entre outros.

O elemento obrigatório de um brasão é o escudo, que contém o seu desenho fundamental. Outros elementos exteriores podem ser o grito de guerra ou grito de armas, as insígnias, os troféus, as condecorações, o lema, entre muitos outros. O seu formato também pode variar: ogival, quadrado, oval, etc.

Nesta exposição, composta por vários brasões produzidos na Escola Secundária da Batalha, podemos observar as diversas características descritas: o escudo, o desenho, os elementos exteriores e o formato diverso.


Brasão

ME/160301/3

Escola Secundária da Batalha

Brasão em alto-relevo, composto por escudo de forma clássica, com cruz florenciada ao centro. O escudo é encimado por coroa e está assente num painel retangular.


Brasão

ME/160301/39

Escola Secundária da Batalha

Brasão das armas de Portugal, composto por medalhão circular onde se destaca um escudo com cinco escudetes em cruz, cada um carregado com cinco besantes organizados em aspa. Na bordadura do escudo, surgem os sete castelos. O escudo é encimado por um elmo, visto de frente, que é ladeado por elementos vegetalistas.


Brasão

ME/160301/4

Escola Secundária da Batalha

Brasão das armas de Portugal, composto por cinco escudetes em cruz, cada um carregado com cinco besantes organizados em aspa. Na bordadura, surgem os sete castelos.


Brasão

ME/160301/59

Escola Secundária da Batalha

Brasão das armas de Portugal, composto por medalhão de formas contracurvadas onde se destaca um escudo com cinco escudetes em cruz, cada um carregado com cinco besantes organizados em aspa. Na bordadura do escudo, surgem os sete castelos. A moldura do escudo apresenta formas contracurvadas, semelhantes a uma concha, que são rematadas, em cima e em baixo, por elementos ornamentais (pequenas esferas e elementos vegetais estilizados).


Brasão

ME/160301/8

Escola Secundária da Batalha

Brasão de armas composto por escudo esquartelado (dividido em quatro áreas), sendo que no cantão superior esquerdo e inferior direito se repetem as seguintes figuras: três leões (símbolo do brasão de armas de Inglaterra) em "passante", ou seja, a caminharem, com a pata direita levantada e todas as demais no chão. No cantão inferior esquerdo, destaca-se uma lira (símbolo do brasão de armas da Irlanda) e no cantão superior direito surge um leão em "rampante", isto é, em pé, ereto e visto de perfil, com as patas dianteiras levantadas.


Brasão

ME/160301/9

Escola Secundária da Batalha

Brasão de armas cujo escudo é ocupado por uma cruz com nervuras escavadas, símbolo usado pela Ordem dos Templários.


MJS




2023/09/25

Educação e Monarquia: D. Manuel II (1889 – 1932)

 

D. Manuel II (1889 - 1932), “o Desventuroso”, era o filho segundo de D. Carlos e de D. Amélia. Casou em 1913 com D. Vitória Augusta de Hohenzollern-Sigmaringen, não tendo deixado descendência.

Após a morte de D. Carlos e de D. Luís, reuniu-se o Conselho de Estado, que afastou Costa Cabral, revogou alguns decretos da ditadura franquista e libertou os presos políticos. D. Manuel iniciou uma viagem pelo país sendo bem-recebido pela população. No entanto, a propaganda republicana não deixou de grassar por todo o reino.


(Imagem retirada da Internet)

Duas grandes questões marcaram este reinado. Em primeiro lugar, a questão Hinton: um industrial inglês, residente na Madeira, que solicitou uma indemnização ao estado português devido à revogação do monopólio do açúcar. A intervenção de Inglaterra, obrigou ao pagamento da importância solicitada. Por outro lado, a questão do Crédito Predial, ou seja, o desfalque na instituição efetuado por figuras de destaque do regime.

Em 1910 realizaram-se eleições e o Partido Republicano duplicou o número de deputados na Assembleia. A 5 de outubro de 1910 deu-se o triunfo do republicanismo em Portugal. D. Manuel deixou o país e exilou-se em Inglaterra.

D. Manuel estudou línguas, história e música, interessando-se sobretudo por livros. Em 1929 publicou o primeiro volume da obra Livros Antigos Portugueses 1489-1600, da Bibliotheca de Sua Magestade Fidelíssima Descriptos por S. M. El-Rey D. Manuel em Três volumes. Em 1932 saiu o segundo volume e o terceiro foi publicado postumamente sobre a orientação da sua bibliotecária, Miss Margery Withers.

