I – O
Plano dos Centenários
3. As
Primeiras Escolas dos Centenários
Em
1941 a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais decidiu avançar com a
construção de 200 edifícios que se distribuiriam da seguinte forma:
Região
Norte – Braga, Porto e Viana do Castelo;
Região
Centro – Aveiro, Coimbra e Leiria;
Região
Lisboa – Lisboa, Santarém e Setúbal;
Região
Sul – Beja e Faro.
Cada
uma destas regiões contaria com um total de 50 escolas:
30 de
1 sala de aula;
10 de
2 salas de aula;
6 de 3
salas de aula;
4 de 4
salas de aula.
No que
respeitava ao tipo de projetos ficou decidido que o Norte iria adotar os tipos
Rogério de Azevedo, com modificação da porta do tipo Douro. No Centro vigoraria
o tipo Beira Litoral de Rogério de Azevedo (Aveiro e Coimbra) e o tipo
Estremadura – Cantaria de Raúl Lino (Leiria).
Nos
casos em que a falta de instalações obrigasse à frequência de alunos de ambos
os sexos, determinou-se em 1939, que essa frequência fosse feita por dois
turnos, evitando a coeducação. Existiam igualmente as Escolas Duplas, edifícios
geminados, totalmente independentes.
A execução
das primeiras escolas do Plano dos Centenários foi difícil, uma vez que os
materiais escasseavam, em virtude do eclodir da Segunda Guerra Mundial.
O
balanço das 200 escolas que se pretendiam construir foi, em 1945, o seguinte:
Direção
dos Edifícios do Norte – 44 edifícios com 94 salas;
Direção
dos Edifícios do Centro – 25 edifícios com 48 salas;
Direção
dos Edifícios do Sul – 1 edifício com 2 salas;
Direção
dos Edifícios Lisboa – 0 edifícios.
Fonte: BEJA, Filomena, et al.
Muitos Anos de Escolas – Volume II –
Edifícios para o Ensino Infantil e Primário – Anos 40 – Anos 70. Lisboa,
Ministério da Educação – Departamento de Gestão de Recursos Educativos, 1996.
MJS
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