Não há referências importantes no que respeita ao problema educativo, dada a situação de instabilidade e de revolução vividas no país.

 

 MJS

 

2023/09/21

Educação e Monarquia: D. Carlos I (1863 – 1908)

 

D. Carlos I (1863 - 1908), “o Martirizado”, era o filho de D. Luís e de D. Maria Pia de Saboia. Em 1886 casou com D. Amélia de Orleães.

Subiu ao trono em 1889 e o seu reinado ficou marcado pelo crescente descrédito da monarquia e pela implantação do republicanismo em Portugal. Um dos eventos que mais abalou a monarquia portuguesa foi o ultimato inglês. Portugal foi obrigado a abandonar os territórios africanos que pretendia e a diplomacia portuguesa foi humilhada. Os sentimentos antibritânicos foram comuns a todos os quadrantes sociais.

Os republicanos aproveitaram este momento e revoltaram-se, no Porto a 31 de janeiro de 1891, proclamando a República. A revolta fracassou, mas o número de representantes republicanos na assembleia aumentava de ano para ano.


(Imagem retirada da Internet)

Em 1906, devido a este clima de instabilidade politica, D. Carlos chamou João Franco para formar governo. De imediato a Assembleia foi encerrada e iniciou-se um período de ditadura e de repressão política. Os protestos não se fizeram esperar e em 1908 uma nova tentativa de golpe de estado foi dominada, tendo sido feitos muitos prisioneiros. D. Carlos promulgou um decreto no qual se estabelecia a deportação para os conspiradores.

A 1 de fevereiro de 1908, a família real desembarcava em Lisboa, no Terreiro do Paço, vinda de Vila Viçosa. Foi então que ocorreu o regicídio, em que morreram D. Carlos e D. Luís Filipe, príncipe herdeiro.

D. Carlos foi um monarca apreciador das novas tecnologias europeias, como por exemplo a luz elétrica. Mandou instalar esta “novidade” no Palácio das Necessidades e planeou estender a eletrificação a todas as ruas de Lisboa. Estas medidas foram consideradas extravagantes e desnecessárias.

Dedicou-se à fotografia e à pintura, sendo um apaixonado por ornitologia e oceanografia. Neste contexto, fundou o Aquário Vasco da Gama, que pretendia ser um museu oceanográfico.

Ao nível educativo, em 1890 fundou-se o Grémio Artístico. A este juntou-se em 1899 a Sociedade Promotora e passaram a designar-se de Sociedade Nacional de Belas Artes em 1901.

Em 1891, com João Franco, ficaram em funcionamento 2 escolas industriais completas, 5 incompletas e 12 elementares. O ensino industrial foi dividido em 2 ramos: arte industrial e ciência industrial.

O ensino comercial foi reduzido a 3 anos e a 2 graus: guarda –livros e negociantes, por um lado, e empregados de contabilidade, financeiros e grandes negociantes, por outro.

Em 1895 implantou-se a Reforma de Jaime Moniz. Em 1897, com António José da Cunha, as escolas industriais deviam continuar a ministrar o ensino de Desenho e os conhecimentos teóricos necessários a operadores e aprendizes. Os cursos industriais femininos foram abolidos e substituídos por Lavores Femininos. As escolas elementares de comércio dividiram-se em instrução elementar, prática geral e profissional.

A grande inovação deveu-se ao Decreto de 18 de junho de 1896, com a regulamentação administrativa e o recenseamento escolar ligados ao Regulamento Geral do Ensino Primário. A estrutura curricular passou a assentar em quatro classes: o 1.º grau com a 1.ª, 2.ª e 3.ª classes e o 2.º grau com a 4.ª classe. Em 1901 só era obrigatória a frequência do 1.º grau de ensino que incluía leitura, escrita, cálculo, doutrina cristã, agricultura, desenho, ginástica e lavores para o currículo feminino. O 2.º grau incluía aritmética, gramática, ciências naturais, história pátria e educação cívica.

O decreto de 24 de dezembro de 1901 passou a exigir o exame do 1.º grau para acesso a lugares públicos, iniciando um processo de valorização sócio profissional e educativa. Apesar disso, em 1911, 75% da população portuguesa era analfabeta.

Em 1898 criou-se um Plano de Inquérito Técnico para se averiguar a causa do fracasso no ensino técnico.


MJS



2023/09/18

As Bibliotecas e a História - Alexandria, a Biblioteca Desaparecida (Parte II)

 

«A Biblioteca tornou realidade a melhor parte do sonho de Alexandre: a sua universalidade, o seu afã de conhecimento, o seu incomum desejo de fusão. Nas prateleiras de Alexandria foram abolidas as fronteiras, e ali conviveram, por fim calmamente, as palavras dos gregos, dos judeus, dos egípcios, dos iranianos e dos indianos. Talvez esse território mental tenha sido o único espaço acolhedor para todos eles.»

(Irene Vallejo, p. 40, 2020)

 

Alexandria – fonte de conhecimento.

                      Fonte: segredosdomundo.r7.com

 

Aglutinadora e Difusora de Conhecimento

A biblioteca de Alexandria cumpria um dos mais importantes propósitos: a difusão do conhecimento. Eruditos de todo o mundo eram atraídos a Alexandria, tornando-a um centro avançado de aprendizagem, debate de ideias e conhecimento. No auge da sua popularidade, muitas mentes brilhantes do tempo convergiam a Alexandria, tornando-a um centro avançado de aprendizagem e conhecimento. Entre os frequentadores de Alexandria estavam Zenódoto de Éfeso, Euclides de Alexandria, Arquimedes, Dionísio de Trácia, Ptolomeu, Hiparco, Apolónio de Rodes, Eratóstenes de Cirene, entre outros estudiosos. Estes sábios e outros fizeram com que a biblioteca de Alexandria fosse considerada uma das maiores realizações e um dos mais importantes legados da Antiguidade, por preservar a maior parte do conhecimento do mundo antigo. Na área da Filosofia, o Centro Cultural rivalizou mesmo com a famosa Escola de Atenas. A biblioteca de Alexandria contou com mais de quatrocentos rolos de papiro, podendo, talvez, ter chegado ao meio milhão de manuscritos, conforme apontam vários historiadores do período, contendo, por exemplo, obras de grandes pensadores da Antiguidade, como Sócrates, Platão, Homero, entre outros. Esse acervo riquíssimo de papiros e manuscritos contribuiu para atrair diversos estudiosos, sendo que os trabalhos produzidos por eles continuam a ter a sua importância até aos nossos dias; o caso de obras de Astronomia, Geometria, etc.

Às obras aí guardadas era dedicado um especial cuidado na verificação do conteúdo, sendo anotados o seu número de linhas e outras informações sobre os autores. Essas obras eram compostas essencialmente por rolos de papiro, que os gregos apelidavam de “kilindros”. Para se referir uma obra composta por vários “kilindros” usava-se o termo “biblion”. O termo “theke”, designação genérica e sufixo para armário, prateleira ou arrecadação, foi, por sua vez, associado à forma de organização e arrumação dos “biblion”, daí resultando o atual termo “biblioteca”.

 

Localização e Aparência

Ao longo de várias centenas de anos, dignitários de todo o mundo eram convidados a Alexandria para estudar nas salas da Biblioteca e, deste modo, trocar informações e conhecimento com os vários estudiosos residentes. Era o local de conhecimento mais importante da antiguidade, no entanto, é muito difícil, se não mesmo impossível, identificar com precisão onde se encontrava, quais as suas características arquitetónicas, os documentos que guardava e a identidade precisa de todos os que a procuraram. Não sabemos bem como seria o seu aspeto exterior, uma vez que não existem provas que o testemunhem com clareza.

«As bibliotecas anteriores eram privadas e estavam especializadas nas matérias úteis para os seus donos. Até as que pertenciam a escolas ou grupos profissionais amplos eram apenas um instrumento ao serviço das suas necessidades particulares. A antecessora que mais se aproximou à Biblioteca de Alexandria – a biblioteca de Assurbanipal em Nínive, no norte do atual Iraque – destinava-se ao uso do rei. A Biblioteca de Alexandria, variada e completíssima, englobava livros de todos os temas, escritos em todos os cantos da geografia conhecida. As suas portas estavam abertas a todas as pessoas ávidas de saber, aos estudiosos de qualquer nacionalidade e a todo aquele que tivesse aspirações literárias aprovadas. Foi a primeira biblioteca da sua espécie e a que mais perto esteve de possuir todos os livros que existiam naquela altura.»

 (Irene Vallejo, p. 39, 2020)

 

O Ocaso de uma Vida de Esplendor


«O mundo antigo guarda diversos mistérios, e o incêndio da biblioteca de Alexandria é um deles. Localizada em Alexandria, no Egito, surgiu no século III a.C e abrigou completamente todo o conhecimento histórico e cultural da antiguidade. No entanto, esse lugar que guardava tamanho estudo e conhecimento, foi destruído por um incêndio e, com toda a certeza, muito se perdeu com essa destruição.»


Fonte: https://segredosdomundo.r7.com/biblioteca-de-alexandria/

 

No auge da sua popularidade, muitas mentes brilhantes convergiam a Alexandria, mas, com o passar do tempo, o esplendor da biblioteca começou a desvanecer. O reinado de Ptolomeu IV marca o início do declínio da dinastia, assim como da biblioteca. Outros centros de conhecimento no mundo começaram a surgir como substitutos. Perto do Mar Egeu, a biblioteca de Pérgamo era uma rival de Alexandria, tanto em cultura, como em esplendor. Facto inolvidável e seguro é que a biblioteca de Alexandria, no ano de 48 a.C., sofreu um incêndio de proporções devastadoras e muitos manuscritos importantes foram totalmente destruídos e queimados. Contudo, as causas que conduziram a uma perda tão trágica ainda hoje são alvo de discussão e análise pelos diversos estudiosos. Claro que como em todas as grandes tragédias e catástrofes, também sobre esta pendeu um manto de mitos. Por ser um assunto controverso e inexato é difícil chegar a uma conclusão única e definitiva. A solução mais aceite passa, porventura, por um agudizar e crescendo de situações várias, até o seu fim ter sido despoletado por Júlio César.

Com o fim da dinastia Ptolemaica, em 30 a.C., Alexandria tornou-se a capital de uma província romana, reclamada por César Augusto, sobrinho de Júlio César e primeiro Imperador Romano. Por volta de 200 d.C., Alexandria enfrentou uma invasão e pilhagens nunca vistas.

 

 

Testemunho e Vestígio do Passado

Os momentos mais importantes de aprendizagem e conhecimento eram parte do passado da grande cidade, para sempre. A história do que realmente levou à destruição total da biblioteca, pode ter sido perdida no tempo. Testemunhos de diferentes fontes conflituam uns com os outros, bem como a opinião dos historiadores modernos, o que faz que o assunto permaneça controverso. Atualmente, os únicos vestígios da biblioteca de Alexandria, são as ruínas remanescentes do edifício do Templo de Serápis, no qual foram guardados alguns manuscritos pertencentes à biblioteca. Os vestígios existentes apontam para fragmentos não só da biblioteca, mas também do museu e de alguns espaços circundantes ao centro intelectual da cidade. Sem dúvida, a antiga biblioteca de Alexandria foi testemunha de avanços significativos, guardando-se, até hoje, um passado repleto de vestígios e de memória.

 

«A importância e o legado da Biblioteca de Alexandria são percebidos pelo facto de que muitos a consideraram como a primeira universidade do mundo, já que o modelo é seguido até aos nossos dias. Ela também teve enorme importância ao fomentar e abrigar conhecimentos do Mundo Antigo.»

 

Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/

 

 

JMG

 

REFERÊNCIA E SUGESTÕES:


(BIBLIOGRAFIA, WEBGRAFIA e ILUSTRAÇÕES)


BARBIER, Frédéric (2018). De Alexandria às bibliotecas virtuais. São Paulo: edusp.


BATTLES, Matthew (2003). A conturbada história das bibliotecas. São Paulo: Planeta do Brasil.


CASSON, Lionel (2018). Bibliotecas no mundo antigo. São Paulo: Vestígio.


FLOWER, Derek Adie (2002). Biblioteca de Alexandria – as histórias da maior biblioteca da antiguidade. São Paulo: Nova Alexandria.


JEVENOIS, Pablo de (2009). Biblioteca de Alexandria – o enigma revelado. Lisboa: Ésquilo.


LATHAM, Martin (2023). Crónicas de um livreiro. Lisboa: Edições 70.


MANGUEL, Alberto (1999). Uma história da leitura. Lisboa: Editorial Presença.


SEGREDOS DO MUNDO (2021). Biblioteca de Alexandria – O que é, história, incêndio e a nova versão. [em linha]. [Consult. 13.04.2023]. Disponível: https://segredosdomundo.r7.com/biblioteca-de-alexandria/


VALLEJO, Irene (2020). O infinito num junco. Lisboa: Bertrand Editora.


WIKIPÉDIA (2020). Bibliotheca Alexandrina. [em linha]. [Consult. 12.04.2023]. Disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bibliotheca_Alexandrina


2023/09/14

Peça do mês de setembro/2023

 


Padrão de D. João I

Maqueta de um padrão executada em madeira. É composto por alto pedestal moldurado inferiormente por plinto, escócia e listé e superiormente por équino e ábaco sobre o qual assenta uma coluna monolítica cilíndrica munida de base toscana e capitel compósito cujas volutas e folhas de acanto são dadas pela decoração de anjos com as asas abertas; abaixo destas figuras o escudo português em balão. O conjunto é rematado por pequena pirâmide escalonada coroada por uma esfera. O padrão original foi erguido no reinado de D. João III em comemoração do encontro, no local, das tropas de D. João I e as de D. Nuno Alvares Pereira dias antes da Batalha de Aljubarrota.

Esta inventariado com o número ME/400270/662 e pertence ao espólio museológico da Escola Secundária Jácome Ratton.

2023/09/11

Recursos Bibliográficos usados na elaboração do Analítico Liceu Nuno Álvares, Castelo Branco (Parte 2)

 



Publicações do Liceus:

 

    - O Cri-cri. Castelo Branco: Liceu Nacional de Castelo Branco, 1883

    - A Infância. Castelo Branco: Liceu Nacional de Castelo Branco, 1895-1896

    - A estrela d’alva. Castelo Branco: Liceu Nacional de Castelo Branco, 1898

    - A lula. Castelo Branco: Liceu Nacional de Castelo Branco, 1904

    - O átomo. Castelo Branco: Liceu Nacional de Castelo Branco, 1909

    - O petiz. Castelo Branco: Liceu Nacional de Castelo Branco, 1910

    - A infância. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Castelo Branco, 1914-1918

    - A Mocidade. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Castelo Branco, 1915-1917

    - O casmurro. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Castelo Branco, 1915

    - O eco. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Castelo Branco, 1915

    - A aurora. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Castelo Branco, 1916-1919

    - A juventude. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Nuno Álvares, 1919

    - A Academia. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Nuno Álvares, 1926

    - Os corvos. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Nuno Álvares, 1930-1931

    - Mocidade livre. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Nuno Álvares,1931-1932

    - Brado académico. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Nuno Álvares, 1932-1933

    - Juventude académica. Castelo Branco: Liceu Nacional Central de Nuno Álvares 1934

    - O moscardo. Castelo Branco: Liceu Nacional de Nuno Álvares, 1937

    - O apeiron. Castelo Branco: Liceu Nacional de Nuno Álvares [manuscrito], 1937

    - O vento. Castelo Branco: Liceu Nacional de Nuno Álvares, 1940

 (n.º único integrado nas Comemorações Centenárias de 1940)

    - O desertar. Castelo Branco: Liceu Nacional de Nuno Álvares, 1951

    - Brado do centro. Castelo Branco: Liceu Nacional de Nuno Álvares, 1958

(órgão do Centro da M. P. do Liceu). 1958

    - O Planalto. Castelo Branco: Liceu Nacional de Nuno Álvares, 1972

 

 

Bibliografia usada na elaboração do artigo:

 

 

ANUÁRIO DO LICEU CENTRAL DE CASTELO BRANCO. Castelo Branco: Tipografia J. L. Pelejão, as. letivos 1911-12; 1912-13; 1913-14; 1914-15; 1915-16.

 

ANUÁRIO DO LICEU NACIONAL DE CASTELO BRANCO. Castelo Branco: Tipografia J. L. Pelejão, as. letivos 1907-08; 1909-10; 1910-11.

 

AZEVEDO, Cândido Mendes de (1911). O Colégio de S. Fiel - resposta ao relatório do Advogado Sr. José Ramos Preto. Madrid: Imprenta de Gabriel Lopez del Horno.

 

BABO, Alexandre (1972). Sem vento de feição. Fundão: Ed. Jornal do Fundão.

 

A BEIRA BAIXA [Jornal]. Castelo Branco: Edit. António Rodrigues Cardoso, n.º 1937-1975

 

BENTO, Carlos (1962). Bibliografia dos antigos mestres e escolares do Liceu de Castelo Branco. Castelo Branco: [s. n.]

 

BRUNO, Sampaio (1887). Os modernos publicistas portugueses. Porto: Liv. Chardron de Lello e Irmão.

 

CASIMIRO, Acácio (1930). Fastos de Companhia de Jesus restaurada em Portugal: 1892-1930. Porto: [s.n.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO DO JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE CASTELO BRANCO. Auto da Querela Públia, Proc. N.º 383, Mç 23.8, 1958

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO DISTRITAL DE CASTELO BRANCO. Fundo dos Arquivos Notariais, Mç. 23, L. 211 (fls. 17v - 19V); L. 213 (nota n.º 371)

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de actas do Concelho Disciplinar. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de actas do Concelho Escolar do Liceu. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de correspondência confidência confidencial. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de correspondência recebida. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de correspondência expedita. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de juramento e posse. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livro e maços de estatísticas. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros de matriculas e frequências. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Livros dos termos de exames. [s.d.].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. [Maço contendo a documentação sobre as Comemorações e Prémios Camoneano].

 

CASTELO BRANCO. ARQUIVO HISTÓRICO DA ESCOLA SECUNDÁRIA NUN´ÁLVARES. Pautas dos alunos. [s.d.].

 

CATROGA, Fernando (1993).  “Os caminhos polémicos da geração nova”. In: História de Portugal, vol. 5, pp. 569-581.

 

COMISSÃO CENTRAL DA ROMAGEM (1948). Livro comemorativo da romagem de saudade dos escolares do Liceu de Castelo Branco. Castelo Branco: Ed. da Comissão Central da Romagem.

 

CORREIO DA BEIRA [Semanário]. Castelo Branco: Órgão do Partido Progressista em Castelo Branco. Semanário, n.º jan.- abr. 1890.

 

DA ACÇÃO REGIONAL AO IV CONGRESSO BEIRÃO. Vila Nova de Famalicão: Tip. Minerva, 1929.

 

ESTUDOS DE CASTELO BRANCO: REVISTA DE HISTÓRIA E CULTURA. [Castelo Branco: s. n.], vol. 3 (jan. 62); vol. 3 (jun. 64); vol. 19 (jan. 66); vol. 22 (abr. 67); vol. 29 (abr. 69); vol. 36 (mar. 71).

 

DIAS, José Lopes (1946). Liceu velho… Liceu novo. Lisboa: Tipografia Papelaria Fernandes.

 

LABOR. Aveiro, Liceu vasco da Gama, n.º 75 (out. 1936); n.º 107 (mar. 1940).

 

LAGES, António Mendes (1883). O Sr. Mariano de Carvalho e o Colégio de S. Fiel. Lisboa: Tipografia da Cruz do Operário.

 

LICEUS DE PORTUGAL: BOLETIM DA ACÇÃO EDUCATIVA DO ENSINO LICEAL. Lisboa: Ministério da Educação Nacional, n.º 9, 10, 11 (jun.-dez. 1941); n.º 23 (fev. 1943); n.º 55, 56 (maio-jun. 1946).

 

LISBOA. INSTITUTO DOS ARQUIVOS NACIONAIS TORRE DO TOMBO. Fundo das Congregações, vária sobre o Colégio de S. Fiel, Residência de Castelo Branco e Confraria. [s.d.].

 

LISBOA. INSTITUTO DOS ARQUIVOS NACIONAIS TORRE DO TOMBO. Fundo do Ministério da Justiça e Negócios Eclesiásticos. [s.d.].

 

LISBOA. INSTITUTO DOS ARQUIVOS NACIONAIS TORRE DO TOMBO. Fundo do Ministério do Reino, ASE, DGIP, mç. 3644-3646; 3835-3848; 385-3853; 3853; 3854.

 

LISBOA: ARQUIVO HISTÓRICO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Relatórios Anuais dos reitores do Liceu de Castelo Branco, as. letivos 1950-51 - 1959-60.

 

LOBO, Ernesto Pinto (1995). Castelo Branco antiga (1800-1950). Castelo Branco: Ed. J. P. L.

 

LOPES, F. Pina (1958). História da imprensa académica albicastrense. Castelo Branco: Ed. J. P. L.

 

LOPES, F. Pina (1958). 42 parlamentos da monarquia pela Beira Baixa: 1834-1910. [S. l.]: Ed. Império Lda.

 

MORAIS, Francisco ; DIAS, José Lopes (1955). Estudantes da Universidade de Coimbra naturais de Castelo Branco. Vila Nova de Famalicão: Tipografia Minerva.

 

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 P. M. 

 

 

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